MINAS SEM FOME: Projeto que arrecada latinhas de alumínio, com renda revertida em cestas básicas para famílias com insuficiência alimentar no Vale do Paraopeba, começa em Betim, Ibirité, Esmeraldas, Mário Campos e Brumadinho

O programa Minas sem Fome, que visa contribuir para o combate à insuficiência alimentar e para a preservação do meio ambiente, buscando a conscientização da sociedade sobre a importância da reciclagem, acaba de ser implementado em Betim e Ibirité. Com o envolvimento de associações comunitárias, escolas, comércio local e comunidade em geral, a ação é voltada para os 12 municípios mineiros que compõem o Vale do Paraopeba.
O Programa de Auxílio ao Combate à Insuficiência Alimentar do Vale do Paraopeba prevê auxílio a famílias em extrema pobreza. A iniciativa conta com instalação de containers em pontos estratégicos dos municípios para coleta das latinhas, que posteriormente serão vendidas para instituições que tratam e condensam o material em fardos de alumínio.

Em Betim, o container foi instalado na Associação Bem Estar (Rua Contagem, 100 – bairro Industrial). Na cidade de Ibirité, as doações podem ser feitas na Associação São Lázaro (Rua Gonçalves Dias, 205 – bairro Washington Pires).

No dia 3 de abril, o programa foi implantado em Esmeraldas, na Escola Municipal Aparecida do Socorro (rua João Guimarães Rosa, 23 – bairro São Pedro), em Mário Campos (Supermercados Super Luna – Centro) e em Brumadinho (Supermercados Super Luna – centro).

Os valores arrecadados com a venda dos fardos serão utilizados para a compra de cestas básicas, mensalmente distribuídas a famílias carentes. Estão programadas ainda palestras e blitzes de trânsito para divulgar a ação e também conscientizar o público sobre a importância da reciclagem e preservação do meio ambiente.

Apresentação e parcerias

Patrícia Pacheco, da Promo Produtora, responsável pela execução do Minas sem Fome, explica que a implementação do programa está prevista para os meses de abril e maio. ”Estamos em contato com as demais prefeituras e associações comunitárias, para instalação dos pontos de coleta em escolas, praças e comércios”, afirma.

Segundo Patrícia Pacheco, o programa será executado durante 12 meses.

Os demais municípios onde o programa deverá ser realizado são Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Igarapé, Mateus Leme, Ouro Branco, Sarzedo e São Joaquim de Bicas.

O Programa de Auxílio ao Combate à Insuficiência Alimentar é realizado com recurso destinado pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo, pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho.

Programa Minas sem Fome

Pontos de coleta de latinhas:

Betim – Associação Bem Estar (Rua Contagem, 100 – bairro Betim Industrial)

Brumadinho (Supermercados Super Luna – centro)

Esmeraldas – Escola Municipal Aparecida do Socorro (rua João Guimarães Rosa, 23 – bairro São Pedro)

Ibirité – Associação São Lázaro (Rua Gonçalves Dias, 205 – bairro Washington Pires)

Mário Campos (Supermercados Super Luna – Centro)

MINAS SEM FOME: Projeto vai arrecadar latinhas de alumínio em 12 municípios do Vale do Paraopeba, com renda revertida em cestas básicas para famílias com insuficiência alimentar

Projeto vai arrecadar latinhas de alumínio em 12 municípios do Vale do Paraopeba, com renda revertida em cestas básicas para famílias com insuficiência alimentar

Contribuir para o combate à insuficiência alimentar e para a preservação do meio ambiente, buscando a conscientização da sociedade sobre a importância da reciclagem, com o envolvimento de escolas, do comércio local e comunidade em geral. Esse é o objetivo do Programa Minas sem Fome, que deverá ser implantado em 12 municípios mineiros que compõem o Vale do Paraopeba, a partir do mês de abril.

O Programa de Auxílio ao Combate à Insuficiência Alimentar do Vale do Paraopeba prevê auxílio a famílias em extrema pobreza. A ação contará com instalação de containers em pontos estratégicos dos municípios para coleta das latinhas, que  posteriormente serão vendidas para instituições que tratam e condensam o material em fardos de alumínio.

Os valores arrecadados com a venda dos fardos serão utilizados para a compra de cestas básicas, mensalmente distribuídas às famílias carentes. Estão programadas ainda palestras e blitzes de trânsito para divulgar a ação e também conscientizar o público sobre a importância da reciclagem e preservação do meio ambiente.

Apresentação e parcerias

Patrícia Pacheco, da Promo Produtora, responsável pela execução do programa, explica que a implementação do Minas sem Fome está prevista para os meses de abril e maio. ”Estamos em fase de apresentação do projeto junto aos municípios e de solicitação de apoio às prefeituras e associações comunitárias, para instalação dos pontos de coleta em escolas, praças e comércios”, afirma.

Segundo Patrícia Pacheco, Betim e Esmeraldas serão as primeiras cidades a receber o programa, que será executado durante 12 meses. Prosseguimos nas reuniões com os demais municípios”, completa.

Os municípios onde o programa está sendo apresentado são Betim, Brumadinho, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Mário Campos, Mateus Leme, Ouro Branco, Sarzedo e São Joaquim de Bicas.

O Programa de Auxílio ao Combate à Insuficiência Alimentar é realizado com recurso destinado pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo, pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho.

Serra da Moeda – De Paraty para o Vale do Paraopeba

2ª parte

Com a descoberta do ouro em 1695 pelas bandeiras paulistas no interior do território mineiro mais precisamente as margens dos afluentes do rio Piranga nos arredores do arraial de Itaverava dava inicio ao ciclo de ouro no Brasil colônia. A noticia da descoberta do ouro se espalha rapidamente. O Conselho Ultramarino recomenda ao rei de Portugal que restrinja os caminhos que levam às minas ponderando que quanto mais caminhos houver, mais descaminhos haverão.

Mapa Minas Gerais sec.XVIII

O território do ouro ficou cheio de aventureiros vindo de toda parte do Brasil e até do exterior para explorar o metal precioso abundante na região descoberto pelo movimento bandeirismo dos paulistas, pioneiros na exploração do ouro nas terras das Gerais. Itaverava (pedra brilhante) se tornou o primeiro núcleo bandeirante das bandeiras paulistas, onde as fora encontradas as primeiras amostras de pepitas de ouro. E a partir daí, por volta de 1700, as Minas Gerais vai virar um caldeirão de intrigas, conflitos e contrabando em torno da exploração e comercialização do ouro.

Monumento Primeira Pepita de Ouro em Itaverava

Paraty e o Caminho Velho para as minas de ouro

Paraty pela sua localização estratégica ficou sendo o porto seguro da rota do ouro que seria levado para o Rio de janeiro e de lá para Portugal. Em 1698, a Coroa Portuguesa inicia a construção do Caminho Velho que ligaria Paraty a Ouro Preto. Esse caminho que levou seis anos para ser concluído passou a ser chamado de Estrada Real. Mais tarde, um depois a estrada foi desviada e um novo caminho foi construído, chamado de Caminho Novo que levava o ouro diretamente para o Rio de Janeiro. (O Caminho Novo  tornou-se uma rota mais curta para chegar ao Rio Janeiro)

Mapa da Estrada Real

A Casa do Registro ou Casa dos Quintos

Bom, era de se esperar que Paraty fosse o lugar mais movimentado da Coroa em virtude do aumento do transito em virtude do transporte de grande quantidade de ouro que seriam transportados pelos lombos dos burros e das carroças vindos da região aurífera de Minas Gerais. Em 1703 no alto da serra, é criada a primeira Casa de Registro do Ouro (Carta Régia de 9 de maio) para controlar e fiscalizar o fluxo do ouro em Paraty (a mesma instalada na chegada de Ouro Branco que erroneamente (sic) é chamada Casa de Tiradentes). Pois bem, mesmo com a instalação das Casas dos Quintos pelo caminho para evitar a sonegação de impostos não demorou muito aparecer os sonegadores, bandos de falsificadores que passaram a dar muita dor de cabeça a Coroa Portuguesa no inicio do sec.XVIII. Carta enviada ao rei de Portugal relatando os descaminhos em Paraty forçou a Coroa reforçar a fiscalização e punição severa aos contraventores que partiram as pressas de Paraty encontrando um território fértil nas fraldas do Espinhaço no Vale do Paraopeba, lugar ideal para a construção da fortaleza da primeira fabrica de falsificação de cunhagens de moedas de ouro do Brasil, bando de falsificadores sob a liderança de Inácio Ferreira de Souza.

Carta relatando os descaminhos do ouro em Paraty ao rei de Portugal

Carta do governador do Rio de Janeiro, Luiz Vahya Monteiro, para a Sua Majestade relatando que quando de sua visita à parte sul da Vila de Parati encontrou Manuel Dias de Meneses, provedor do registro, estando ele sem exercício efetivo por não ter como evitar os descaminhos do ouro. Diz ter solucionado em parte o problema com o envio de soldados para guarda do posto de fiscalização. Acrescenta que existem fraudes realizadas por pessoas que não pagam o imposto devido em função de desavenças entre autoridades locais. Diante desta realidade, a Coroa Portuguesa passou ter mais soldados e funcionários públicos para combater esses descaminhos do ouro, mudar a rota, abrir mais Casas dos Quinto, o que forçou os contrabandistas a fugir de Paraty e buscar outras paradas mais seguras para sonegar e burlar o Quinto.

POR JOÃO VICENTE

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