25 de abril de 2024 03:12

Teor de denúncias da CPI assusta vereadores; Pé Quente critica agressão verbal de servidora; PMCL diz aguarda notificação para esclarecimentos

Caíram como uma bomba as denúncias relatadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) quando apontou uma série de graves de irregularidades no Hospital de Campanha entre elas a compra e uso medicamentos de baixa qualidade do kit intubação de pacientes infectados pelo COVID-19.

Os vereadores ficaram atônicos na leitura do parecer prévio lido no plenário do Legislativo durante a sessão desta quinta-feira (17). Na plateia menos de 5 pessoas assistiram a reunião que avançou até às 20:00 horas.

O Presidente da CPI, o Vereador André Menezes (PL), exaltou os trabalhos desenvolvidos em mais de 30 dias através de longas sessões, depoimentos contundentes de médicos e funcionários e análise de mais de 6 mil documentos. “Infelizmente, tivemos um incidente aqui nesta quarta-feira (16), quando após ser notificado pelo oficial de justiça da liminar concedida favorável a prefeitura para que a procuradoria possa ouvir os depoimentos. Quero deixar claro que tudo está sendo desenvolvido com total lisura, respeito e principalmente para salvar vidas. A prefeitura tem todo o direito de acessar todos os documentos, mas entendemos que a Procuradoria não pode participar dos depoimentos”, avaliou.
“Estamos em um momento difícil. Não é fácil nosso trabalho e muitas das vezes deixamos as sessões exaustos. Mas queremos que os depoentes que estão dizendo a verdade sobre a situação e esperamos que eles não sejam punidos”, alertou o Vereador Renato Pelé (PODEMOS).

O Vereador Vado (DV) destacou a importância da CPI como instrumento moralidade dos gastos públicos. “Vemos seriedade da CPI”, disse Erivelton Jayme (Patriotas). Membro da CPI, o Vereador Pastor Angelino (PP) reconheceu a capacidade da CPI em apontar erros da administração na área da saúde. “Recursos não faltam”, salientou.

“A CPI mostrou lisura e imparcialidade”, citou a Vereadora Damires Rinarlly (PV).

Agressão verbal

O Presidente da Câmara, o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) reclamou novamente da proposta da Procuradoria em levar a CPI às barras dos tribunais. “Esse não foi o melhor do caminho a seguir. Aqui não é caça às bruxas, mas estamos cumprindo nossa missão principal que é de fiscalizar e cobrar eficiências na aplicação dos recursos. Pedimos desculpas que na quarta-feira tivemos que retirar as pessoas do plenário para que os depoentes fossem ouvidos. Os ânimos se exaltaram e tivemos ataques a uma servidora nossa da Câmara. A gente tratou da mesma forma a indelicadeza sofrida. Pedimos desculpas e esperamos que as sugestões da CPI sejam acatadas para melhor servimos a população”, assinalou.

A CPI foi instalada em meados de maio e tem até 120 dias para concluir seus trabalhos

O Outro lado

Em nota a prefeitura repercutiu o relatório parcial da CPI do Covid-419. “O Município de Conselheiro Lafaiete, por meio da Procuradoria Municipal, informa que não foi formalmente cientificado pelo Legislativo Municipal, apesar de reportagens veiculadas na imprensa local noticiarem a publicação de relatório parcial dos trabalhos da CPI nº 002/2021 – CPI COVID-19. Desta forma, tão logo ocorra a notificação oficial, serão apresentados, com a costumeira transparência, esclarecimentos à toda a população lafaietense”.

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