O sucesso e a história de MC Marinba

Mc Marinba é um artista cantor de Funk que nasceu em 2005 cujo seu nome de nascença é Carlos Daniel Gomes de Souza.

Nascido no interior de Minas Gerais na cidade de Congonhas e criado na cidade de Jeceaba des de sua infância, conta que conhece e gosta de música desde seus 7 anos de idade mas começou no funk com apenas 14 anos.

Com apenas 8 anos de idade pai de Mc Marinba acabou sendo preso, e Creidiane Janaina, mãe de Carlos o “Marinba” ficou sem opções e teve que trabalhar cortando lenha no machado. Uma mulher guerreira que, com ajuda de seus pais, os avós de Carlos , criaram ele e seus 2 irmãos. O pai do Mc Marinba, Jofre José , foi liberto quando Mc Marinba tinha 12 anos de idade. Seus pais estão juntos até os dias de hoje.

Carlos Daniel conta que, durante esse tempo do pai preso, ele nunca passou fome, mas passavam necessidades, vontades e humilhações para visitar seu pai.

Como sua mãe não podia dar tudo o que Carlor queria, ele começou a correr atrás de conquistar suas coisas com seus 9 anos de idade, tendo trabalhado vendendo pulseiras ,cuecas, perfume para carro e até de barbeiro. Carlos trabalhou de barbeiro até seus 15 anos onde conseguiu um outro trabalho, de servente de pedreiro e nos fins de semana ele trabalhava de garçom.

Hoje, Carlos Daniel Gomes de Souza, mais conhecido pelo nome artístico de Mc Marinba se encontra com 18 anos, tendo feito vários shows em Conselheiro Lafaiete, Jeceaba, Ouro branco, Congonhas Belo Horizonte e outras cidades do estado (MG).

Nas suas palavras ele disse, “2024 tá vindo coisas para a minha carreira que só eu e Deus sabe…” Marinba conhece vários artistas do mundo do funk que estão estourados nos dias de hoje.

Marinba tem seu nome bastantes escutado por grandes produtoras de MG e até produtoras de fora do território mineiro.

A História de Dom João Muniz, o Missionário da Saúde em Congonhas/MG

André Candreva

Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC);

Sócio Efetivo da Academia de Letras e Artes de Congonhas (ACLAC);

Sócio Correspondente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL);

Sócio Efetivo da Academia de Letras Brasil/RMBH/MG.

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Dom João Muniz – O Missionário da Saúde

Dom João Muniz, nascido em 14/01/1900 no distrito denominado Chácara em Juiz de Fora, era filho de Joaquim Leal Muniz Maranhas e Olímpia Augusta Henriques de Campos Maranhas.

Estudou e foi ordenado padre redentorista na Holanda. De volta ao Brasil foi designado para a cidade de Congonhas na década de 1930, onde tornou-se professor do Seminário São Clemente e secretário do Santuário Senhor Bom Jesus. Nesse cargo, coordenou a remodelação e construção do prédio do Santuário, do hotel Santuário, as reformas das casas do “Beco dos Canudos”, das casas do lado esquerdo da Basílica e também da antiga Romaria. Teve uma atuação determinante no progresso e melhoria das instalações e benfeitorias do Santuário e de suas imediações.

Mas uma de suas maiores contribuições para Congonhas foi a demarcação do território do município na ocasião de sua emancipação em 1938.

Naquele momento foi realizada uma grande negociação política que contou com uma estratégia liderada por Dom Muniz, que garantiu ao futuro município de Congonhas, das áreas onde estava localizada uma grande jazida de minério de ferro.

No início da década de 1940 deixou Congonhas para assumir o bispado da cidade de Barra/BA, uma região muito pobre do nordeste brasileiro. Mais um grande desafio em sua caminhada. E o enfrentou com altivez e sabedoria.

Já como bispo de Barra, foi um dos precursores na luta para erradicação da malária naquela região. Em 1944 Dom João Muniz se empenhou para angariar fundos destinados à construção do Seminário da Diocese de Barra, no município de Correntina/BA. Organizou e promoveu em julho de 1950, a 2ª Semana do Fazendeiro do Médio São Francisco e a Exposição Agropecuária da região de Barra/BA, com a participação do Senador Novais Filho e do Ministro da Agricultura, Dr. Carlos Lobão Muniz de Souza.

Foi agraciado em 1950 com o Prêmio Nacional de Prevenção da Cegueira, conferido pela Liga Nacional de Prevenção da Cegueira, recebendo das mãos do Ministro da Saúde Pedro Calmon, pelo relevante serviço público prestado ao Brasil na prevenção da cegueira nas populações carentes, em especial na região do médio São Francisco.

Em 1951 Dom João Muniz esteve pessoalmente com o Presidente da República, Getúlio Vargas, no Palácio do Catete – Rio de Janeiro/RJ, onde cobrou maior interesse por parte do Governo Federal para as questões de ordem social do médio São Francisco, e também o apoio de Vargas para as comemorações da Semana do Lavrador na cidade de Barra/BA. Neste mesmo ano visitou o Papa Pio XII na Santa Sé, de quem recebeu benção especial pela sua boda de prata sacerdotal, comemoradas no Colégio Witten, da Congregação Redentorista, na Holanda.

No ano de 1954 recebeu o título de “Missionário da Saúde”, por ser o patrono espiritual das atividades do Serviço Nacional no Combate à Malária na região do semiárido baiano. E também por promover uma extensa campanha contra a esquistossomose nas cidades de Garanhuns, Caruaru e Recife, no estado de Pernambuco. Dom João Muniz é considerado um dos pioneiros dos serviços de assistência ao homem do campo, no interior do nordeste brasileiro.

Dom João Muniz resignou-se do bispado quando já não se sentia capaz de atuar com vigor nas causas urgentes daquele lugar. Retornou à Belo Horizonte onde voltou a ser padre redentorista. Permaneceu na capital mineira até a sua morte em 10 de dezembro de 1977, aos 77 anos.

A pedido da população do Município de Barra/BA foi sepultado dentro da Catedral da cidade como uma última homenagem e reconhecimento pelos trabalhos prestados.

Studio Paulo Souza traz exposição da trajetória de artista lafaietense no Moinho Velho

A exposição intervalos terá uma abertura oficial dia 14 de agosto, e estará aberta ao público até 11 de setembro no restaurante moinho velho, no bairro Almeidas.
A exposição traduz a trajetória do artista Paulo ao longo da década, entre os processos criativos das obras é no desenvolvimento que o intervalo silencioso se manifesta trazendo à tona o imaginário.
“O nome Paulinho Demolidor foi uma sugestão na época devido ao fato de estar demolindo casas para a retirada de matéria prima para a construção de móveis rústicos, ao longo desta década, eu fui me apaixonando não só pela madeira de demolição, mas por peças antigas carregadas de histórias. Descobri através da solda a possibilidade de dar vazão a imaginação. Este processo da solda foi expandindo e fui buscando novas técnicas e projetos, me desafiando, conheci as telas e as tintas, e quando dei por mim, não me via mais como ‘O Demolidor’, mas aquele que criava, busquei ajuda para entender esse novo processo e através do estudo da numerologia, ficou claro que Paulinho Demolidor não fazia mais sentido, a partir daí, durante vários meses começamos a pesquisar até encontrar um nome que faria sentido para o momento do artista, assim foi construído o nome Studio Paulo Souza.”
_ Diz o artista.

Educação tem olhar especial na trajetória parlamentar de Glaycon Franco

Projetos de lei em trâmite na Assembleia Legislativa visam melhorias nas condições de trabalho, na qualidade do ensino e na inclusão social

O médico e deputado Glaycon Franco tem forte ligação com a área da Educação e por ela tem militado bastante nos últimos anos. O parlamentar é filho de professora, o que lhe permitiu conhecer de perto os desafios que rodeiam os profissionais da área. Em sua trajetória na Assembleia Legislativa tem apresentado proposições relevantes para melhorar cada vez mais a Educação em Minas Gerais.

Um assunto relevante que contou com participação direta do parlamentar foi a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 49, votada em Plenário em 2018. A PEC foi sancionada pelo Governador e virou a Emenda Constitucional 97, que garante o pagamento do piso salarial nacional aos profissionais que passaram a compor o quadro de servidores a partir daquele ano. Glaycon Franco foi o vice-presidente da Comissão Especial e um dos coautores da proposta. “Foi uma grande conquista, uma vez que essa PEC se tornou uma Emenda Constitucional do estado de Minas Gerais”, disse.

Outra proposição do deputado na área da Educação é a Lei 23.895/2021, oriunda de projeto de lei de Glaycon Franco que, em resumo, determinou a criação de ações voltadas ao cuidado e preservação da saúde vocal e auditiva de professores e integrantes do quadro do magistério e do quadro de apoio da rede estadual de ensino do Estado. A proposta foi aprovada em Plenário e sancionada pelo governador Romeu Zema em setembro de 2021.

Grade Curricular

Uma delas é o projeto de lei 1346/2019, que solicita a inclusão de conteúdos referentes à literatura mineira no currículo do ensino médio. A iniciativa visa dar maior visibilidade da literatura mineira aos alunos dos estabelecimentos de ensino do Estado, o que proporcionará maior conhecimento de sua rica trajetória literária, exaltando os valores mineiros, sem prejuízo dos conteúdos relacionados aos grandes nomes da literatura nacional oriunda de outras regiões.

Inclusão Social

Outra proposição do deputado é o PL 3.644/2022, que pretende assegurar aos alunos cujos pais ou responsáveis legais sejam pessoas com deficiência, a prioridade na matrícula em escola da rede estadual de ensino mais próxima de seu domicílio ou local de trabalho de seu responsável. “A garantia de vaga no ensino próxima à residência já é amparada às crianças e aos adolescentes, segundo alteração promovida no Estatuto da Criança e Adolescente em 2019”, informou Glaycon Franco.

Já o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira da inclusão nº 13.146/2015) dispõe que a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público (art. 9º, inciso II).

Segurança e Conscientização

Glaycon Franco também protocolou, neste ano, o projeto de lei 3.663. O PL trata da inclusão, nas escolas estaduais, de cursos de capacitação de alunos e profissionais da educação para situações de risco nas escolas públicas do Estado de Minas Gerais em parceria com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Já o PL 3.660/2022 pede a inclusão de medidas de prevenção, conscientização e combate ao cyberbullying escolar, nas escolas públicas do Estado. “Nossa proposta é de que as escolas estaduais fomentem a reflexão entre os estudantes sobre o assunto, assim como reforcem o respeito pleno aos direitos humanos conscientizando a classe estudantil sobre o tema, suas formas, efeitos para as vítimas e responsabilização de quem pratica.

APHAA-Belo Vale celebra 35 anos com trajetória de conquistas

Respeitada, entidade se orgulha de seus projetos e conquistas pela preservação de patrimônios culturais e naturais de Belo Vale.

Foto Divulgação. Chapa “Esperança”, primeira diretoria da APHAA-BV eleita em julho de 1985. A partir da esquerda: Marcio Braga, Ana Barbosa, José Aniceto, Genice Marinho, Willer Emediato, Márcia Guimarães e Tarcísio Martins

Uma das mais representativas entidades ambientais e culturais de Minas Gerais, Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV) completou em 27 de julho, 35 anos de existência. Sua fundação deu-se na Matriz de São Gonçalo da Ponte com participação de 165 jovens e representantes de diversos segmentos sociais, como: IEPHA-MG, Associação dos Biólogos de Minas Gerais, UFMG, Família Jacques Penido, Igreja Católica, Educação, entre outros representantes da sociedade local.

Traçar a trajetória da APHAA-BV é falar de conquistas. Enfrentou dificuldades e resistências por defender causas tão nobres – cultura e meio ambiente. Seguiu em frente. Resistiu e sobreviveu numa cidade, quando nos anos oitenta e noventa, os poderes constituídos eram insensíveis e não organizados para lidar com a preservação da memória e da conservação dos patrimônios culturais. Porém, ressalta-se, que o município continua a explorar os recursos naturais – mineração – de forma agressiva e não sustentável, com danos irreversíveis para a biodiversidade da serra dos Mascates.

A entidade tem seu reconhecimento de Utilidade Pública municipal e estadual.  É registrada com direito a voto em diversos conselhos e fóruns competentes de Minas e Brasil, ligados às diretrizes do meio ambiente e cultura. Participa com membros efetivos em vários conselhos municipais com expressiva contribuição.  Tem presença ostensiva e marcante em diversos movimentos sociais do estado.

A APHAA-BV orgulha-se por ter defendido e elaborado os primeiros projetos em defesa da conservação do patrimônio religioso – Matriz de São Gonçalo, Capela de Sant’Ana; ter restaurado a Capela de Boa Morte e a Plataforma da Estação Central; elaborado a pesquisa, dado o nome e solicitado o tombamento do ‘Casarão dos Araujo’. Sobretudo, ter criado várias associações comunitárias como as da Boa Morte e Chacrinha dos Pretos. O resgate e apoio dado à Banda de Música Santa Cecília, que encanta aos belovalenses com os sons de suas ‘marchas’, é uma das maiores realizações da entidade.

 “Representarmos a APHAA-BV e sermos militantes dessa Entidade, é o mesmo que nos identificarmos enquanto cidadãos conscientes, defensores da qualidade de nossas águas, preservação e revitalização de nossas nascentes, nosso meio ambiente ecologicamente equilibrado, trabalharmos consciência ambiental, lutarmos por desenvolvimento sustentável efetivo, exaltarmos nossa cultura, contribuirmos para restauração e conservação de nosso patrimônio cultural, nossas igrejas e edifícios históricos, conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, defendermos a manutenção de nossa cultura afro, grupos de congado, Comunidades Quilombolas e Banda de Música Santa Cecília de Belo Vale, coletivos de inestimável riqueza cultural. Enfim, fazer parte dessa história de 35 anos da APHAA-BV é uma expressão imensurável.” Romeu Matias Pinto, pedagogo e presidente da entidade.

Já não está à venda, a vista desde o Mirante do Cruzeiro, uma das mais belas paisagens da cidade

Prefeitura de Belo Vale decreta desapropriação de cinco lotes no Bairro Tijuca

A Prefeitura Municipal de Belo Vale emitiu Decreto 269 de 12 de junho de 2020, que “Dispõe sobre a declaração de utilidade pública e decreta a desapropriação de lotes no Bairro Tijuca”. O documento foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, ‘Publicações de Comarcas e Prefeituras do Interior’, no dia 16 de junho, à página 11. O artigo 2º diz: “As desapropriações previstas neste Decreto destinam-se à ampliação da área verde existente no local”, justifica o prefeito José Lapa dos Santos, como área de interesse público.

A desapropriação dos cinco lotes, com o custo aproximado de R$ 600 mil, em frente à capela situada na Praça do Mirante do Cruzeiro, beneficia a manutenção e preservação do local. O ato resguarda para que evite a construção de novas casas em área de preservação, com perda de uma das mais belas vistas da cidade. Paisagem cênica é uma das modalidades de Patrimônio Natural. A ação do prefeito foi correta, e corrige a tempo, um erro de planejamento do loteamento.

Em 13 de janeiro de 2020, a APHAA-BV protocolou ofício 13.01/20, na Prefeitura Municipal, solicitando intervenção para que não se construíssem novas casas.  No documento, a entidade pediu o empenho e sensibilidade do governo belovalense, a fim de que se garantisse o entorno da Praça do Cruzeiro, sem prejuízos para sua paisagem, que mantivesse a beleza cênica e a mata natural contígua, com suas características originais.

A atitude do prefeito é louvável! Embora, há que se fazer um pouco mais. A entidade sugere ao Conselho Municipal de Cultura, que viabilize um estudo para o tombamento definitivo da mais bela vista panorâmica da cidade. O tombo será um diferencial, um atrativo e destaque nacional, para uma das cidades de Minas Gerais que se desponta no ranking daquelas, que melhor se preservam seus bens culturais. Direito de contemplação igual para todos, não só para aqueles que construíram suas mansões no local.

Texto e fotos – Tarcísio Martins, jornalista e ambientalista

Emoção: colegas relembram a trajetória, o legado e o talento da cantora Mary Luce; “ela foi cantar no céu. A orquestra dos anjos que se cuide”, disse um amigo

Sérgio Trajano, Essênio Braga e Mary Lucy na década de 70/Reprodução

A cultura de Lafaiete está de luto.  Faleceu ontem a tarde (30), a cantora Mary Luce. Um infarto fulminante em sua casa, no Bairro Carijós, em Lafaiete, tirou sua vida aos 72 anos de raro talento musical. Durante décadas, sua voz inesquecível embalou os bailes, programas de rádio e as noites lafaietenses.

Dona de uma voz marcante, amiga sincera, alegria contagiante, Mary será enterrada hoje, às 14:00 horas, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição. Ela não deixou filhos, mas uma legião de fãs e admiradores.

Em 2015, o Festival de Arte Cênicas  (FACE), ela foi homenageada. Mary começou a cantar ainda muito cedo, acompanhando seu pai em teatros, circos na década de 60.  Depois  vieram os programas de rádio, os festivais das canções.

Acometida por uma diabete, nos últimos tempos era bem reclusa em sua casa. Em 2009, um evento musical, organizado por amigos, no Clube Santa Cecília, angariou recursos para a colocação de uma prótese teve uma perna amputada.

Mensagens

Nas redes sociais, amigos e familiares deixaram suas mensagens. “Sempre que me encontrava com ela, fazia questão de dizer que tinha sido a entrevistada mais divertida que eu tinha recebido no programa Hora Vip, da Rádio Carijós. Grande artista. Hoje, a Mary Luce foi cantar no céu! A orquestra dos anjos que se cuide”. Este foi o comentário do acadêmico Douglas Carvalho Henriques

O primo de Mary, Maurício Mendes, lembrou que por ironia, exatamente esta semana, a prefeitura de Lafaiete iniciou a demolição de 4 casas para a construção do prolongamento da Avenida Marechal Floriano e uma delas seria a sua residência. “Umas das maiores vozes femininas da música lafaietense que abrilhantou grandes bailes nas décadas passadas e cantou em inúmeros casamentos como foi no meu. Dona de uma alegria contagiante e de uma voz inigualável ela foi abrilhantar os palcos da eternidade”, destacou.

Amigo de longas datas e shows memoráveis, o artista lafaietense, Sérgio Trajando, não escondeu sua emoção. “Hoje me despeço de uma grande amiga que acaba de partir. Acho que ainda não consigo acreditar que minha querida se foi. Meu coração está de luto e meu peito já transborda de tanta saudade”.

O músico e compositor, Tadeu Melo, também, narrou sua paixão musical por Mary.” É um dia realmente muito triste, de manhã o Silmar se foi, e agora minha amiga Mary Lucy. A maior cantora que essa terra produziu, uma pessoa alegre, um rouxinol, poucas cantoras do mundo tem a afinação dela, vai em paz minha querida, vai cantar para os anjos ,sem dores .sem temores, só amores , só amores .obrigado por ter nos ensinado tanto”.

Também o advogado criminalista, Sílvio Lopes, exercitou sua veia poética. “Mary que Deus lhe receba muito bem.Você foi o canto que embalou minha juventude. Talento ímpar e coração do tamanho do Universo. Com certeza o céu te espera repleto de amor, do amor que você nos deu com sua voz e amor. Saudade eterna de você minha querida e inesquecível musa da voz. Siga em paz. O Criador lhe deu o talento do mundo, você lhe devolveu em música e amor,minha linda. Saudade, até um dia”.

“Essa voz, que hoje parte, também se (re)parte em sonoridades mil, estrelas equilibristas em claves de sol. Nossa inigualável Mary Lucy cantou, viveu, bebeu e comeu a vida com a vontade funda e infinita de ser intensidade. então, nos resta calar os olhos, fechar os ouvidos, tapar a boca… o mais digno gesto nosso será tirar o chapéu e deixar o coração falar: – obrigado, amiga, por todo o amor do mundo de sua voz em nós. as estrelas não morrem, dormem em paz antes de renascerem em outros palcos”, rememorou o escritor Paulo Roberto Antunes.

O teatrólogo e secretário municipal de Cultura, Geraldo Lafayette, sintetiziou o que representou a artista. “Era uma pessoa ímpar. Quando se falava em música, surgia no nome de Mary Luce. No momento de auge, ela encantou esta cidade de uma forma nunca viu. Era pessoa carinhosa, terna, acolhedora, sempre rindo. Era uma personalidade cultural”.

 

Dona de uma voz marcante e raro talento, a cantora deixa um legado insuperável na história musical recente de Lafaiete

Academia de Letras divulga nota de pesar

Em nota divulgada, Moises Mota da Silva, Presidente da ACLCL (Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, lamentou a morte da cantora. “A Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette lamenta, profundamente, a morte da cantora Mary Luce Lopes ocorrida na tarde desta sexta-feira (30), em sua residência, nesta cidade.

Artista de imensurável talento e ganhadora de inúmeros Festivais da Canção, Mary Luce é fonte de relevantes valores humanos. Neste momento de luto a ACLCL se uni ao coro de familiares, amigos e admiradores afim de lhe prestar justas homenagens.Apesar da efemeridade da vida sua arte permanecerá, fulgurante, em nossa memória e na história da sua cidade. Descanse em paz Mary”.

Outros amigos, escritores, artistas e colegas também espalharam mensagens emocionadas pela morte súbita da cantora cujo legado é insuperável. A prefeitura de Lafaiete também divulgou nota de pesar.

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