Presa mulher que usou crânio humano para ritual em loja dos ex-patrões

Investigação é sobre os crimes de subtração de cadáver, vilipêndio a cadáver e ameaça. Suposto ritual foi registrado por câmeras de segurança e proprietária suspeita que demissão tenha motivado o ato

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta terça-feira (6/2), um mandado de busca e apreensão, para recolher diversos objetos relacionados com a investigação sobre crimes de subtração de cadáver, vilipêndio a cadáver e ameaça em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A investigação, que foi feita pela 6ª Delegacia de Polícia Civil de Contagem, teve início a partir da denúncia sobre um ritual macabro realizado na porta de um ponto comercial naquela cidade, que teria usado um crânio humano.

Segundo os proprietários da loja, uma antiga colaboradora da empresa seria a responsável pelo ritual, devido a um desacerto na rescisão do vínculo trabalhista.

Foram obtidas imagens do ritual, registrado por uma câmera de segurança. Nelas, é possível identificar a autora. O crânio deixado próximo ao estabelecimento comercial passou por análise pericial, sendo constatado ser humano.

A Polícia Civil pediu à Justiça a expedição de um mandado de busca e apreensão. Na casa da suspeita, os policiais encontraram materiais e vestimenta usados em rituais, imagens de entidades e cordões. 

Menina morta em barracão foi torturada e estuprada em ritual

Conclusão é da Polícia Civil. Garota de 10 anos agonizou enquanto mãe e padrasto jantavam

A brutalidade do assassinato da menina de 10 anos encontrada morta nessa terça-feira (24/8) em um barracão de Contagem, Grande BH, impressionou a Polícia Civil de Minas Gerais.

Segundo a corporação, que deu detalhes sobre o caso esta manhã (26/8). A.L.C foi impiedosamente torturada e estuprada pelo padrasto, com a conivência da mãe, em uma espécie de ritual supostamente orientado por entidades sobrenaturais. Ambos estão presos desde ontem e confessaram os crimes.

O corpo da criança foi achado por um vizinho dentro da residência em que a família morava, no Beco Maracanã, no Bairro Perobas. 

“Faz 12 anos como delegado, eu nunca vi algo nem semelhante. Ficamos todos muito consternados, comentou o delegado Resende Kopke, à frente da investigação. 

Ritual macabro

Segundo a PCMG, Lucas Melo da Silva, de 25 anos, e Déborah Almeida da Silva, 31, afirmaram ter oferecido a vítima como sacrifício a seres místicos. Tais entidades teriam exigido a vida de A.L.C e da irmã dela, S.C., de 4 anos, morta meses antes, como compensação por um aborto sofrido por Déborah em fevereiro.

As circunstâncias da morte de A.L.C exigem estômago forte. Conforme a apuração, ela vinha sendo espancada desde fevereiro, com direito a agressões com objetos cortantes e contundentes. Além disso, sofreu abusos sexuais que resultaram em lesões gravíssimas na genitália. 

A criança chegou a presenciar o homicídio da irmã mais nova. O corpo dela foi dispensado por meio de um carro de aplicativo no Bairro Taquaril, Região Leste de Belo Horizonte. A família então seguiu de férias para o litoral da Bahia. 

Agonia

A polícia calcula que a volta tenha ocorrido em meados de agosto, já para o barracão alugado pelo casal em Contagem. No local, durante o último fim de semana, A.L.C sofreu novas agressões do padrasto, incluindo pauladas, golpes de faca e queimaduras com cigarro. A sessão de tortura, segundo a corporação, teria ocorrido na presença da mãe. Enquanto a criança agonizava deitada num colchão, o casal jantou. 

Os suspeitos contaram aos agentes que a jovem morreu na madrugada seguinte. Eles, então, a enrolaram em uma capa de colchão e inseriram o cadáver debaixo da cama. Em seguida, deixaram a casa às pressas levando apenas a roupa do corpo, pois temiam sofrer represálias por parte dos traficantes locais que, por vezes, agem como justiceiros. 

Lucas pretendia fugir para o Estado da Bahia. Já Débora se refugiou na casa da avó, no Bairro Taquaril. A dupla planejava imputar o assassinato das duas crianças ao ex-marido da suspeita. 

Denúncia de vizinhos

O corpo de A.L.C foi achado pelo proprietário de um barracão situado no Beco Maracanã, no Bairro Perobas, em Contagem, Grande BH. Ele acionou a Polícia Militar (PM) na madrugada dessa terça-feira (24/8). 

Segundo informações do boletim de ocorrência, ele afirma ter alugado a casa para um conhecido, que morava no local com a esposa e a filha de 10 anos. Os inquilinos não eram vistos desde sábado (20/8). 

O denunciante afirmou à PM que, durante o fim de semana, sentiu um cheiro forte vindo da residência e então bateu na porta para verificar a causa. Ele encontrou o espaço trancado. Diante da situação, pegou a chave reserva e chamou um vizinho para ir até o barracão. 

Lá dentro, o proprietário viu um saco enrolado debaixo de uma das camas do quarto, além de manchas de sangue no banheiro. Ele acionou a polícia, que verificou que o saco continha um corpo do sexo feminino.

FONTE ESTADO DE MINAS

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