China quer construir ferrovia transoceânica no Brasil, ligando Rio de Janeiro ao Peru

Um novo projeto promete revolucionar não apenas as relações comerciais, mas também a logística entre a América do Sul e a Ásia, abrindo novas rotas e oportunidades para ambos os continentes.

Em uma iniciativa ousada e visionária, o Brasil, o Peru e a China anunciaram uma parceria estratégica para o desenvolvimento da Ferrovia Transoceânica.

A Ferrovia Transoceânica surge como uma resposta à crescente influência econômica da China na América do Sul, refletindo sua busca por unir o Atlântico ao Pacífico e criar uma nova via comercial e cultural entre os hemisférios.

Este empreendimento ambicioso, impulsionado pela iniciativa Cinturão e Rota da China, tem como objetivo fortalecer os laços econômicos entre a Ásia e a América do Sul, prevendo investimentos em infraestrutura que podem mudar radicalmente a dinâmica econômica da região.

Entretanto, não se pode ignorar os desafios logísticos e financeiros que acompanham um projeto de tal envergadura. A complexa geografia sul-americana, que inclui a vastidão da Floresta Amazônica e a grandiosidade dos Andes, representa obstáculos significativos a serem superados.

Apesar desses desafios, a experiência da China em megaprojetos de infraestrutura sugere que esses obstáculos podem ser enfrentados com sucesso.

A relação econômica entre a China e a América do Sul tem visto um crescimento substancial nos últimos anos, com o comércio bilateral ultrapassando a marca de US$ 490 bilhões.

Nesse contexto, a Ferrovia Transoceânica surge como um passo adiante nessa parceria em expansão, oferecendo uma alternativa logística que pode reduzir custos e tempos de transporte.

A construção pretende beneficiar não só os países diretamente envolvidos, mas toda a região sul-americana ao melhorar o acesso aos mercados asiáticos.

Além disso, a presença crescente de empresas chinesas no Brasil desde 2007 demonstra o interesse e o compromisso do país asiático com o desenvolvimento econômico da região.

Empresas como, por exemplo, a State Grid e a China Three Gorges têm desempenhado papéis importantes na infraestrutura energética do Brasil.

O estabelecimento do Fundo China-Brasil em 2017, com recursos de US$ 20 bilhões destinados principalmente à infraestrutura, é um exemplo tangível desse compromisso mútuo.

A Ferrovia Transoceânica simboliza não apenas um avanço na conectividade global, mas também uma visão compartilhada entre nações, capaz de superar desafios físicos e geopolíticos.

A iniciativa ainda promove o desenvolvimento sustentável, além do crescimento econômico mútuo, em uma era marcada pela cooperação e interdependência entre as nações.

A Ferrovia Transcontinental – EF-354, também conhecida como Ferrovia Transoceânica, é uma iniciativa entre Brasil e Peru para conectar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, cruzando o continente Sul-americano de Leste a Oeste. A ferrovia terá uma extensão total estimada em 4.400 km no território brasileiro.

História

A ideia de um corredor bioceânico no Brasil data da década de 1950 com a proposta da Ferrovia Transulamericana, destinada a conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. A proposta incluía a construção de um porto em Campinho, escolhido por suas condições oceânicas favoráveis. O percurso entre o litoral da Bahia e o oeste foi promovido por Vasco Azevedo Neto, destacado por seu trabalho como deputado federal, engenheiro civil e professor universitário. Outras iniciativas anteriores e alternativas incluem estudos de 1938 sobre a Estrada de Ferro Brasil-Bolívia e a ferrovia Paranaguá–Antofagasta, parte do Eixo Capricórnio da IIRSA.

Após décadas de estagnação, o projeto foi incluído no Plano Nacional de Viação em 2008, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob a denominação de Ferrovia Transoceânica. Foi dividido principalmente em: Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) e um trecho de Campinorte até o Porto do Açu.

Designada como EF-354, a ferrovia se divide em três grandes segmentos no Brasil:

  • Do Porto do Açu até a Ferrovia Norte-Sul;
  • De Campinorte até Porto Velho, às margens do Rio Madeira;
  • De Porto Velho a Cruzeiro do Sul, na fronteira Brasil-Peru.

A Lei 11.772 concedeu à VALEC a responsabilidade pelo trecho de Campinorte a Porto Velho, destacado como prioridade. Esse segmento tem 1.641 km de Campinorte a Vilhena, além de cerca de 770 km até Porto Velho.

Até 2009, apenas o trecho entre Campinorte e Vilhena teve seu pré-projeto finalizado, com estimativa de 1.641 km a um custo de 5,25 bilhões de reais, permitindo velocidades de até 120 km/h. A construção estava prevista para começar em abril de 2011 pela VALEC, mas as obras ainda não iniciaram.

Em 2014, um acordo foi firmado entre Dilma Rousseff e os governos do Peru e da China para financiamento e estudos da ferrovia. Em 2015, o governo chinês comprometeu-se a financiar parte do projeto, excluindo o trecho até o Porto do Açu. A construção, prevista para iniciar em 2015, atrasou.

Após reuniões do G20 em 2016, a China prometeu investimentos no Brasil, incluindo a Ferrovia Transoceânica, que já tinha estudo de viabilidade econômica concluído, visando reduzir custos de exportação para a Ásia.

O impeachment da presidente Dilma e o período de instabilidade política que se seguiu inviabilizou a continuidade de qualquer projeto de infra-estrutura mais audacioso.

Com a vitória de Lula em 2022, os estrategistas de infra-estrutura do Brasil, Peru e China voltaram a se mobilizar para levar adiante o projeto da ferrovia bio-oceânica, transcontinental ou transoceânica.

Com informações da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária.

 

FONTE O CAFEZINHO

Quem vai defender a Israel daqui do Rio de Janeiro?

Na Zona Norte, facção criminosa, autointitulada Tropa de Arão, usa estrela de Davi como símbolo e estabelece regime de terror no Conjunto de Israel

Na cruzada que se abriu para a legítima defesa de Israel, no Oriente Médio, minha preocupação se divide. Pudera: abaixo do Equador, bem em nosso patropi, coexiste também uma Israel, num conjunto – e não ‘’complexo’’ – que une favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, onde se riscam também no chão limites muitos acirrados entre religião e violência.

Ditos ‘’ungidos’’, civis armados detém o domínio e a gestão do tráfico de drogas em Parada de Lucas, Cidade Alta, Vigário Geral, Cinco Bocas e Pica-pau, além de outras três comunidades, todas com referências bíblicas usadas como estandartes. No alto de seus morros, a estrela de Davi, fincada e reluzente, percebida por quem passa pela coluna cervical mais bonita do país, a Avenida Brasil, pode até parecer um adorno em meio ao céu estrelado de casas, mas seu real significado tem um sabor bem menos agradável.

Por lá, a “Tropa de Arão”, como se intitula a facção criminosa, manda e desmanda; e quem está sob o poderio fica à mercê do que acontece. Todos sob a ameaça do perigo iminente que não escolhe gênero, credo, raça ou idade. Se existe barbárie no Israel real, por aqui os exemplos são replicados. Desaparecimento? Tem! Como o ocorrido há um mês em Vigário, no episódio em que J. V. A. S., de 16 anos, sumiu. Seus familiares e amigos levaram cartazes com fotos e pediram por justiça – assim como as imagens que ganham o mundo, com o rosto dos reféns e os pedidos de libertação, desde o início dos ataques terroristas do Hamas.

O receio? O corpo, ou melhor, os corpos caírem na “Faixa de Gaza”, outra similaridade entre os conflitos armados. Assim foi batizada uma área de 95 quilômetros, abrangendo 33 bairros, cortando do Caju à Pavuna, incluindo as favelas do Jacarezinho e os conjuntos da Maré e do Alemão – duas comunidades, que, por sinal, esta semana, foram palcos de terror durante uma operação policial. Mas não só: ao todo, dez favelas do Rio de Janeiro amanheceram sob tiros, emitidos como despertador, numa megaoperação da Polícia Militar. Na incursão, nunca satisfeitos, invasões em domicílios, dificuldades de transitar entre os becos e vielas, e o valoroso saldo de nove pessoas mortas. Yes, aqui também tem genocídio.

Se as crianças são mortas na Gaza de Israel, infelizmente a lotes, aqui são impedidas de irem à escola. Com o episódio da semana, mais de 20 mil alunos ficaram sem aulas. E os impactos dobram, já que 15 linhas de ônibus foram afetadas por conta dos tiroteios e unidades de saúde ficaram sem funcionar. Se isso não é um tipo de bombardeio, eu não sei o quê explicar.

No último domingo (25), vimos pipocar nas redes sociais um vídeo onde senhoras, presentes na manifestação organizada por Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente, fazem um relato pela proteção do território de Israel e contra o que acontece do outro lado do mundo. ‘’Estamos com Israel porque somos cristãs (…) Israel nos representa, Israel está com nós (…) Estamos com Israel porque não são terroristas, somos contra o terrorismo’’.

Resta saber se essa união também se dará por quem é violentado aqui, bem debaixo dos nossos olhos.

 

FONTE PROJETO COLABORA

Paraíso turístico brasileiro é invadido por escorpiões venenosos

Mais de 200 escorpiões-amarelos, considerados os mais perigosos do país, foram capturados no município somente no início de fevereiro

Um dos principais paraísos turísticos do Rio de Janeiro foi invadido pelo escorpião-amarelo, considerado o mais perigoso do Brasil. Por isso, a cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, está sendo monitorada pelo Instituto Vital Brazil (IVB).

De acordo com a entidade, apenas no início de fevereiro, foram capturados mais de 200 animais da espécie.

Em função do cenário preocupante, agentes do IVB ministraram treinamento teórico e prático para funcionários da prefeitura de Búzios. Além disso, a população local está sendo orientada sobre com o lidar com a situação, com divulgação das áreas mais infestadas.

Claudio Maurício Vieira, biólogo e coordenador do Laboratório de Artrópodes do Instituto Vital Brazil, relatou que a presença desses animais tem aumentado nos últimos cinco anos, principalmente na Região dos Lagos.

“Uma das estratégias essenciais que desenhamos para lidar com essa situação é o apoio teórico e prático às prefeituras para a identificação, prevenção e controle da proliferação de escorpiões. Isso inclui, por exemplo, a capacitação dos técnicos municipais de vigilância e agentes de saúde”, declarou, em entrevista ao G1.

O instituto elaborou um levantamento que detectou alto número de acidentes com escorpiões e aranhas no estado do Rio de Janeiro. Em 2020, foram 1.234; em 2021, 1.219; em 2022, 1.293 acidentes.

Especificamente em Búzios, os bairros que apresentam maior incidência dos escorpiões são Centro, Ferradura, João Fernandes, São José e Rasa.

“As condições climáticas de calor e umidade típicas desta estação favorecem a proliferação desses animais, que também são impulsionados a procurar abrigo em áreas habitadas devido às chuvas”, informou a Vigilância Ambiental de Búzios.

O órgão revelou, ainda, que os escorpiões, conhecidos por se alimentarem de baratas e moscas, podem ser encontrados em áreas que atraem esses insetos.

Evitar o acúmulo de lixo, manter as lixeiras fechadas adequadamente e a colaboração ativa de todos são ações essenciais para minimizar a presença desses animais em ambientes urbanos”, destacou a prefeitura.

O mais perigoso do Brasil

Existem 182 espécies de escorpiões no Brasil. Porém, somente quatro são perigosas, nesta ordem: escorpião-amarelo, escorpião-amarelo-do-Nordeste, escorpião-marrom e o escorpião-preto-da-Amazônia. São carnívoros, venenosos e da mesma classe das aranhas.

O que fazer

A Vigilância Ambiental da prefeitura orientou a população no sentido de relatar a presença de escorpiões pelo número (22) 2350-6010, ramal 6252.

Caso o morador seja picado, deve ser encaminhado imediatamente ao hospital de referência mais próximo, onde deverá receber soro antiescorpiônico.

FONTE REVISTA FÓRUM

Enredo da Viradouro, campeã no Rio, foi inspirado em livro de coautoria de pesquisador marianense

“Essa é a importância do enredo: é mostrar a beleza dessa história, a beleza do culto Vodum, a riqueza e a complexidade desse culto, que é de uma religião aberta, agregadora à África e dinâmica. Ela tem um ensinamento belíssimo, pela tolerância religiosa e pelo respeito com outras manifestações religiosas. É importante dar visibilidade a essa herança africana”explica Moacir Maia, doutor marianense.

O livro “Sacerdotisas Voduns e Rainhas do Rosário” (Editora Chão), de autoria do marianense Moacir Maia – doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e do professor Aldair Rodrigues – do Departamento de História do IFCH Unicamp -, inspirou o enredo “Arroboboi, Dangbé” da Unidos do Viradouro. A escola de samba de Niterói foi campeã do Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro 2024.

A Viradouro foi vitoriosa bem no ano em que o Sambódromo da Marquês de Sapucaí comemora o 40ª aniversário. A escola teve o melhor desempenho entre as 12 escolas de samba carioca do Grupo Especial: 270 pontos. Foi o terceiro título da escola, já que o segundo havia sido em 2020.

Moacir Maia

O Galilé conversou com o autor marianense Moacir Rodrigo de Castro Maia sobre a vitória. Ele é historiador, pesquisador associado ao NPHED/UFMG. Doutor em História Social pela UFRJ e especialista em História da África, da diáspora africana e História do Brasil Colonial.

Ao tratar sobre a importância do enredo, que tratou de sacerdotisas africanas, dos povos e costumes trazidos para o Brasil, ele destacou a representação da cultura Vodum, que veio ao país com a migração forçada.

Moacir Maia | Foto: Foca Lisboa

“É importante porque ainda é muito invisibilizado, esse passado, essa história africana, essa herança africana, que é tão importante e que faz parte da história e formação brasileira. Ela é muito desconhecida. É preciso desmistificar todo aquele universo negativo que foi criado ao longo dos séculos pela opressão contra os povos africanos e pelo processo cruel da escravização. É preciso desmistificar tudo aquilo do racismo religioso, que condena as religiões de matriz africana”relata.

Vodum

De acordo com o historiador, o enredo se inspira no livro, que trata sobre um reposicionamento de Minas Gerais na história, na tentativa de mostrar a grande presença dos povos do Golfo do Benim, da cultura Vodum e de outras culturas religiosas no estado. Em respeito ao culto, para que o enredo pudesse ser levado à avenida, foram jogados os búzios e houve autorização da entidade para a realização da homenagem.

Os voduns serpentes, como Dangbé – vodum homenageado no enredo – representam a força vital, a prosperidade, a riqueza, a fertilidade e, principalmente, o espírito da transformação e da continuidade da vida. Esse espírito é representado na figura da serpente que morde a própria cauda, mostrando um círculo de vida, que tem início, meio e fim: um eterno reconheço que está sempre em movimento e transformação.

Há dois séculos, o Reino de Daomé, atual Benin, na África Ocidental, tinha como proteção a força de uma elite de guerreiras. Assim, o enredo fala também das guerreiras do Daomé, o exército feminino. No culto, havia um ritual de sagração dessas guerreiras pelos voduns. Além disso, esse exército inspirou a representação de mulheres guerreiras nas telonas do cinema, como no filme “A Mulher Rei”, estrelado por Viola Davis.

Intolerância religiosa e racismo

Moacir ressalta a necessidade de políticas públicas para que a sociedade possa avançar e se tornar antirracista. Ele fala sobre o papel do Carnaval e das escolas de samba como espaços de sociabilidade, encontro e manifestação das artes de comunidades periféricas.

“O Carnaval tem uma função muito especial, não só o Carnaval especificamente, mas a escola de samba. Porque, se pensarmos, na fundação de várias dessas escolas, por exemplo, do Rio de Janeiro, elas surgem algumas décadas após a abolição da escravidão no Brasil e se localizam nas periferias do Rio de Janeiro. Elas se tornam um ponto de sociabilidade e de encontro daquela população que estava sendo colocada à margem pela sociedade brasileira daquele momento. Principalmente a população mais empobrecida, periférica; é essa a população que vai construir a escola de samba e a maior parte dessa população é negra, muitos são de origem africana. São afro-brasileiros, em sua maioria, que fundam a escola de samba”discorre.

Para o historiador, a escola de samba cumpre um papel social essencial em diversos níveis. Os enredos retratam questões importantes da vida brasileira e passam a desmistificar e “desdemonizar” temas, religiões e assuntos. “A escola de samba nos ensina […]. Mostra a complexidade da vida, a heterogeneidade, a diversidade e a importância do respeito ao outro: ao que é igual ou ao que professa alguma coisa que você não professa. É o respeito, é uma sociedade que evolui a esse outro espaço”, Moacir reforça.

Livro de Moacir (Arquivo Nacional) que deu origem à pesquisa inicial dos enredos

Considerado o maior espetáculo da face da terra, o Carnaval do Rio de Janeiro sempre traz temas relevantes e discussões interessantes. Além disso, os compositores e enredistas sempre procuram valorizar as diversas formas de conhecimento, como história e antropologia. Ocorre, anualmente, a valorização da ciência e da arte na brasilidade em um só espetáculo. Pensando nisso, Moacir agradece pela valorização de seu trabalho.

“Como historiador, como profissional da história, para mim e para o Aldair, é uma alegria muito grande perceber como esse livro que publicamos encantou e inspirou uma escola de samba a olhar para uma cultura africana, para essa herança que temos no Brasil, para esse passado e presente brasileiro. E poder, então, tocar a partir desse desfile, tantas outras pessoas”destaca Moacir.

FONTE JORNAL GALILÉ

MRS vai levar trens até dentro do Porto do Rio

Porto do Rio terá obras de R$ 150 milhões para chegada dos trens até área de galpões tombados. Cada trem substitui 140 caminhões

MRS, concessionária de transporte por ferrovias, deve iniciar no próximo ano as obras para levar seus trilhos até dentro do Porto do Rio, em área próxima aos galpões históricos, na frente do bairro do Santo Cristo. Segundo a PortosRio, empresa estatal que gere o porto, os trens poderão transportar, por exemplo, contêineres, produtos siderúrgicos, ferro gusa e concentrado de zinco, estando excluído o minério de ferro.

O anúncio de que haverá a extensão da linha férrea foi feito no ano passado pela MRS, que previa investir R$ 150 milhões para as obras, com conclusão até 2027. Atualmente, os trens da empresa chegam até as proximidades do porto, quando então suas cargas são colocadas em caminhões que as levam até os navios. Com a linha férrea, essa operação será agilizada, pois um só trem tem capacidade para transportar a mesma carga de 140 caminhões.

De acordo com a PortosRio, as exportações de minério de ferro continuarão a ser feitas exclusivamente pelo Porto de Itaguaí, na Baía de Sepetiba. Naquele porto, também administrado pela estatal portuária, são frequentes as reclamações de que há poluição do ar e do mar, durante as operações de embarque de minério nos navios.

Porto do Rio será “mais eficiente e competitivo”

As obras de expansão da linha férrea da MRS no Porto do Rio fazem parte da contrapartida da empresa pela prorrogação de sua concessão por mais 30 anos, a partir do término do atual contrato, em 2026. O plano foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no ano passado. A concessão da MRS é de responsabilidade do Governo Federal.

Em nota para o DIÁRIO DO PORTO, a PortosRio afirma que a obra “busca melhorar a infraestrutura de acesso ferroviário ao Porto do Rio de Janeiro, tornando-o mais eficiente e competitivo, reduzindo assim os custos logísticos da cadeia de comércio exterior. Dessa forma, o porto melhora também sua logística interna e fomenta a movimentação de cargas por esse modal”.

No ano passado, Rosa Cassar, gerente-geral de Relações Institucionais da MRS afirmou que a empresa estava em fase de detalhamento dos projetos. Mas adiantou que seriam mantidos os galões tombados pelo patrimônio histórico, dentro da área portuária.

FONTE DIÁRIO DO PORTO

Na mais mineira cidade do Rio, a praia desconhecida do povo das gerais

Entre Cabo Frio e Búzios, uma praia desponta como refúgio para quem procura sossego e, ao mesmo tempo, se aventurar em trilhas e esportes náuticos. Certificada com a Bandeira Azul, livre de impurezas, ela merece uma visita

Férias e verão chegando, a corrida para curtir uma boa praia em família e um lugar ao Sol, faz de Cabo Frio ser o destino preferido dos mineiros. Quando se pensa no balneário da região dos Lagos, no Rio de Janeiro, já vem em mente as areias brancas da Praia do Forte e o movimento frenético do calçadão e, de quebra, o reencontro de vizinhos e amigos.

Mas o que muitos viajantes das gerais não sabem, é que existe um paraíso escondido nessa mesma cidade, bem mais tranquilo, sem ‘muvuca’, com belas paisagens, piscinas naturais, águas mornas e trilhas – bem-vindo ao Peró.

“Perto do mar, a gente é mais feliz” as placas expostas na Praia do Peró, mostram um tesouro que encanta os visitantes por sua beleza natural preservada, com suas águas cristalinas e paisagens deslumbrantes. Um dos destinos mais encantadores de Cabo Frio, a praia fica na saída para Búzios, e a cerca de 13 quilômetros de distância da Praia do Forte.

   Tranquilidade e água cristalina são atrativos da Praia do Peró, em Cabo Frio
Tranquilidade e água cristalina são atrativos da Praia do Peró, em Cabo FrioCarlos Altman/EM

A região do Peró é ideal para quem busca contato com a natureza e tranquilidade, pois possui uma área de preservação ambiental e é certificada com a Bandeira Azul, um selo internacional que atesta a qualidade da água, da areia, do acesso, da mobilidade e da segurança do local. Além disso, a praia é o point de muitos surfistas, que aproveitam as boas ondas para praticar o esporte. É possível praticar stand-up paddle, caiaque e até mesmo mergulhar nas águas cristalinas da região. As condições favoráveis tornam a praia um verdadeiro paraíso para os esportistas.


Além de suas belezas naturais, a região da Praia do Peró também é conhecida por sua deliciosa culinária. Os visitantes podem desfrutar de frutos do mar frescos em diversos restaurantes à beira-mar, experimentando pratos típicos da região.

Belezas ao redor

 Ao lado do Peró, a Praia das Conchas é aquele lugar perfeito para ficar em família. Praia de areia branca e águas calmas e mornas
Ao lado do Peró, a Praia das Conchas é aquele lugar perfeito para ficar em família. Praia de areia branca e águas calmas e mornasCarlos Altman/EM

Ao lado da Praia do Peró, fica a Praia das Conchas, outra pouco conhecida dos mineiros. A praia tem esse nome por causa do formato de sua enseada, que lembra uma concha. O local é perfeito para quem viaja com crianças, pois tem águas calmas e cristalinas, que formam piscinas naturais entre as rochas. A praia também conta com uma boa infraestrutura de quiosques, que servem petiscos e bebidas geladas.

 Aventure-se por trilhas sobre o Morro do Vigia e surpreenda-se com as paisagens vistas lá do alto
Aventure-se por trilhas sobre o Morro do Vigia e surpreenda-se com as paisagens vistas lá do altoCarlos Altman/EM


Amantes da natureza Para quem gosta de aventura, a Praia do Peró oferece a possibilidade de fazer trilhas entre as dunas até o ‘lençóis peroenses’, além de mirantes naturais com paisagens deslumbrantes da região. Uma das trilhas mais famosas é a que vai até o topo do Morro do Vigia. Lá do alto, o visitante terá uma vista panorâmica onde poderá apreciar e fotografar o cenário paradisíaco das praias das Conchas, Peró e as ilhas de Cabo Frio.

Ilha e história

A Ilha do Japonês, fica a cerca de 1,5 quilômetro da Praia do Peró. Ela tem esse nome por causa de um antigo morador, que era descendente de japoneses. A ilha é um verdadeiro paraíso, com águas transparentes e areia branquinha, que abrigam uma rica fauna e flora marinha. Ao visitá-la, sugiro esticar o passeio até o charmoso Centro Histórico de Cabo Frio. Com suas ruas de paralelepípedos, construções antigas e igrejas barrocas, é um lugar encantador para explorar e conhecer um pouco mais sobre a história da região.


Banho refrescante

Também desconhecidas de muita gente, as piscinas naturais formadas nas rochas ficam ao lado da Praia das Conchas
Também desconhecidas de muita gente, as piscinas naturais formadas nas rochas ficam ao lado da Praia das ConchasCarlos Altman/EM

Ao visitar a Praia da Conchas, não deixe de conhecer e se banhar nas piscinas naturais. Elas são formadas entre as rochas, que criam pequenos lagos de água transparente e morna, ideais para relaxar e observar a vida marinha. Para chegar às piscinas naturais, é preciso caminhar pela areia ou pelas pedras, seguindo as placas indicativas. O acesso é fácil e seguro, mas é recomendável usar calçados adequados e levar protetor solar, água e lanche, pois não há infraestrutura de quiosques ou vendedores ambulantes no local.

Serviço

Uma dica de hospedagem na região é o charmoso hotel Paradiso Peró. Moderno, de frente pra praia, oferece conforto e sofisticação, além de uma área de lazer completa com piscina, salão de jogos, academia, espaço infantil e sauna. Outro diferencial é o restaurante com o melhor da gastronomia nacional e internacional.

Informações e reservas: confira o site do hotel

FONTE ESTADO DE MINAS

Escritor Lafaietense é homenageado por Academia Militar no Forte de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro

Na noite do último dia 24 de novembro, o escritor lafaietense Renato Lisboa foi agraciado com a prestigiosa Medalha Tributo à Batalha de Montese, em uma cerimônia solene realizada no histórico Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. A honraria foi concedida pela ABRAMMIL (Academia Brasileira de Medalhísticas Militar).   Medalha Tributo à Batalha de Montese é cadastrada no Exército Brasileiro sob o Código C12, registrada na Força Aérea Brasileira com o Código 1010 e formalmente reconhecida pelo Ministério da Cultura com o número 656.520.

A Medalha Tributo à Batalha de Montese tem como objetivo a consideração e homenagear pessoas e instituições que se destacaram pelos serviços relevantes prestados em benefício dos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e em prol da sociedade brasileira. A solenidade, marcada por momentos emocionantes e discursos significativos, consolidou Renato Lisboa como o primeiro Lafaietense a receber essa distinta honraria.

O evento reuniu autoridades, membros da ABRAMMIL, veteranos de guerra, familiares e amigos do escritor, que lotaram o salão principal do Forte de Copacabana para testemunhar esse momento especial. A medalha, símbolo de reconhecimento e gratidão, foi entregue a Renato Lisboa em reconhecimento às suas notáveis ​​contribuições para a preservação da memória dos ex-combatentes e seu comprometimento na promoção de valores que enaltecem a Sociedade Brasileira.

ABRAMMIL

A Academia Brasileira de Medalhística Militar (ABRAMMIL), sede Rio de Janeiro – RJ, foi criada em 1 de março de 2007 e tem como Patrono D. João VI. A Academia possui à Utilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro é registrada na União Europeia e Cadastrada na Organização das Nações Unidas.

Escritor Lafaietense é homenageado por Academia Militar no Forte de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro

Na noite do último dia 24 de novembro, o escritor lafaietense Renato Lisboa foi agraciado com a prestigiosa Medalha Tributo à Batalha de Montese, em uma cerimônia solene realizada no histórico Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. A honraria foi concedida pela ABRAMMIL (Academia Brasileira de Medalhísticas Militar).   Medalha Tributo à Batalha de Montese é cadastrada no Exército Brasileiro sob o Código C12, registrada na Força Aérea Brasileira com o Código 1010 e formalmente reconhecida pelo Ministério da Cultura com o número 656.520.

A Medalha Tributo à Batalha de Montese tem como objetivo a consideração e homenagear pessoas e instituições que se destacaram pelos serviços relevantes prestados em benefício dos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e em prol da sociedade brasileira. A solenidade, marcada por momentos emocionantes e discursos significativos, consolidou Renato Lisboa como o primeiro Lafaietense a receber essa distinta honraria.

O evento reuniu autoridades, membros da ABRAMMIL, veteranos de guerra, familiares e amigos do escritor, que lotaram o salão principal do Forte de Copacabana para testemunhar esse momento especial. A medalha, símbolo de reconhecimento e gratidão, foi entregue a Renato Lisboa em reconhecimento às suas notáveis ​​contribuições para a preservação da memória dos ex-combatentes e seu comprometimento na promoção de valores que enaltecem a Sociedade Brasileira.

ABRAMMIL

A Academia Brasileira de Medalhística Militar (ABRAMMIL), sede Rio de Janeiro – RJ, foi criada em 1 de março de 2007 e tem como Patrono D. João VI. A Academia possui à Utilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro é registrada na União Europeia e Cadastrada na Organização das Nações Unidas.

Funcionário morre em acidente de trabalho na CSN, em Porto Real

Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira. Colaborador, de 25 anos, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Um técnico de manutenção elétrica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) morreu em um acidente de trabalho no início da manhã desta quinta-feira (16) em Porto Real (RJ).

Segundo a assessoria de comunicação da CSN, o colaborador, de 25 anos, sofreu um acidente em um equipamento elétrico.

Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Ainda de acordo com a CSN, a empresa lamentou o ocorrido e disse que está “oferecendo todo o auxílio e apoio necessários aos familiares”.

As causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas.

FONTE G1

Funcionário morre em acidente de trabalho na CSN, em Porto Real

Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira. Colaborador, de 25 anos, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Um técnico de manutenção elétrica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) morreu em um acidente de trabalho no início da manhã desta quinta-feira (16) em Porto Real (RJ).

Segundo a assessoria de comunicação da CSN, o colaborador, de 25 anos, sofreu um acidente em um equipamento elétrico.

Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Ainda de acordo com a CSN, a empresa lamentou o ocorrido e disse que está “oferecendo todo o auxílio e apoio necessários aos familiares”.

As causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas.

FONTE G1

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