Segundo pesquisa, cerca de 84% dos azeites importados são fraudados.
Se você possui o costume de consumir azeites e opta por pagar mais caro em produtos importados, saiba que você pode estar adquirindo algo adulterado sem perceber.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária foi divulgada no início deste mês. Ela mostrou que cerca de 84% dos azeites de oliva comercializados como extravirgem são fraudados, podendo até acarretar problemas à saúde.
Entendendo melhor a problemática
O estudo, intitulado “Análise Sensorial em Azeites”, teve como responsável principal Paulo Gustavo Celso. Ele afirmou que existe muita propaganda fraudulenta e comentou sobre o chamado “óleo de bagaço de oliva”, que é vendido como virgem ou extravirgem. Segundo Celso, este diverge de azeites de qualidade superior em diversos pontos.
Todos esses procedimentos fazem parte do Programa Nacional de Combate à Fraude, realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Um dos pontos do programa é fazer com que o consumidor participe ativamente, preocupando-se com o que está sendo colocado na sua alimentação.
Por parte do governo, novos laboratórios estão sendo implantados com o objetivo de realizar cada vez mais análises de alimentos. Isso permite que a população brasileira adquira mais conhecimento sobre o que é consumido. Assim, torna-se possível selecionar produtos de qualidade comprovada para levá-los à mesa.
Outro ponto importante nas pesquisas ficou por conta da afirmação realizada por Juliano Caravaglia, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA): o azeite é, sim, um produto perecível e, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, ele não melhora com o tempo. Dessa forma, alerta-se para que os consumidores fiquem atentos também à data de validade dos produtos, para que os utilizem no prazo estipulado na embalagem.
Para complementar, Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura, afirmou que o azeite extravirgem brasileiro é de excelente qualidade. Segundo ele, não há necessidade de arriscar consumir produtos importados, que podem estar fraudados e ser prejudiciais à saúde.
FONTE CAPITALIST