25 de abril de 2024 08:27

Vereador Chico Paulo compara o pedido de prisão de Lula à cassação de Júlio Barros em 2008 pela Câmara de Lafaiete

Vereadores votam cassação do ex prefeito Júlio Barros em 2008/Arquivo

No final da tarde de ontem, dia 5, o juiz Sergio Moro decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e determinou que ele se apresente até as 17h de sexta (6) à Superintendência da Polícia Federal no Paraná. A notícia tomou o país.

Na reunião da Câmara de Lafaiete ontem a noite, 6, o assuntou recoou o recinto.  O vereador Chico Paulo (PT) fez um discurso inflamado em defesa do ex presidente e classificou o pedido de prisão como segundo golpe. “Este é o segundo golpe no País em pouco tempo. A culpa é da elite e os partidos que a representam como o PSDB e o DEM. Um golpe contra a classe mais pobres”, atacou.

E prosseguiu seu discurso. “Agora nós vemos o SOS Emprego. No tempo do Lula sobrava emprego e agora vivemos com desemprego em massa. Culpa dos partidos que apoiaram o golpe. Que eles agora resolvam esta situação que eles criaram. Todo dia tem gente em nossos gabinetes pedindo emprego ou para pagar uma conta de água ou luz. Este foi o resultado do golpe”, disparou.

Em seguida contextualizou a prisão do Lula a política lafaietense quando o ex prefeito Júlio Barros (PT) foi cassado pela Câmara na noite do dia 10 de junho de 2008, evento perto de completar 10 anos. “O que aconteceu com Lula foi a mesma situação com o ex prefeito Júlio Barros. A elite de Lafaiete não engoliu a vitória do PT na cidade. E os motivos que ele foi cassado até agora não foram provados. Ele foi o melhor prefeito que Lafaiete já teve”, assinalou.

Ao denunciar supostos desvios de recursos do então governador Anastasia (PSDB) na área da saúde, Chico Paulo foi contra atacado por seu colega, o líder tucano na Casa. “Não vou entra nessa discussão. Quem somos nós para julgar a decisão dos juízes do STF. Mas agora vou levar a denúncia a direção do meu partido em Lafaiete para que ele encaminhe ao Senador Anastasia”, justificou Lúcio Barbosa.

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