Linha Rio-Lima volta a operar; trajeto é uma das maiores viagens de ônibus do mundo

Passagem com destino ao Peru já está disponível no site da Novo Rio por R$1.350; saídas acontecem às quintas-feiras

Uma das maiores rotas de ônibus do mundo voltou a operar nesta quinta-feira (13). Saindo da rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, a viagem cruza diversos estados brasileiros até chegar ao Peru.

A companhia TransAcreana assumiu a linha Rio-Lima em cerimônia com a presença do Cônsul Geral do Peru, Juan Prieto, e representantes do setor. O valor da passagem é de R$ 1.350,00 e já está disponível no site da rodoviária. As saídas são semanais e ocorrem sempre às quintas-feiras, às 13h.

Os veículos tem dois andares e assentos na categoria leito. A empresa ainda oferece wi-fi, tomadas usb, travesseiro, manta e cortinas de privacidade. O trajeto é feito pela Estrada Interoceânica do Sul, que liga a costa peruana do Oceano Pacífico ao litoral atlântico brasileiro, segundo informações do jornal O Dia.

Com duração de cinco dias, a rota percorre mais de seis mil quilômetros passando pelas seguintes cidades peruanas: Ica, Nazca, Abancay, Cuzco, Puerto Maldonado e Iñapari. Já no Brasil, as paradas são em Assis Brasil, próximo à fronteira, Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande e São Paulo. Além do Rio, embarque e desembarque acontecem nas cidades de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco.

A linha cruza cinco estado brasileiros e sete peruanos, passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes. Os motoristas precisam de habilidade para realizar as curvas fechadas da Estrada do Pacífico e se manter lúcidos em trechos com cerca de cinco mil metros de altitude.

O serviço, antes oferecido pela viação peruana Expresso Internacional Ormeño, foi interrompido na pandemia com a falência da empresa. Em comparação, uma viagem de avião ligando as mesmas cidades, que dura cerca de 6h, está na média de R$ 1.800 reais ida e volta. 
FONTE BRASIL DE FATO

Grande rival da Netflix será encerrado no Brasil; confira qual e a data

Um grande rival da Netflix será encerrado no Brasil. Confira qual serviço é e a data prevista para o fim.

A integração do Star+, concorrente da Netflix, ao Disney+ no Brasil representa uma mudança importante no cenário de streaming. A partir de 24 de julho de 2024, os assinantes terão acesso a uma ampla variedade de conteúdos em uma única plataforma, incluindo séries, filmes, documentários e programação esportiva.

Essa integração busca oferecer aos usuários uma experiência mais completa e conveniente, consolidando os serviços em uma única assinatura. Com essa união, a Disney amplia seu catálogo e fortalece sua posição no mercado de streaming, competindo diretamente com outras plataformas como Netflix e Amazon Prime Video.

Concorrente da Netflix: Quais conteúdos da Star+ serão migrados para o Disney+?

A integração do Star+ ao Disney+ trará uma ampla variedade de conteúdos para os assinantes brasileiros. Séries populares como “This Is Us” e “Only Murders in the Building” serão migradas, assim como filmes e eventos esportivos ao vivo.

Essa mudança busca oferecer uma experiência mais completa e diversificada aos usuários, reunindo também os conteúdos das renomadas marcas Pixar, Star Wars, Marvel e National Geographic.

Essa integração promete uma plataforma de streaming mais robusta, com um catálogo ainda mais atrativo e diversificado, atendendo aos diversos gostos e preferências do público brasileiro.

Impacto da unificação para os assinantes

Para os assinantes atuais do Star+ e Combo+, a transição para o Disney+ será automática e sem custos adicionais. A partir de 26 de junho, suas assinaturas serão migradas para o Disney+, garantindo acesso imediato ao conteúdo expandido. Essa transição suave visa proporcionar uma experiência contínua aos usuários, e brigar com sua rival Netflix.

Roberta Vasquez, especialista em mídia e entretenimento, comenta: “Acreditamos que essa mudança oferecerá a melhor experiência para nossos assinantes, com acesso a um catálogo ainda mais rico e diversificado de conteúdo em um único lugar”.

 

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Rede do Google que encontra celular desligado começa a operar

Anunciada em maio do ano passado, a nova versão da rede Encontre Meu Dispositivo enfim começou a ser lançada no Android. O recurso apareceu na versão de testes do Google Play Services já com os novos recursos, como a opção de rastrear o aparelho mesmo quando ele estiver desligado, e pode chegar ao  grande público nas próximas semanas.

A novidade foi compartilhada pelo canal GApps Flags & Leaks, no Telegram. A tela do Encontre Meu Dispositivo já pode ser acessada na versão 24.12.14 do Beta do Play Services, mas ainda não está ativa nos aparelhos.

O que é a nova rede?

O Encontre Meu Dispositivo vai funcionar a partir de uma rede integrada entre vários aparelhos com conexão Bluetooth, como celulares, fones de ouvido e tags. Cada item envia um sinal rápido para outro aparelho e permite localizar um celular perdido com base nessas informações, mesmo quando ele estiver desligado.

As informações seriam criptografadas enquanto passam pela rede, de forma que apenas o usuário final teria acesso à posição do aparelho — e vale lembrar que seria possível usar a ferramenta para rastrear outros itens além de celulares, incluindo relógios e fones.

Como o recurso deve funcionar

De acordo com os prints divulgados, a tela do Encontre Meu Dispositivo apresenta um botão para ativá-la ou desativá-la manualmente. Depois, é possível escolher como deseja usar a rede de dispositivos conectados: ligada em qualquer lugar, ligada apenas em áreas de alto tráfego ou desligada.

O Android ainda permite usar o próprio app da ferramenta para localizar um aparelho ou acessar uma página na web para isso, ideal para quem perdeu o celular. As informações ficam vinculadas à conta do Google conectada naquele item.

A rede originalmente estava prevista para chegar no ano passado, mas o Google confirmou o atraso e “culpou” a Apple por não ter implementado algumas especificações a tempo. A aparição no Beta é um sinal de que deve ser liberada ao público em breve: provavelmente, a empresa deve trazer mais detalhes na conferência Google I/O deste ano, com início no dia 14 de maio.
FONTE CANAL TECH

Correios oferecerão serviços da Caixa, como seguro-desemprego e FGTS

Os serviços postais terão reajuste nos preços.

Ontem, as duas estatais, Caixa Econômica Federal e Correios, anunciaram que serviços tradicionalmente oferecidos pela Caixa, como o Programa de Integração Social (PIS), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro-desemprego, também estarão disponíveis nas unidades dos Correios. Em contrapartida, os cidadãos poderão postar e retirar encomendas em pontos de coleta instalados nas casas lotéricas.

Os presidentes da Caixa, Carlos Vieira, e dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, assinaram essa parceria, que também inclui a possibilidade de funcionários da Caixa realizarem atendimentos presenciais ou virtuais em espaços dentro das unidades dos Correios.

Os clientes da Caixa terão acesso a atendimento por videoconferência para serviços como atualização cadastral, desbloqueio de senhas, consulta e autorização de saque de benefícios sociais, além de orientações sobre abono salarial, seguro-desemprego, FGTS e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Correios

A integração entre Caixa e Correios estava em fase de teste desde 12 de março em uma agência postal em Peixe-Boi (PA). O presidente da Caixa também revelou que 500 dos 13 mil correspondentes bancários do banco já estão recebendo encomendas dos Correios.

O objetivo é disponibilizar os serviços do banco em todas as unidades dos Correios até o final do ano, com foco nas localidades desprovidas de pontos de atendimento da Caixa. Quanto às casas lotéricas, a expansão do atendimento dependerá da adesão das unidades.

Além disso, o acordo prevê o compartilhamento de imóveis entre os Correios e a Caixa, visando ampliar a cobertura presencial de ambas as empresas e contribuir para a recuperação e modernização de propriedades de imóveis pertencentes à União.

Reajuste

Os serviços postais oferecidos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Brasil estão programados para sofrer um aumento de 4,39% a partir do dia 3 de abril. Esta medida, que reflete o ajuste da inflação de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, foi anunciada por meio de uma portaria do Ministério das Comunicações, publicada no Diário Oficial da União dia 25.

As tarifas para o envio de cartas e cartões postais nacionais com peso de até 20 gramas (g) serão ajustadas de R$ 2,45 para R$ 2,55, enquanto as tarifas máximas, para pesos entre 450g e 500g, aumentarão de R$ 13,35 para R$ 13,80. Além disso, os franqueamentos autorizados de cartas (FAC) simples também sofrerão ajustes, variando de R$ 2,27 a R$ 12,17, dependendo do peso em gramas.

Os telegramas nacionais terão valores diferenciados de acordo com a modalidade escolhida: R$ 10,74 via internet, R$ 12,96 para o serviço prestado por telefone e R$ 15,56 para contratações pré-pagas nas agências. Para envios de malotes com grandes volumes, calculados em quilos e contratados por pessoas jurídicas, é necessário consultar a tabela de distância e peso disponibilizada no site dos Correios.

No caso de envios internacionais, as tarifas serão divididas em grupos de países, separados por região em cinco grupos: grupo 1 (Argentina, Paraguai e Uruguai), grupo 2 (demais países da América do Sul), grupo 3 (Américas Central e do Norte), grupo 4 (Europa) e grupo 5 (Ásia e Oriente Médio, África e Oceania). Os valores variarão de R$ 4,30 a R$ 239,60, dependendo do peso em gramas e do grupo do país de destino.

(Com Agência Brasil).

 

FONTE CAPITALIST

Caixa irá oferecer serviços bancários em agências dos Correios (e vice-versa)

Estatais assinaram protocolo de intenções para compartilhamento de imóveis. Objetivo é ofertar serviços em municípios onde não haviam unidades de uma das empresas

Imagina ir aos Correios e aproveitar que já está na agência para consultar o valor do seu Seguro Desemprego? Ou ao contrário, ter ido em uma lotérica da Caixa Econômica Federal e fazer valer a viagem enviando alí mesmo uma encomenda? A partir desta terça-feira, 12, isso será possível com a parceria entre Caixa e Correios.

As estatais se uniram e assinaram um protocolo de intenções que prevê a implementação de soluções para o compartilhamento de suas estruturas, processos e serviços. O objetivo é facilitar o acesso da população a produtos financeiros e postais, principalmente pessoas de baixa renda.

“As duas empresas são elos essenciais entre a população mais carente e as políticas públicas do governo federal. O compartilhamento de espaço e serviços, com uma capilaridade única no país, estimula a inclusão, a bancarização e a cidadania”, afirmou Carlos Vieira, presidente da Caixa.

Além de beneficiarem os consumidores, as empresas também ganham com a parceria na parte de redução de despesas. Ao adotarem a estratégia de compartilhamento de imóveis, tanto a Caixa quanto os Correios impulsionam investimentos em infraestrutura predial por meio da recuperação de propriedades.

“É uma grande satisfação oficializarmos essa parceria inédita, em que Correios e Caixa, como estatais irmãs, se unem para levar mais cidadania para todos os pontos do país, cumprindo uma determinação do presidente Lula”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

Quais serviços a população terá acesso?

O atendimento à população para oferta dos serviços de ambas as empresas em ambos os locais, terá cobertura presencial e também online. Segundo informou a Caixa, a parceria prevê que ela monte equipes de atendimento dentro das agências dos Correios. Já nas lotéricas pertencentes ao banco, haverão pontos de atendimento de envios postais. O compartilhamento dos espaços culturais das duas instituições também será objeto de avaliação.

A parceria terá início hoje na unidade dos Correios de Peixe-Boi (PA), por meio de videoconferência no local, onde os clientes do banco poderão contar com atendimento para desbloqueio e atualização cadastral do Caixa Tem, desbloqueio de senhas, consulta e autorização de saque de benefícios sociais além de consultas e orientações sobre o abono do PIS, Seguro Desemprego, FGTS e INSS, dentre outros produtos e serviços.

Atendimento Caixa nos Correios

Com foco em municípios onde não há agências bancárias, a Caixa poderá realizar atendimentos de forma virtual ou presencial, com empregados do banco, utilizando espaços dos Correios. O atendimento da Caixa, compartilhado com os Correios, favorece, principalmente, os beneficiários de programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família.

Ponto de Coleta dos Correios nas lotéricas

As lotéricas poderão oferecer à população a postagem e retirada de encomendas através do chamado “Ponto de Coleta”. A expansão desse modelo de atendimento para as lotéricas beneficiam, principalmente, os clientes de serviços de encomendas. Essa iniciativa aprimora a experiência do cliente, tornando os serviços mais acessíveis e eficientes.

 

FONTE EXAME

Transferências por DOC e TEC são encerradas definitivamente nesta quinta-feira

Febraban afirma que a decisão pela exclusão do modelo de pagamento tem relação com a preferência dos clientes pelo PIX.

O sistema de transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito), um dos mais tradicionais meios de pagamentos bancários por décadas, foi encerrado definitivamente nesta quinta-feira (29), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os bancos puderam oferecer a modalidade até o último dia 15 de janeiro, com a possibilidade de agendamento das transferências até esta quinta, dia 29.

Além do DOC, as instituições também deixaram de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários.

O valor máximo que era permitido para qualquer transação via DOC ou TEC é de R$ 4.999,99. Não foram anunciadas mudanças nas operações de TED (Transferência Eletrônica Direta).

No DOC, as operações eram efetivadas um dia após o recebimento da ordem de transferência pelo banco. Já na TEC, a transferência era efetuada, no máximo, até o final do dia em que foi dada a ordem.

Utilização de meios de pagamento

Segundo a Febraban, as operações via DOC, sistema criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil, vinham sendo cada vez menos utilizadas nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020.

“Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, diz Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban.

Um levantamento da instituição mostra que o DOC não ficou nem entre os cinco principais meios de pagamento usados em 2023. A preferência foi pelo PIX, seguido do cartão de crédito e do cartão de débito.

Veja o ranking de modelos mais utilizados:

  1. PIX
  2. Cartão de crédito
  3. Cartão de débito
  4. Boleto
  5. TED (Transferência Eletrônica Direta)
  6. Cheque
  7. DOC (Documento de Ordem de Crédito)

FONTE G1

Governo de Minas amplia atendimentos de hemodiálise para 86 serviços em 65 municípios

Habilitação de novos serviços e aumento da capacidade dos já existentes reduzem tempo de deslocamento e trazem qualidade de vida para pacientes

Quanto vale nosso tempo? Qual o valor das pequenas coisas, como passar um tempo de qualidade com a família, tomar um café da manhã com os filhos? Geraldo Afonso, 56 anos, aposentado, morador de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, sabe bem o valor do tempo que passa com os seus dois filhos, ainda mais quando as adversidades da vida nos roubam parte desses momentos.

Geraldo Afonso / Sammer Iêgo Lemos – Prefeitura de Minas Novas

Ele recebeu o diagnóstico de doença renal crônica (DRC) em 2014. Sua rotina inclui três diálises por semana.

“Depois de ter rodado por várias cidades, como Belo Horizonte, Diamantina e Itaobim, estou sendo atendido na minha cidade, numa clínica ao lado da minha casa”, conta o aposentado, conhecido em Minas Novas como Fom.

Hoje, Geraldo pode fazer o tratamento no Centro de Diagnóstico e Serviços de Hemodiálise do Vale do Jequitinhonha, no município em que reside, graças aos investimentos do Governo de Minas.

Quando fazia hemodiálise em Diamantina, por exemplo, ele gastava mais de 12 horas por dia para o tratamento, sendo quatro horas na estrada, quatro na cadeira de diálise e mais quatro na viagem de volta. “Saía às seis da manhã e chegava em casa depois das onze da noite”, conta.

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) tem direcionado recursos para a expansão dos serviços de hemodiálise em municípios estratégicos, localizados em regiões em que havia carência do serviço. Além de diminuir o tempo perdido nas estradas, os investimentos vêm proporcionando acesso ao tratamento a pacientes como Geraldo Afonso. Outras cidades como Januária, João Pinheiro, São João Nepomuceno, Três Pontas e São Gotardo também já foram contempladas.

Mais tempo com a família, menos tempo na estrada

Os investimentos visam descentralizar os serviços de saúde, levando tratamentos essenciais para pessoas com doença renal crônica (DRC) a todo o interior do estado.

A iniciativa não apenas beneficia os pacientes, como promove melhoria significativa na qualidade de vida dos cidadãos, marcando um avanço importante na área da saúde em Minas Gerais. É mais tempo para ficar com a família, mais tempo com os amigos e sobra tempo para arrumar aquele canteiro da horta, que carecia de um cuidado.

Na região do Vale do Jequitinhonha, os pacientes rodavam distâncias superiores a 120 quilômetros (em alguns casos, cerca de 330 quilômetros) por trecho – um de ida e um de volta – para que fossem atendidos em Diamantina, Teófilo Otoni e Itaobim. Com os investimentos do Estado, o deslocamento caiu para cerca de 60 quilômetros por trecho, em média.

SES-MG / Divulgação

Em Minas Novas, a população já conta com 12 máquinas de diálise funcionando em três turnos, que atendem 72 pacientes por dia, vindos de 13 municípios.

Agora, na região, não é preciso mais vencer 250 ou 300 quilômetros para o procedimento. Hoje as distâncias chegam a, no máximo, 20 quilômetros, o que resulta em mais tempo com a família, mais conforto para os pacientes e menos tempo nas estradas.

Hospital Dr. Badaró Júnior / Divulgação

Ampliação dos serviços de hemodiálise

A doença renal crônica diminui a capacidade dos rins de filtrar as toxinas do sangue e pode não apresentar sintomas nos estágios iniciais. As causas principais são diabetes e hipertensão arterial. A DRC pode evoluir, acarretando a necessidade de diálise – seja hemodiálise ou diálise peritoneal. Em, em estágio mais avançado, pode ser necessário o transplante renal.

Com os investimentos da SES-MG, os serviços de hemodiálise no estado ganharam fôlego e tiveram sua cobertura ampliada. Até 2021, 81 locais disponibilizavam o tratamento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para a doença renal crônica, com hemodiálise e diálise peritoneal, em 60 municípios. No momento, são 86 serviços prestados em 65 cidades.

Em 2024, a expectativa da secretaria é repassar recursos para implantação de novos serviços de hemodiálise nos municípios de Guanhães, Piumhi, Cássia, Águas Formosas, Nanuque, Além Paraíba, Serro, Taiobeiras, Almenara, Lagoa da Prata e Vespasiano.

Já os municípios de João Pinheiro, São Gotardo, São João Nepomuceno e Três Pontas receberam aporte do Estado no segundo semestre de 2023 – superior a R$ 4,3 milhões – e já podem solicitar a habilitação dos serviços junto ao Ministério da Saúde.

O processo de habilitação de serviços de hemodiálise e tratamentos de DRC segue um rito criterioso e a habilitação é dada pelo Governo Federal. Com o apoio da SES-MG, diversas cidades pleitearam a habilitação de serviços para o tratamento de DRC.

SES-MG / Divulgação

Em 2019, havia apenas um município e um serviço de Atenção Especializada em DRC nos estágios 4 e 5 pré-dialítico no estado. Hoje, 32 locais oferecem o serviço em 25 municípios. As cidades de Muriaé,

Campo Belo, Juiz de Fora, Alfenas, Pará de Minas e Araguari também estão em processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde para a ampliação do atendimento em Minas Gerais.

Investimentos: saúde perto de casa

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 33 milhões para ampliação das vagas de hemodiálise nos municípios com serviços habilitados, implementação e habilitação de novos serviços e a ampliação do acesso à diálise peritoneal. Somente em 2023, foram R$ 6 milhões, contemplando 56 municípios.

Conforme Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS), no período de janeiro a outubro de 2023, foram realizadas cerca de 1,8 milhão de sessões de hemodiálise em Minas Gerais.

Para 2024, está previsto o repasse de incentivo financeiro estadual de mais de R$ 5,7 milhões aos municípios que possuem estabelecimentos que realizam diálise peritoneal, com o objetivo de ampliar o acesso dos usuários a esse tratamento.

“Estamos trabalhando para levar os serviços de saúde para cada vez mais perto do cidadão, na porta de casa, se possível”, salienta o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

“Essa política de descentralização do serviço dá muito mais qualidade de vida a essas pessoas, que precisam realizar o procedimento três vezes por semana, durante quatro horas. Saúde pública se faz assim, dando mais dignidade, mais acesso a cada um dos mineiros”, conclui.

Esse é o caso do Seu Geraldo, de Minas Novas, que hoje não perde 12 horas de seu tempo, três vezes por semana. Com os investimentos da SES-MG, ele caminha cerca de 500 metros de sua casa até a clínica para realizar seu tratamento.

Hospital da Baleia

O tempo na cidade grande é corrido, mas também tem seu valor. E pacientes dialíticos sabem muito bem como é isso. Os investimentos do Governo de Minas nos serviços de tratamento da doença renal crônica (DRC) não se limitam aos vazios assistenciais do interior do estado, mas são direcionados também para grandes centros, como Belo Horizonte.

Localizado na capital mineira, o Hospital da Baleia recebeu cerca de R$12 milhões em dezembro de 2023 para a reforma e ampliação do Centro de Nefrologia da unidade. O hospital atende cerca de 210 pacientes dialíticos por dia, em três turnos, com 70 pontos de diálise instalados. Isso dá até 420 pacientes, com três atendimentos semanais cada.

Com o novo investimento, o hospital vai contar com mais 35 pontos de diálise, totalizando 105 pontos, o que vai possibilitar o atendimento de até 210 novos pacientes por semana. A previsão é que a ampliação seja concluída até o segundo semestre de 2025.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Empresa é condenada após patrão acusar pedreiro de fazer ‘serviço de porco’ em Lafaiete (MG)

Operário afirmou que foi tratado de forma humilhante e vai receber reparação por danos morais; decisão é de segunda instância

Um pedreiro de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, vai ser indenizado em R$ 3 mil após ter seu trabalho chamado de ‘serviço de porco’ pelo patrão. A decisão é de segunda instância e foi proferida pelo juiz Marcel Luiz Campos Rodrigues, da Vara do Trabalho da cidade.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o xingamento foi proferido em março de 2022, no momento em que o operário fazia uma concretagem durante uma obra. Uma testemunha afirma que o superior ‘chegou gritando, falando que ele estava fazendo um serviço de porco; ele chamou ele de porco; falou que o serviço era porco; gritou que era pra ele desmanchar, dizendo: desmancha essa m**** aí, essa b****’. O profissional disse ao júri que foi tratado de forma humilhante.

O juiz considerou que o acusado agiu de forma ríspida, ‘causando constrangimento e humilhação perante os presentes, mas também ao próprio autor da ação, ao ofender a honra e a dignidade humana dele’.

Com isso, a empresa foi condenada a indenizar o pedreiro em R$ 3 mil por danos morais para ‘amenizar as sensações dolorosas suportadas pelo profissional’. A empresa recorreu da decisão alegando dificuldades financeiras, mas não conseguiu comprovar a impossibilidade de arcar com as despesas do processo e a indenização foi mantida.

FONTE ITATIAIA

Alta de dengue e Covid deve sobrecarregar serviço de saúde após Carnaval

Gestores estaduais e municipais de saúde preveem uma maior sobrecarga dos serviços nas próximas semanas e já planejam aumentar equipes

Com o aumento de casos de dengue e o avanço da Covid, gestores estaduais e municipais de saúde preveem uma maior sobrecarga dos serviços nas próximas semanas e já planejam mudanças de horário de funcionamento das unidades e aumento e capacitação de equipes. Nas seis primeiras semanas do ano, os casos de dengue quadruplicaram, segundo o Ministério da Saúde. São 512.353 casos suspeitos, contra 128.842 registrados no mesmo período de 2023 (128.842). O país soma 75 mortes.

Ao mesmo tempo, o número de novos casos semanais de Covid está acima de 36 mil, com aumento consistente nas últimas cinco semanas. Até o dia 8 de fevereiro, havia um total de 194 óbitos. Esse cenário não era observado desde abril de 2023, de acordo com o painel de monitoramento do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde).

Em duas semanas, a média móvel de casos de Covid na capital paulista subiu de 168 para 404 casos, um aumento de 140%. Segundo Jurandi Frutuoso, secretário-executivo do Conass, a pressão causada pela alta da dengue e da Covid representa um desafio adicional aos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) situação que deve piorar nas próximas semanas.

“Aglomerações de pessoas, como ocorre no Carnaval e o retorno as aulas, são fatores diretos para intensificar a transmissão da Covid-19. Ao mesmo tempo, é esperada uma alta de casos de dengue uma vez que a doença ainda não atingiu o pico”, explica.

Ele diz que as duas doenças apresentam sintomas que podem ser confundidos, dificultando o diagnóstico diferencial. “Casos de dengue podem ser manejados em leitos de observação e, se isso é feito adequadamente, poucos serão os casos que necessitarão de leitos de internação ou UTI [Unidade de Terapia Intensiva].”

De acordo com ele, os gestores das três esferas do SUS estão empenhados no enfrentamento do aumento de casos de dengue, com esforços voltados para a ampliação das equipes, do horário de funcionamento das unidades de saúde e para a capacitação dos profissionais.

Segundo o médico Geraldo Reple Sobrinho, presidente do Cosems-SP (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de São Paulo), a maioria dos municípios já criou comitês de crise e está alinhado com as ações do governo paulista. Porém, ele relata que cidades menores enfrentam falta de recursos materiais e de pessoal.

“Ainda não tivemos aumento importante de internações por dengue, mas já temos casos graves e óbitos. A impressão é que logo teremos uma epidemia generalizada. A quantidade de vacina é irrisória para este ano.” Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a primeira medida do COE (Centro de Operações de Emergências), criado na semana passada, foi destinar R$ 200 milhões do IGM (Incentivo à Gestão Municipal, do SUS paulista) aos 645 municípios do estado para o enfrentamento ao mosquito da dengue.

Disse também que 600 equipamentos portáteis e pesados para ações de campo como a nebulização, o chamado fumacê, estão disponíveis para a utilização das cidades. O trabalho será coordenado pela Defesa Civil do Estado. Para Wallace Casaca, coordenador da Infotracker, plataforma criada por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unifesp Universidade Federal de São Paulo) que monitora a Covid no estado de São Paulo, os esforços dos gestores estão mobilizados para atender os casos de dengue, mas falta uma maior atenção à Covid.

“Os casos têm aumentado consideravelmente e possivelmente serão necessárias mais estruturas nos serviços de saúde para suprir essas duas demandas”, afirma. A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emilio Ribas, diz que o cenário de se ter duas viroses co-circulando ao mesmo tempo deve piorar no pós-Carnaval.

“Não será nenhuma novidade para nós começar observar aumento do número de casos de dengue em locais onde não haviam tantos registros.”
Embora não exista transmissão da dengue de pessoa para pessoa, alguém infectado em um local epidêmico pode retornar ao seu lugar de origem, ser picado pelo mosquito Aedes aegypti, que vai, então, picar outras pessoas e dar início a novos ciclos de transmissão.

Com relação à Covid, a situação é pior porque a cepa que está em circulação no país tem uma taxa de transmissão muito elevada.
“Minha preocupação não é quem foi para o Carnaval, porque são pessoas mais hígidas [saudáveis]. O problema é que, na volta para casa, elas vão encontrar suas avós, seus parentes. Aí podemos ter não só um aumento de casos, mas uma demanda importante em termos de saúde pública.”

Ritchmann lembra que essa população mais idosa está vulnerável porque recebeu a dose da vacina bivalente já há algum tempo, e o imunizante não é específico para a cepa que está circulando. “Estamos com uma junção de problemas. Falta de vacinas melhores [versões atualizadas para as novas cepas] e a co-circulação de duas doenças importantes em termos de demanda.”

Para a infectologista, é fundamental que a rede de saúde esteja bem preparada para o diagnóstico e conduta correta. “Ninguém deve morrer de dengue. São mortes evitáveis desde que se tenha uma estrutura adequada para reconhecer e classificar os pacientes o mais rápido possível e adotar as medidas adequadas.”

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que todas as unidades de saúde, como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e PSs (Prontos-socorros) estão devidamente preparadas para prestar atendimento a casos de ambas as doenças.

“Caso necessário, leitos específicos podem ser ativados. Os fluxos de atendimento para pacientes com Covid-19 e outras doenças respiratórias ocorrem separadamente.” Segundo a secretaria, os pacientes passam por um processo de acolhimento nas UBSs, ou triagem na rede de urgência e emergência, e são encaminhados conforme suas necessidades. Reforça também que as unidades de saúde possuem testes disponíveis para as duas doenças.

No último dia 6, foi aberta uma tenda dedicada ao atendimento de pacientes com sintomas de dengue que funciona 24h em Itaquera, na zona leste da capital. Outras tendas poderão ser instaladas dependendo da demanda, segundo a pasta.

A Secretaria de Estado da Saúde informou ainda que mantém o monitoramento constante do cenário epidemiológico das duas doenças em todo o território estadual e reforça a importância da vacinação contra a Covid, em especial as doses de reforço.

Desde o fim do ano passado, o Ministério da Saúde estabeleceu um reforço da vacina bivalente para pessoas com mais de 60 anos e para imunocomprometidos com mais de 12 anos que tenham recebido a última dose há mais de seis meses.

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Após dúvidas, Minas Gerais segue sem pagar serviço da dívida até abril

Apesar de pedido da AGU, liminar de Kassio Nunes Marques deixou em aberto retomada da cobrança de juros e comissões sobre o passivo de cerca de R$ 162 bilhões

Após dúvidas diante da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques em dezembro, o Estado de Minas Gerais seguirá, ao menos até 20 de abril, sem pagar as parcelas do serviço da dívida de cerca de R$ 162 bilhões com a União, ou seja, juros e comissões. A informação foi confirmada a O TEMPO pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e pela Advocacia Geral do Estado (AGE).

retomada da cobrança das parcelas do serviço da dívida foi reivindicada pela Advocacia Geral da União (AGU). Quando deu aval à extensão do prazo para o fim da carência da dívida até 20 de abril, a AGU pediu a Nunes Marques que uma eventual liminar favorável incluísse “um comando expresso determinando a retomada dos pagamentos das parcelas do serviço de dívida nos termos preconizados pela STN”. 

A AGU argumentou que, caso o plano apresentado pelo governo Romeu Zema (Novo) para a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) fosse homologado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Minas voltaria a pagar os valores destinados à amortização da dívida. O próprio plano previa que, caso entrasse no RRF até o prazo anterior, 20 de dezembro, o governo pagaria R$ 4,2 bilhões do serviço da dívida em 2024.  

Ao conceder em caráter provisório a prorrogação, Nunes Marques afirmou apenas que a prorrogação deveria ser acompanhada por “contrapartidas mínimas, que, inclusive, podem ser melhor desdobradas ao longo da negociação”. A liminar, então, provocou dúvidas, já que, segundo interlocutores do governo Zema e até mesmo deputados estaduais, teria sido vaga. 

Em reunião no dia 8 de janeiro, a comitiva do governo Zema teria questionado à STN qual era o entendimento da União, mas não houve resposta da secretaria. Até o esclarecimento, o Estado entendia que a liminar de Nunes Marques havia congelado todos os prazos e, como precisaria de uma diretriz da STN sobre o quê pagar, não havia retomado o pagamento.

Ainda em 19 de dezembro, ao ser questionada, a AGU informou apenas que a União cumpriria a decisão de Nunes Marques, na qual, pontuou o órgão, “foi deferido ‘o pedido de prorrogação por 120 dias de todos os prazos em curso no processo de adesão do Estado de Minas Gerais ao RRF’”. “O Ministério da Fazenda ficará responsável por aplicar as previsões legais, atendidos os requisitos previstos”, acrescentou a AGU.

Antes, no dia anterior, a AGE havia informado que ainda estava “analisando os efeitos da decisão” do STF. “Atualmente, o único contrato de dívida com a União pago pelo Estado refere-se à adesão ao artigo 23 da Lei Complementar 178, devidamente autorizada pela Assembleia Legislativa. Desde agosto de 2022, têm sido pagas parcelas de cerca de R$ 200 milhões por mês, perfazendo um total de, aproximadamente, R$ 3,4 bilhões”, pontuou.

Estimativa era de R$ 1 bi em juros até 20 de abril

Quando foi contestada sobre quanto o Estado eventualmente pagaria até 20 de abril, a STN chegou a estimar que Minas Gerais pagaria pouco mais de R$ 1 bilhão em parcelas do serviço da dívida. Em janeiro, a prestação seria de R$ 55 milhões; em fevereiro, R$ 319 milhões; em março, R$ 394 milhões; e, em abril, R$ 272 milhões.

Entretanto, a STN observou que, até aquele momento, desconhecia o “conteúdo da petição” apresentada por Zema e Tadeuzinho para pleitear a prorrogação do prazo do fim da carência. “Desta forma, qualquer alteração nas premissas, como a efetiva data de homologação (da adesão de Minas ao RRF), por exemplo, pode levar a valores completamente distintos”, ponderou.

Por que o valor? Quando ingressa no RRF, o Estado paga apenas as parcelas do serviço da dívida durante os nove anos de adesão. O valor cresce anualmente 11,11 pontos percentuais até chegar à “parcela inteira”, valor que o Estado pagaria sem a adesão, ao fim da vigência do programa. No caso do Estado de Minas Gerais, esta prestação seria de R$ 18,4 bilhões.

Pleno do STF analisa liminar de Nunes Marques

Desde a última sexta-feira (9/2), o plenário do STF aprecia a liminar concedida por Nunes Marques para prorrogar até 20 de abril o fim da carência da dívida de Minas. Relator, o ministro, que reiterou que “a concretização do Plano de Recuperação Fiscal é indispensável para o Estado não alcançar situação financeira de difícil reversão”, votou para referendar a extensão da data-limite.

Até às 17h30 dessa segunda (12/2), apenas a ministra Cármen Lúcia, que seguiu o relator, havia votado. Como a sessão é virtual, o julgamento irá se estender até o dia 20 de fevereiro. Para que haja maioria e o plenário autorize a prorrogação, é necessário o voto favorável de quatro dos oito ministros restantes.

FONTE O TEMPO

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