‘Cometa do Diabo’ será visível de todo o Brasil a partir de domingo; saiba como observar astro

O “Cometa do Diabo” ficará visível em todo o território brasileiro a partir do dia 21 de abril, no próximo domingo, segundo divulgado pelo Observatório Nacional, nesta quarta-feira. Nessa data, o cometa, cujo nome oficial é 12P/Pons-Brooks, atingirá a sua máxima aproximação ao Sol, momento no qual ficará mais visível para os moradores do hemisfério sul.

Segundo o Observatório Nacional, moradores do Nordeste já tem conseguido realizar desde o dia 7 de abril registros do cometa em sua passagem pelos céus brasileiros. A intensidade e o brilho do cometa é imprevisível e, por isso, não é possível afirmar que ele será visível a olho nu. Binóculos e telescópios são recomendados, portanto.

— Os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol, para ver o cometa. O cometa está visível logo após o pôr do Sol, primeiramente abaixo da constelação de Touro, e a partir de maio, abaixo da constelação de Órion, sempre por volta das 17:40 às 18:30 h. A maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte oeste livre, visto que o cometa está muito baixo no céu, numa altura de cerca de 15 graus —diz o astrônomo Filipe Monteiro, do Observatório Nacional.

Monteiro destaca ainda que dias de Lua cheia, como a que acontece na próxima terça-feira, são piores para a observação. Isso porque o brilho do satélite dificulta a visualização da maior parte dos objetos astronômicos.

Impressionante imagem infravermelha do Telescópio Espacial James Webb — Foto: NASA
Impressionante imagem infravermelha do Telescópio Espacial James Webb — Foto: NASA

Descoberto em 1812, o astro tem cerca de 29 quilômetros de diâmetro (o triplo do tamanho do Monte Everest) e é descrito como um “vulcão frio” por ejetar violentamente gelo e gás — que formam uma cauda em formato de chifre, origem do apelido do cometa.

No início de junho, a rocha espacial ficará mais próxima à Terra, cerca de 232 milhões de quilômetros — longe o suficiente para não representar risco aos humanos. Nesse momento, ele ainda será observável, mas binóculos serão necessários, dada a distância do objeto do Sol.

O pesquisador Theodore Kareta conta à ABC News que as explosões dessa rocha espacial permitem que ele se torne claro o suficiente para, em alguns casos, serem vistos sem a necessidade de telescópios profissionais.

Aglomerado de galáxias Perseu fotografado pelo telescópio Euclides — Foto: Divulgação/ESA
Aglomerado de galáxias Perseu fotografado pelo telescópio Euclides — Foto: Divulgação/ESA

— Não há muitos cometas que tenham esses aumentos repentinos de brilho, que sejam tão fortes, e menos ainda que os tenham algumas vezes durante uma órbita. Parece que Pons-Brooks está realmente ativo — comenta.

Os ‘chifres do diabo’

Esses corpos celestes são núcleos composto por gelo, poeira e pequenas partículas rochosas, rodeados por uma nuvem nebulosa de gases. Quando um cometa criovulcânico, como o 12P/Pons-Brooks, chega próximo ao Sol, ele aquece. A pressão aumenta até que o nitrogênio e o monóxido de carbono explodam e detritos gelados sejam expelidos através de grandes rachaduras.

Eclipse solar fotografado da Austrália em 2002 — Foto: AFP
Eclipse solar fotografado da Austrália em 2002 — Foto: AFP

O astrônomo amador e professor aposentado da Universidade do Arizona, Eliot Herman, tem monitorado o cometa. Segundo ele, o corpo celeste brilhou abruptamente quase 100 vezes em 31 de outubro e continuou a ficar mais brilhante nos dias seguintes, o que indica que há uma nova explosão de atividade criovulcânica.

— Esse cometa foi amplamente divulgado nas notícias devido a duas explosões anteriores, que produziram a aparência de um “demônio com chifres”. No Halloween, o diabo irrompeu novamente com uma grande explosão que continuou no dia seguinte — disse Herman.

Foto de Saturno tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, em 20 de junho de 2019 — Foto: Nasa/AFP
Foto de Saturno tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, em 20 de junho de 2019 — Foto: Nasa/AFP

O 12P/Pons-Brooks se desloca, atualmente, em direção ao Sol a cerca de 20 km por segundo, atraído pela força gravitacional do astro. À medida que se aproxima, a rocha pode chegar a 160 mil km/h. A aproximação com a Terra será posterior, quando a rocha espacial atingir cerca de 232 milhões de km/h, em meados de junho. Depois, o “cometa do diabo” será lançado gravitacionalmente de volta ao sistema solar exterior e não vai retornar até 2095.

FONTE O GLOBO

Saudades do eclipse? Outubro terá outro, e também será visível no Brasil

Desta vez, o fenômeno ocorre no dia 28 de outubro e será um eclipse lunar parcial

O mês de outubro terá ainda mais um eclipse que será visível do Brasil, bem como ocorreu no dia 14, com o eclipse solar que pôde ser observado parcialmente do Norte e o Nordeste do país. Desta vez, o fenômeno ocorre no dia 28 de outubro e será um eclipse lunar parcial.

No Brasil, porém, quem quiser assistir a mais um espetáculo no céu deve ficar atento. A maior parte do eclipse será visível somente durante a fase penumbral. Em algumas áreas do Nordeste, o fenômeno poderá ser visto como parcial.

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Este novo evento astronômico poderá ser observado de diversos locais do mundo, como Europa, Ásia, Austrália, África, América do Norte, parte da América do Sul, Pacífico, Atlântico, Oceano Índico, Ártico e Antártica.

Por ser apresentado em fase penumbral no Brasil, o fenômeno desta vez será mais discreto. Ou seja, as mudanças na coloração da Lua devem ser pouco perceptíveis a olho nu. 

No caso do eclipse que ocorrerá no dia 28 de outubro, 6% da superfície lunar será coberta pela umbra. Ao todo, o fenômeno terá duração de 4 horas e 25 minutos.

Segundo o guia astronômico InTheSky.org, considerando o horário de Brasília, o eclipse ocorrerá aproximadamente entre 16h30 e 17h50. 

Tipos de eclipses lunares:
Eclipse lunar penumbral: É o tipo mais sutil de eclipse lunar. Ocorre quando a Lua entra na sombra externa da Terra (penumbra). Ou seja, quando não se vê o disco de sombra da Terra sobre a Lua, mas sua luminosidade diminui um pouco porque o cone de sombra da Terra está próximo;
Eclipse lunar parcial: Quando a sombra da Terra encobre parcialmente o disco da Lua, de acordo com o movimento do nosso planeta e do seu satélite natural ao redor do Sol. Ou seja, apenas uma parte da Lua é atingida pela sombra da Terra;
Eclipse lunar total: Quando o disco da Lua é totalmente encoberto pela sombra da Terra. A parte mais escura da sombra da Terra – a umbra – cobre a Lua no meio do eclipse.

FONTE: https://www.terra.com.br/byte/ciencia/saudades-do-eclipse-outubro-tera-outro-e-tambem-sera-visivel-no-brasil,11b3ed067c0b16d2d5c5ae224b401076ps529kme.html?utm_source=clipboard

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No caso do eclipse que ocorrerá no dia 28 de outubro, 6% da superfície lunar será coberta pela umbra. Ao todo, o fenômeno terá duração de 4 horas e 25 minutos.

Segundo o guia astronômico InTheSky.org, considerando o horário de Brasília, o eclipse ocorrerá aproximadamente entre 16h30 e 17h50. 

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Eclipse lunar penumbral: É o tipo mais sutil de eclipse lunar. Ocorre quando a Lua entra na sombra externa da Terra (penumbra). Ou seja, quando não se vê o disco de sombra da Terra sobre a Lua, mas sua luminosidade diminui um pouco porque o cone de sombra da Terra está próximo;
Eclipse lunar parcial: Quando a sombra da Terra encobre parcialmente o disco da Lua, de acordo com o movimento do nosso planeta e do seu satélite natural ao redor do Sol. Ou seja, apenas uma parte da Lua é atingida pela sombra da Terra;
Eclipse lunar total: Quando o disco da Lua é totalmente encoberto pela sombra da Terra. A parte mais escura da sombra da Terra – a umbra – cobre a Lua no meio do eclipse.

FONTE: https://www.terra.com.br/byte/ciencia/saudades-do-eclipse-outubro-tera-outro-e-tambem-sera-visivel-no-brasil,11b3ed067c0b16d2d5c5ae224b401076ps529kme.html?utm_source=clipboard

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