Morador é condenado a pagar indenização após danificar imóvel de vizinho

Homem terá de pagar R$ 5 mil a proprietário de residência danificada durante obra

Um morador foi condenado a pagar indenização a seu vizinho por danos morais e materiais. A quantia a ser paga será no valor de R$ 5 mil e foi motivada após o homem ter realizado obras em sua residência que danificaram o imóvel do vizinho. A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a decisão da Comarca de Cataguases, na Zona da Mata mineira.

O relator, desembargador Valdez Leite Machado, determinou ainda que o responsável pela obra adote medidas apontadas em laudo pericial, no prazo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 500.

O autor da ação alegou que as obras realizadas pelo vizinho foram responsáveis por danificar seu imóvel. De acordo com o laudo pericial apontado no processo, houve danos a uma parede da casa, causando infiltração e risco de deslizamento de terra.

O responsável pela obra recorreu da decisão, argumentando que o laudo apresentado pela perícia não concluiu, de forma segura, “a ocorrência do alegado dano e de quem seria a responsabilidade”. Ele afirmou ainda que não foi apresentada “prova robusta” em relação aos prejuízos causados.

O relator decidiu pela manutenção da sentença proferida pela Comarca de Cataguases, alegando que a prova pericial mostrou que os danos ocorridos no imóvel do autor realmente eram decorrentes das obras realizadas pelo réu.

Segundo o desembargador, a situação implica em “abalo psicológico e fundada angústia e tormento, extrapolando os limites do mero aborrecimento”.

FONTE TRIBUNA DE MINAS

Vizinho que fez ofensas racistas a mulher é preso em MG

Vídeo gravado pela vítima mostra o homem a chamando de “macaca, preta, fedida”

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu o homem de 53 anos que fez ofensas racistas a uma vizinha na cidade de Boa Esperança (MG), a cerca de 275 quilômetros de Belo Horizonte. A prisão foi feita nesta quarta-feira (31).

O homem já havia sido detido na sexta-feira (26), quando os fatos aconteceram, mas foi liberado no mesmo dia.

Um vídeo gravado pela vítima registrou parte das falas racistas. No começo das filmagens, a mulher, que é cerimonialista, pede para que o homem, de 53 anos, coloque a placa do estabelecimento de volta ao lugar.

O homem ri e joga as plantas da frente do apartamento no chão. Ao perceber que a mulher está gravando, o homem diz: “Feia, macaca. Vai mostrar para a polícia?”. Na sequência, o homem tenta agredir a vítima e não consegue devido à grade que separa os apartamentos.

Alterado, o vizinho tenta passar um vaso de planta pelo vão da grade, e o arremessa na tentativa de acertar a mulher, e volta a chamá-la de “macaca”. “O senhor está assustando a minha filha. Minha filha é só uma criança, viu?”, diz a vítima, ao fundo é possível ouvir uma criança chorando.

Segundo o delegado Alexandre Boaventura Diniz, responsável pelas investigações, o homem disse à polícia que os vídeos eram “recortes de uma briga maior”, na qual ele teria sido vítima de homofobia. “A Polícia Civil, então, decidiu investigar todos os fatos primeiro, para depois efetuar eventual prisão”, explicou.

No sábado (27), a investigação concluiu que o homem de fato havia cometido o crime de racismo e representou pela prisão preventiva. A Justiça aceitou o pedido no domingo (28). A CNN não localizou a defesa do homem que aparece no vídeo.

FONTE CNN BRASIL

A riqueza na ‘Dubai’ vizinha ao Brasil: ‘É como se país tivesse ganhado na loteria’

A Guiana tinha uma economia baseada na agricultura de subsistência, mineração de ouro e diamantes e extração de madeira. A partir de 2019, no entanto, as receitas do petróleo passaram a turbinar o PIB do país

Em 1982, os irmãos Shiv e Hemant tinham 19 e 16 anos, respectivamente, quando deixaram a Guiana rumo ao Canadá.

Na época, a dupla deixava para trás um dos países mais pobres do mundo, seguindo os passos de milhares de outros jovens guianenses em busca de uma vida melhor.

Na América do Norte, constituíram família e fizeram carreiras no setor imobiliário e financeiro. Trinta e nove anos depois, em 2021, eles fizeram o caminho inverso. Era hora de voltar, disse Shiv Misir, hoje com 60 anos, à BBC News Brasil.

Os irmãos foram atraídos pelos bilhões de petrodólares que turbinaram a economia do país nos últimos anos. Eles montaram um escritório de corretagem imobiliária especializado em vender e alugar imóveis de alto padrão na capital do país, Georgetown.

Shiv e Hemant são dois representantes da nova classe média que surgiu (ou que retornou) ao país nos últimos anos desde o início da exploração de petróleo no país.

Iniciada em 2019, essa exploração transformou a antiga colônia britânica em uma das economias que mais cresce no mundo.

A Guiana é um país localizado no norte da América do Sul, entre o Suriname e a Venezuela. Tem pouco mais de 800 mil habitantes e surgiu como uma colônia inicialmente holandesa para a produção de cana-de-açúcar.

Somente em 1966 o país foi declarado independente do Reino Unido.

Em 2015, a petroleira americana Exxon Mobil anunciou a descoberta de campos de petróleo gigantes e economicamente viáveis na costa do país.

Nos anos seguintes, o consórcio composto pela Exxon Mobil, a também americana Hess e a chinesa CNOOC arrematou poços a pouco mais de 200 quilômetros da costa guianense.

Até o momento, foram descobertas reservas de aproximadamente 11 bilhões de barris de petróleo, mas estimativas mais recentes apontam que esse volume pode chegar a 17 bilhões.

O valor seria maior que todas as reservas provadas de petróleo do Brasil, estimadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 14 bilhões de barris.

Até então, a Guiana tinha uma economia baseada na agricultura de subsistência, mineração de ouro e diamantes e extração de madeira.

A partir de 2019, as receitas do petróleo passaram a turbinar o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Em 2020, o então ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, chegou a comparar o país a uma das cidades dos Emirados Árabes Unidos que virou símbolo da riqueza gerada pelo petróleo.

“É a nova Dubai da região, mesmo”, disse Guedes. Os números, de fato, têm chamado atenção.

‘É como se o país tivesse ganhado na loteria’

Hotel da rede norte-americana Best Western sendo construído em Georgetown por empreiteira chinesa — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil
Hotel da rede norte-americana Best Western sendo construído em Georgetown por empreiteira chinesa — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil

Entre 2019 e 2023, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o PIB do país tenha saído de US$ 5,17 bilhões (R$ 27,7 bilhões) para US$ 14,7 bilhões (R$ 68,2 bilhões), um salto de 184%.

Em 2022, o crescimento do PIB foi de impressionantes 62%.

Na mesma proporção, o PIB per capita (divisão da riqueza do país pelo número de habitantes) também cresceu.

Segundo o Banco Mundial, saiu de US$ 6.477 (aproximadamente R$ 31 mil) dólares em 2019 para US$ 18.199 (R$ 87 mil) dólares em 2022.

Para efeito de comparação, esse valor é mais que o dobro do PIB per capita brasileiro, que em 2022 foi de US$ 8.917 (R$ 39,9 mil).

“É como se o país tivesse ganhado na loteria. É uma chance que só aparece uma vez na vida. Há um otimismo muito grande no país”, disse à BBC News Brasil Diletta Doretti, representante do Banco Mundial para a Guiana e Suriname, que vive há dois anos em Georgetown.

Na esteira do crescimento gerado pelo petróleo, outros setores da economia do país também cresceram.

De acordo com o FMI, o crescimento do PIB não relacionado ao petróleo como indústria, agricultura e construção civil em 2022 foi de 11,5%.

Os reflexos são visíveis pelas principais cidades do país como a capital, Georgetown.

É possível ver guindastes e operários trabalhando em obras de infraestrutura como hospitais, rodovias, pontes e portos e na construção de hotéis de luxo de redes internacionais como as americanas Marriot e Best Western.

Ao longo das novas rodovias, há dezenas de galpões recém-construídos repletos de tratores, escavadeiras e outros equipamentos para a construção pesada para atender à demanda por obras do país.

Foi por conta desse boom econômico que os irmãos Misir decidiram voltar, ainda que não de forma definitiva, à Guiana.

Desde 2021, a dupla faz viagens frequentes entre Toronto, no Canadá, e Georgetown para tocar os novos negócios.

Ele explica que o dinheiro gerado pelo petróleo vem criando oportunidades tanto para o surgimento de uma nova classe média quanto para a atual elite do país.

“As pessoas se sentem mais seguras. Elas sentem que são parte de algo do que elas podem se beneficiar”, diz Misir.

“Há muita gente rica na Guiana que está indo para o ramo imobiliário ou que está atuando na cadeia de suprimentos da indústria do petróleo.”

Shiv Misir deixou a Guiana aos 19 anos em busca de uma vida melhor e voltou há dois anos atraído pelos dólares do petróleo — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil
Shiv Misir deixou a Guiana aos 19 anos em busca de uma vida melhor e voltou há dois anos atraído pelos dólares do petróleo — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil

Misir afirma que conhece outros imigrantes guianenses que vivem nos Estados Unidos ou no Canadá investindo em imóveis ou terrenos no país na expectativa de lucrarem com o boom do petróleo.

Ao chegarem à Guiana, eles passam a integrar, automaticamente, a nova classe média.

“Há muitos guianenses que estão voltando, e eles procuram viver em condomínios fechados, com segurança e imóveis modernos, com todo o conforto com o qual viviam antes, porque passaram a maior parte de suas vidas em países como os Estados Unidos e o Canadá”, diz Misir.

Acostumado a lidar com clientes de alto poder aquisitivo, ele comenta que parte da antiga e da atual elite do país ainda mantém velhos hábitos de fazer compras no exterior e que, por isso, ainda não há lojas exclusivas de grifes de luxo no país.

Apesar de ter sido colonizado pelos holandeses e pelos britânicos, o país, assim como vizinhos do Caribe, mantém uma estreita ligação comercial e cultural com os Estados Unidos, a pouco mais de quatro horas de voo.

Segundo ele, a maior parte da elite guianense envia seus filhos para estudar em países como Estados Unidos, Canadá ou na Europa.

Misir diz que esse público aproveita as visitas aos filhos para fazer turismo e aproveitar o estilo de vida desses países.

O empresário também diz que, nos últimos anos, o rápido crescimento da economia também encorajou a abertura de empreendimentos focados na elite do país.

“Eles (os ricos da Guiana) vão para os restaurantes de luxo e para os shoppings que foram abertos recentemente. Nossa loja, por exemplo, está em um desses”, disse o empresário.

A corretora de imóveis dos irmãos Misir ocupa uma pequena sala no MovieTowne, que foi inaugurado em 2019, mesmo ano em que começou a exploração comercial de petróleo no país.

No mesmo andar, também há adegas vendendo vinhos importados, inclusive do Brasil, e lojas de perfume com marcas famosas como Dior.

Áreas antes usadas para plantar cana-de-açúcar e arroz agora dão lugar a casas de luxo e condomínios fechados nos subúrbios de Georgetown — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil
Áreas antes usadas para plantar cana-de-açúcar e arroz agora dão lugar a casas de luxo e condomínios fechados nos subúrbios de Georgetown — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil

Nos subúrbios de Georgetown, as mudanças dão a dimensão das transformações pelas quais o país vem passando — e de como o novo dinheiro que circula no país está criando novos hábitos e paisagens.

Antigas plantações de arroz e cana-de-açúcar, que antes eram importantes fontes de riqueza do país, agora dão lugar a shopping centers com lojas de franquias globais e condomínios fechados que abrigam tanto a nova elite do país quanto os imigrantes que chegam para trabalhar na indústria do petróleo.

Um desses shoppings é o Amazonia Mall, na margem leste do Rio Demerara, a pouco mais de meia hora de carro do centro da cidade.

À distância, é possível ver a placa de uma das suas principais lojas: uma franquia da Starbucks.

A loja foi inaugurada em abril de 2023, tem mais de 200 metros quadrados e 50 funcionários. Ela fica frequentemente lotada.

Procurada pela BBC News Brasil, a Starbucks disse que a abertura da loja no país se deveu ao fato de que o país é, hoje, “um mercado vibrante”.

Canteiro de obras global

Operários chineses e guianenses trabalham em obra de ponte sobre o rio Demerara, na Guiana — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil
Operários chineses e guianenses trabalham em obra de ponte sobre o rio Demerara, na Guiana — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil

Há outros sinais que evidenciam a velocidade com a qual a nova riqueza do petróleo chega à Guiana.

O país passou a atrair empreiteiras de diversos países, inclusive do Brasil, em busca de contratos para construção de obras de infraestrutura que o país, há décadas, necessitava.

Dados oficiais apontam que o governo destinou US$ 187 milhões (R$ 925 milhões) em projetos de infraestrutura como rodovias e portos em 2019, o primeiro ano da exploração comercial de petróleo no país.

Em 2023, o valor subiu para US$ 650 milhões (R$ 3,2 bilhões), um crescimento de 247%.

“Moro aqui há quase dois anos. Toda vez que viajo para fora do país, eu percebo a diferença quando retorno”, diz Diletta Moretti, do Banco Mundial.

“Há muita infraestrutura sendo construída como rodovias novas e hoteis. Você percebe, também, o grande número de missões de negócios que chegam ao país.”

Em meio ao fluxo sem precedentes de recursos, o país se transformou em uma espécie de canteiro de obras global.

A Guiana também passou a ser cortejada por países que oferecem crédito para financiar empreiteiras.

“Temos companhias oriundas do bloco europeu, da China, da Índia, Estados Unidos, Canadá e brasileiras”, disse à BBC News Brasil Deodat Indar, que ocupa o cargo equivalente ao de vice-ministro de Obras Públicas da Guiana.

A China aparece nesse tabuleiro como um dos principais jogadores.

Além de expertise em projetos de infraestrutura, o país tem oferecido dinheiro à Guiana para financiar obras contratadas por empreiteiras do país.

Um consórcio de empresas chinesas, por exemplo, venceu a licitação para a construção de uma nova ponte sobre o rio Demerara. A obra foi financiada pelo Banco da China.

O projeto é considerado vital para o desenvolvimento do país, porque a ponte vai substituir uma com mais de 30 anos de uso cujo fluxo é interrompido várias vezes ao dia para a passagem de embarcações pelo rio.

A nova ponte terá uma estrutura pênsil e permitirá o tráfego de navios abaixo dela. O projeto está avaliado em US$ 260 milhões (R$ 1,4 bilhão).

Empreiteiras do país também são responsáveis pela construção de hotéis e de uma série de hospitais contratados pelo governo da Guiana.

Mas a China tem concorrentes. Em 2022, uma empreiteira da Índia ganhou um contrato para a construção de uma rodovia avaliada em US$ 106 milhões (R$ 524 milhões).

Na esteira do crédito internacional, a Áustria também ofereceu crédito para que uma empresa daquele país pudesse construir um hospital público contratado pelo governo da Guiana. O valor do projeto é de US$ 161 milhões (R$ 796 milhões).

Algumas empresas trazem com elas empregados de seus próprios países. É o caso do consórcio chinês que constrói a ponte sobre o rio Demerara. O canteiro de obras do projeto é dividido por operários chineses e guianenses.

A presença do Brasil nesse canteiro global ainda é considerada tímida por diplomatas ouvidos pela reportagem da BBC News Brasil em caráter reservado.

Mesmo assim, uma companhia do país, a Álya Construtora (antiga Queiroz Galvão), ganhou a licitação para a construção de um trecho de 121 quilômetros de uma rodovia que deverá ligar Lethem, na fronteira com o Brasil, e Linden.

A obra de US$ 190 milhões (R$ 939 milhões) não é financiada por entidades brasileiras, mas pelo Banco de Desenvolvimento do Caribe.

Desde 2017, durante as investigações da Operação Lava Jato, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) suspendeu linhas de crédito para o financiamento de obras de infraestrutura a empresas brasileiras no exterior.

No fim de 2023, a Guiana ficou em destaque internacionalmente devido à antiga disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo, depois que o governo venezuelano realizou um referendo para anexar a região.

Essequibo, com aproximadamente 160 mil km² (pouco maior que o Estado do Ceará), representa 70% do território guianês. É uma região rica em minerais como ouro, cobre, diamantes e, recentemente, lá também foram descobertos enormes depósitos de petróleo e outros hidrocarbonetos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prevista viagem à Guiana para a cúpula da comunidade dos Estados do Caribe (Caricom), em 28 de fevereiro.

Riqueza e desigualdade

David Hinds é guianense e vive entre os Estados Unidos e seu país natal há quase quatro décadas.

Ele é professor da Universidade Estadual do Arizona e especializado em estudos sobre o Caribe e a diáspora africana.

Ele explica que a Guiana é um país com uma divisão social e de classe muito marcada.

Entre os séculos 17 e 19, o país foi colonizado por europeus que utilizaram a mão de obra de africanos escravizados para produzir açúcar no país.

Com a abolição da escravidão, em 1833, o Reino Unido passou a levar imigrantes do Leste Asiático, especialmente da região que hoje é a Índia, chineses e portugueses para o país.

Segundo o governo, 39,8% da população é composta por pessoas de origem do leste indiano, 30% são negros de descendência africana, 10,5% são indígenas e 0,5% são de outras origens como chineses, holandeses e portugueses.

Hinds diz que políticas adotadas pelo então império britânico fizeram com que os imigrantes de origem asiática e os portugueses passassem a atuar em áreas como o comércio e a indústria incipiente do país.

“Os descendentes de indianos e os portugueses fazem parte da elite econômica da Guiana”, diz.

Os descendentes de africanos escravizados, por sua vez, explica Hinds, passaram a atuar em empregos com baixa especialização ou no serviço público.

O professor diz que os novos ricos da Guiana acabam sendo oriundos da mesma elite econômica que se instalou no país.

“As pessoas que estão aproveitando (o boom econômico) são aquelas que já estão entranhadas na elite da Guiana”, diz o professor.

A BBC News Brasil questionou o governo da Guiana sobre a marcante desigualdade social no país, mas não houve resposta.

‘Nova Dubai’

O empresário Richard Singh vende carros importados em Georgetown — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil
O empresário Richard Singh vende carros importados em Georgetown — Foto: Leandro Prazeres/BBC News Brasil

No Centro de Georgetown, o empresário Richard Singh observa seus funcionários polirem com cuidado pouco mais de 20 carros estacionados em sua revendedora de carros.

Fã de carros e tecnologia desde a infância, ele vende automóveis usados, a maioria importados de países como Japão, uma vez que o país, assim como a Guiana, também utiliza a mão inglesa.

Segundo ele, apesar dos dólares oriundos do petróleo, a elite do país continua preferindo carros de segunda mão porque os impostos para a importação de automóveis zero quilômetro são muito altos e porque o país ainda não teria mão de obra e acesso a peças de reposição, o que faria a manutenção desse tipo de veículo praticamente impossível.

Entre BMWs importadas e carros de montadoras japonesas, Singh disse à BBC News Brasil que houve uma mudança em sua clientela desde o início da exploração de petróleo no país.

Sua loja passou a ser frequentada não mais apenas por pequenos empresários locais e profissionais liberais, como médicos empregados pelo governo.

Agora, ela também é procurada por grandes corporações estrangeiras ligadas à indústria do óleo e do gás ou que vieram a reboque e procuram veículos para seus funcionários e executivos.

Conhecedor dos hábitos de consumo da elite guianense, Singh afirma que consegue ver o surgimento de uma espécie de nova classe média no país.

“Sim, há uma nova classe média. Ela está posicionada logo acima da antiga classe média da Guiana”, avalia Singh.

O aumento nos lucros permite que Singh acompanhe uma das suas paixões: corridas de automóvel.

Em maio do ano passado, por exemplo, ele viajou para Miami para assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1.

Mas o empresário acredita que o tão comentado boom na economia do país ainda não teria chegado ao seu ápice.

“Estou muito otimista. Sinto que a Guiana está aguardando para explodir (economicamente)”, diz à Singh.

“Entre um carro e outro, Singhs retoma a comparação com Dubai em tom de esperança.Sempre vi histórias sobre Dubai. Nos anos 1990, se você fosse lá, era tudo areia e deserto. Agora, você nem reconheceria”, diz.

“Eu tenho esperança e ambição de que, em 20 anos, a gente olhe para trás e diga: ‘Eu não acredito que aquilo era a Guiana’. Espero que aconteça assim aqui também.”

FONTE ÉPOCA NEGÓCIOS

Vizinho invade casa de idosa e tenta enforcá-la para levar R$ 908

A senhora gritou por socorro e pessoas que estavam na rua seguraram o suspeito até que a chegada dos militares

Na madrugada de terça-feira (31/10), a Polícia Militar (PM) foi acionada no bairro São Francisco, em Barbacena, onde havia ocorrido um roubo a uma residência. No local, os militares se depararam com um grande número de pessoas próximas a uma residência, cercando um suspeito.

De imediato, a equipe da PM prendeu o homem de 43 anos. A vítima, uma senhora de 73, relatou que estava deitada quando escutou um barulho. Ao verificar, ela viu seu vizinho revirando seus pertences. De acordo com ela, o homem ainda tentou enforcá-la, além de segurar seus braços e em seguida pegar a quantia de R$908. Após ameaçar a idosa, ele fugiu.

Ela gritou por socorro e as pessoas que estavam na rua viram o suspeito saindo da casa. A PM fez uma busca na residência do suspeito e localizou uma carteira com a quantia levada. Ele foi preso e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil.

FONTE FOLHA DE BARBACENA

Vizinho invade casa de idosa e tenta enforcá-la para levar R$ 908

A senhora gritou por socorro e pessoas que estavam na rua seguraram o suspeito até que a chegada dos militares

Na madrugada de terça-feira (31/10), a Polícia Militar (PM) foi acionada no bairro São Francisco, em Barbacena, onde havia ocorrido um roubo a uma residência. No local, os militares se depararam com um grande número de pessoas próximas a uma residência, cercando um suspeito.

De imediato, a equipe da PM prendeu o homem de 43 anos. A vítima, uma senhora de 73, relatou que estava deitada quando escutou um barulho. Ao verificar, ela viu seu vizinho revirando seus pertences. De acordo com ela, o homem ainda tentou enforcá-la, além de segurar seus braços e em seguida pegar a quantia de R$908. Após ameaçar a idosa, ele fugiu.

Ela gritou por socorro e as pessoas que estavam na rua viram o suspeito saindo da casa. A PM fez uma busca na residência do suspeito e localizou uma carteira com a quantia levada. Ele foi preso e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil.

FONTE FOLHA DE BARBACENA

Menino chora sobre cavalo de estimação envenenado por vizinho

Uma foto do dono do animal chorando sobre o cavalo morto chamou a atenção das redes sociais pela crueldade do ato

Uma cena está causando revolta nas redes sociais. Um menino chora sobre o corpo do seu cavalo de estimação, que foi envenenado no bairro Novo Horizonte, em Lavras. A imagem mostra o sofrimento do rapaz, que não foi identificado, diante de tamanha crueldade.

Segundo publicações, o cavalo era a paixão do menino e teria sido envenenado por algum vizinho. A mãe do menino usou as redes sociais para denunciar o crime e afirmou que o garoto está inconsolável.

A mãe ainda disse que lamenta a existência de pessoas tão maldosas e capazes de envenenar um cavalo. O fato causou indignação no bairro e a Polícia Ambiental foi acionada.

FONTE MAIS VERTENTES

Preso homem que matou vizinho a tiros

A Polícia Militar prendeu em flagrante um homem de 63 anos acusado de matar um vizinho com disparos de arma de fogo. O crime ocorreu na tarde da sexta-feira, 29/05, no bairro Água Santa, em Barbacena.

O corpo da vítima (50) foi localizado parcialmente enterrado nos fundos de um lote de uma casa após denúncias anônimas.

A motivação do homicídio seria um desentendimento envolvendo o autor, militar reformado da PM, relativo à discordância sobre a divisa/propriedade de um lote.

O irmão da vítima e testemunhas confirmaram que naquele dia a vítima teria encomendado um caminhão para aterrar os fundos do terreno. O suspeito do crime foi localizado na residência dele no mesmo bairro, negando a princípio envolvimento no fato. Na casa foram apreendidas armas, munições, vestes e um par de botas, com manchas de sangue.

O autor confessou o crime, alegando que foi até o local para tentar resolver um problema relacionado ao aterramento do terreno, quando a vítima tentou agredi-lo com a foice, e, para se defender, sacou sua arma e efetuou um disparo, seguido de vários outros, desconfiando que a vítima também estivesse armada. Após os disparos o corpo teria caído e rolado num pequeno barranco de terra.

O autor foi apresentado na delegacia de Polícia Civil, juntamente com os materiais apreendidos para demais providências. (Portal Lafaiete)

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Policial reformado é suspeito de homicídio por conflito de divisa de terreno; corpo é encontrado enterrado

 

Pai agride filho e ameaça vizinho

A confusão aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (02/05) na rua Prudente de Morais, bairro São Benedito, em Lafaiete, onde a Polícia Militar foi acionada.

De acordo com o solicitante, o vizinho agredia o lho, ao intervir em favor da criança, foi ameaçado de morte pelo homem. Por pouco os dois não entraram em vias de fato.

No local as partes não foram mais encontradas pela guarnição. Em contato com a mãe do menino de 12 anos, ela relatou que está em processo de separação do marido e que realmente o lho havia sido agredido pelo pai, não sendo a agressão confirmada pelo menino, mesmo assim, a ocorrência foi registrada como vias de fato e agressão, a pedido da mãe. Fonte: AFX Notícias

Homem sofre tentativa de homicídio de vizinho

No início da tarde de domingo, 28 de abril, a Polícia Militar foi acionada no distrito de Correia
de Almeida, em Barbacena, onde haveria um homem baleado. No local, os militares encontraram a vítima, um homem de 33 anos, caída ao solo, falando coisas desconexas e que o autor dos disparos
era seu vizinho. O Samu chegou e encaminhou a vítima para o hospital.

Os militares tentaram contato com o vizinho, sem êxito. Durante diligências, surgiu a informação de que um homem, 52 anos, possuía uma arma de fogo, provavelmente uma pistola. Os militares foram até a residência desse homem que estava trancada. Surgiu informação de que o suposto autor teria deixado o local em um veículo L200 cor cinza, não tendo passado maiores dados. De acordo com testemunhas, a vítima estava gritando e ameaçando os moradores de uma residência falando que buscaria uma arma em casa, mas nada de ilícito foi encontrado. Ninguém soube informar ao certo o que aconteceu. Os militares seguem em rastreamento para encontrar o suspeito.

Homem é preso após esfaquear vizinho

Nesta manhã de sábado, dia 30, por volta de 9:20 horas, uma equipes de Bombeiros de Barbacena foi acionada a comparecer em uma residência situada à Rua Conselheiro Lafaiete, no bairro Nova Cidade, em Barbacena, onde um homem, de 29 anos, encontrava-se caída ao solo em plena via pública amparado por familiares, amigos e apresentava intenso sangramento do lado do braço esquerdo. Segundo a vítima, ela se encontrava em sua casa e foi agredida a golpes de faca por um  autor de 42 anos.

O jovem apresentava bastante perda sanguínea sendo imediatamente conduzido a ambulância e encaminhada ao Hospital Regional.  Acionada a polícia militar, que dentre outras  providências, conduziu o autor, que é morador do próprio bairro ante a presença da autoridade policial

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