Uma joia na Estrada Real: àrea externa da Fazenda Boa Esperança foi reaberta à visitação pública

O Governo do Estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), comunicam que a área externa da Fazenda Boa Esperança, no município de Belo Vale, foi reaberta à visitação pública às quintas e sextas-feiras, das 9 às 12h, e aos sábados e domingos, das 9h às 16h.

A visitação ao espaço está aberta ao público por meio do projeto Fazenda Boa Esperança – Redescobrindo os Sentidos. A realização é do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O apoio é da Prefeitura de Belo Vale. A correalização é da APPA – Arte e Cultura. O patrocínio é da Copasa e do Instituto Cultural Vale. Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Uma joia na Estrada Real: àrea externa da Fazenda Boa Esperança foi reaberta à visitação pública

O Governo do Estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), comunicam que a área externa da Fazenda Boa Esperança, no município de Belo Vale, foi reaberta à visitação pública às quintas e sextas-feiras, das 9 às 12h, e aos sábados e domingos, das 9h às 16h.

A visitação ao espaço está aberta ao público por meio do projeto Fazenda Boa Esperança – Redescobrindo os Sentidos. A realização é do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O apoio é da Prefeitura de Belo Vale. A correalização é da APPA – Arte e Cultura. O patrocínio é da Copasa e do Instituto Cultural Vale. Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Após 15 anos, igreja histórica será reaberta em Mariana, que ganhará novo museu

Cidade histórica vive a expectativa da reabertura da igreja de São Francisco de Assis e da inauguração do Museu de Mariana, que ocupará a Casa do Conde de Assumar

É com carinho que o artesão e comerciante Ari Eustáquio Antunes, 78, recorda dos tempos em que frequentou a Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1763 e 1794, e a Casa do Conde de Assumar, provavelmente erguida em 1715. “Eu moro aqui há 77 anos, então, posso dizer que conheci o casarão e o templo ainda moleque”, recorda, citando lembranças relacionadas às edificações, curiosamente anexas, que ocupam lugar de destaque nas memórias e na cartografia da histórica Mariana, na região Central de Minas Gerais. 

“Me casei, em 12 de novembro de 1977, nessa igreja, que ficou cheia, porque sempre fui de muitos amigos e, naquela época, a gente convidada uns 20 padrinhos para nos abençoar”, diz, entre risadas, lembrando ter superado percalços na data. “Quase não consegui trocar alianças porque tinha esquecido uns documentos. Além disso, na época, minha sogra não pôde comparecer, porque estava doente e Bernardete Oliveira, minha mulher, teve que ir ao hospital tomar a bênção dela”, rememora.

Diante de um vínculo tão íntimo com o patrimônio, foi com aflição que Antunes viu as duas edificações se deteriorarem com o passar dos anos até que, já em péssimas condições de conservação, fossem interditadas. A igreja foi lacrada pela Justiça, para missas e visitação pública, em 31 de março de 2009, depois que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sustentou que a estrutura podia desabar sobre os fiéis. O mesmo órgão notificou a Ordem Terceira de São Francisco, então proprietária do imóvel, e a própria prefeitura municipal, que recebeu a casa em regime de comodato, alegando a necessidade de reparos urgentes no local em 2012, quando o imóvel já estava fechado ao público. 

Agora, após quase 15 anos sem acessar o interior dessas edificações e temendo que elas se tornassem mera ruína, o artesão não esconde a expectativa pela reabertura do templo, que voltará a ser administrado pela Arquidiocese de Mariana, e do casarão, onde será inaugurado o Museu de Mariana, sob gestão do Instituto Cultural Aurum – hoje responsável pelo Museu Boulieu, em Ouro Preto. 

“Dá emoção ver a igreja sendo recuperada. Eu sou suspeito de falar, mas, para mim, de todas da região, é a mais bonita devido à luz que entra nela. Enquanto as outras são mais coloridas, lá é predominantemente branco e ouro”, elogia Antunes, confidenciando não ter se aguentado de curiosidade e acompanhado o decorrer das obras. 

Para ele, a recuperação desses imóveis e a nova ocupação da Casa do Conde de Assumar têm tudo para trazer mais atratividade econômica para a região. “Com certeza, teremos mais turistas circulando na região, o que vai ajudar muito a gente do comércio”, avalia, relatando já perceber algum movimento nesse sentido à medida que visitantes mais curiosos costumam ir à loja dele – localizada na rua lateral, nas proximidades das edificações – vão até lá perguntar sobre as obras, que hoje estão em fase final.

O artesão e comerciante Ari Eustáquio Antunes em sua loja nas adjacências da Igreja São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar

A diretora do Museu de Mariana e do Instituto Cultural Aurum, Edineia Araújo, concorda que a reabertura dos dois espaços possui grande potencial de ativação turística. “Antes de ser fechada, essa igreja era a segunda mais visitada da cidade”, comenta, lembrando que o templo tem como diferencial as pinturas das naves laterais serem obra do professor, pintor e decorador brasileiro Manuel da Costa Ataíde, mais conhecido como Mestre Ataíde. “É no interior desse templo católico que ele está enterrado”, informa.

“Além disso, acredito que a abertura do museu vai ser um divisor de águas para Mariana não só porque existe uma expectativa enorme da população em acessar essas edificações há muito tempo fechadas”, avalia, dizendo que o tipo de gestão proposta para a casa vai fazer toda diferença. “Não vamos ser um museu estático, mas, sim, um centro cultural. E vamos fazer de tudo para que a comunidade se aproprie desse equipamento”, garante.

Ela estabelece que o Museu de Mariana terá atividades periódicas, como o projeto “Sílabas e Sons” – um bem sucedido programa de bate-papo musical com artistas reconhecidos que, há cerca de um ano, vem acontecendo no Museu Boulieu, também administrado por Edineia. “Estamos prevendo, ainda, a abertura de duas salas multiuso, uma delas de cinema, já que, atualmente, a cidade não possui esse tipo de equipamento”, acrescenta. Ela conclui dizendo que o Museu de Mariana também cumprirá um papel educativo importante, oferecendo programas educacionais e atividades interativas. 

Já em relação a exposições de longa duração, a diretora do museu explica que o casarão receberá um acervo diverso e em múltiplos suportes – incluindo fotografias, vídeos e objetos representativos, sejam eles originais ou réplicas. O objetivo principal, diz ela, é narrar a história marianense desde sua fundação, passando pela elevação da condição de vila para a de cidade, além de ter espaço destinado aos distritos do município. Esse registro vai abordar ainda – por meio de réplicas de tronos, indumentárias e outras peças – a história do Arcebispado de Mariana, uma instituição que influencia e influenciou fortemente a identidade cultural da região. Em outra frente, as manifestações locais mais tradicionais também serão destacadas, entre elas, os bordados, os tapetes de sisal, os artesanatos de pedra sabão de cachoeira e os Zé Pereiras, como são chamados os grandes bonecos alegóricos geralmente usados em desfiles de Carnaval.

Projeto antigo

Edineia Araújo explica que as obras na Igreja de São Francisco de Assis e na Casa do Conde de Assumar foram iniciadas conjuntamente, no segundo semestre de 2019. “Foi um restauro complicado e difícil porque os imóveis estavam bastante comprometidos. Mas, felizmente, tudo ocorreu bem e no prazo que havíamos estipulado”, comenta, detalhando que, se os trabalhos de recuperação das edificações levaram cerca de quatro anos, o projeto original é bem mais antigo.

O altar da histórica Igreja de São Francisco de Assis após obra de restauro

“Na verdade, o processo de busca e execução das formas de restauração teve início em 2012, a partir de uma parceria da Prefeitura de Mariana com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas – uma iniciativa do governo Dilma Rousseff (PT)”, explica, citando que o projeto do museu foi desenhado originalmente nessa época pela Expomus, uma empresa que atua desde 1981 em projetos de natureza museológica. 

A diretora do Museu de Mariana acrescenta que o Instituto Pedra, de São Paulo, foi responsável pela proponência das obras, que foram realizadas em parceria com a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana, com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Cultural Vale através do PAC das Cidades Históricas e da Lei Rouanet. 

Segundo ela, a estimativa é que R$ 17 milhões tenham sido gastos com o restauro. Ela pontua que, envolvendo várias equipes em um canteiro de obra que chegou a operar com 150 trabalhadores, houve preocupação da empresa de engenharia responsável pela obra, a Sepres, em priorizar a contratação de mão de obra local, contribuindo para a geração de emprego e renda na região.

Expectativa

“Para todo mundo que participou desse trabalho, para todos que estiveram aqui ao longo desses quatro anos, a sensação é que todo esse processo foi muito gratificante”, garante Edineia Araújo ao relatar uma emoção sensivelmente compartilhada por outras pessoas envolvidas com o projeto. Caso do técnico em conservação e restauração de bens culturais Edson Júnior Luciano.

“Fico muito feliz de colaborar com esse projeto e espero que todas as pessoas, principalmente, a comunidade local, que espera há tanto tempo pela reabertura da igreja, fiquem satisfeitas com nosso trabalho”, diz, enquanto explica o minucioso trabalho de pesquisa e reconstituição realizado por ele. “Entre os desafios que eu e minha equipe enfrentamos, um dos mais presentes diz respeito ao quanto essa igreja foi repintada. Por isso, para chegar à pintura original, foram feitas janelas de prospecção, que são pequenas aberturas na superfície das pinturas para observar se existia alguma outra por baixo. Então, ao chegar às texturas e cores originais, fizemos um trabalho de remoção dessas outras pinturas e, posteriormente, as áreas de perda foram reintegradas”, pontua.

O técnico em conservação e restauração de bens culturais Edson Júnior Luciano realizando restauro de peça na Igreja de São Francisco de Assis, em Mariana

Luciano acredita que a restauração tem tudo para ser bem recebida pelo público. “As pessoas que já estiveram aqui ficaram muito contentes com o que viram. E isso vale tanto para as pessoas mais velhas, que já conheciam o lugar antes dele ser fechado, quanto para crianças e adolescentes, que nunca haviam entrado aqui”, sinaliza, fazendo menção aos grupos de alunos do ensino básico e médio, da rede pública e privada de Mariana e região, apresentados ao espaço. 

“Essa apresentação é importante porque, depois de 15 anos fechado, muita gente não conhece o interior desses lugares, sendo necessário esse processo de sensibilização e formação de público para que as pessoas se apropriem desses bens históricos”, explica Edineia, detalhando que, com a iniciativa – uma contrapartida social pactuada pelo Instituto Petra, responsável pela proponência das obras –, a expectativa é levar ao lugar cerca de 2.500 crianças e adolescentes, recebidos por um grupo de teatro que, por meio de um jogo lúdico e cênico, fala sobre a história da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar e celebra a reabertura desses espaços.

Curiosidades

Igreja de São Francisco de Assis. Erguida entre 1763 e 1794, contando com a contribuição de destacados artistas da época, como José Pereira Arouca, Manuel Costa Athaíde, Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier Carneiro. O templo foi tombado pelo Iphan em 1938, se destacando por sua imponência e excepcionalidade artística e por preservar sistemas construtivos tradicionais do período barroco, além de abriga um acervo artístico singular. 

Casa do Conde de Assumar. Também conhecida como Casa de São Francisco, faz parte do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico tombado pelo Iphan em 1938. Acredita-se que a construção da casa tenha ocorrido por volta de 1715 e tenha servido como residência do último governador da Capitania de São Paulo e das Minas do Ouro, Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que exerceu o cargo entre 1717 e 1720. Posteriormente, a casa foi ocupada por Dom Frei Manoel da Cruz, o primeiro bispo de Mariana.

Fé. A história do Conde de Assumar se cruza com a da aparição de Nossa Senhora Aparecida. Ocorre que, quando ele saiu de São Paulo rumo a Ouro Preto, a sua comitiva pernoitou em Piratininga – atual Aparecida do Norte. E ele, um homem perverso e sanguinário, avisou que gostaria de, naquela noite, comer peixe. Temendo castigos caso o desejo do governador não fosse satisfeito, pescadores passaram a lançar redes no rio Paraíba do Sul. Foi quando João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia encontram a imagem feita em terracota, medindo 36 cm de altura e pesando 2,5 kg, que estava submersa.

*A reportagem viajou à Mariana a convite do Instituto Cultural Vale

´FONTE O TEMPO

Reabertura da Capelinha de São Sebastião em Monjolos é prova de fé e devoção e exemplo de mobilização popular

Por Maria da Paz Pinto

Aconteceu nesse último domingo, 30 de abril de 2023, a reabertura da Capelinha centenária na localidade de Monjolos, município de Congonhas. Construída no início do século XX, tem como seu padroeiro São Sebastião, o santo conhecido como protetor contra a peste e que foi martirizado por persistir na sua fé em Cristo Jesus.

A Capelinha pertence à Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, cuja sede se instala no Bairro Jardim Profeta, em Congonhas, sob a coordenação geral do Pároco, o Revmº Pe. Sérgio Antônio Fernandes Tomaz.

Desde outrora as celebrações religiosas foram desenvolvidas com muito júbilo e fé, preservando a tradição magistral da Igreja Católica. As festas do Padroeiro e de Maria Concebida eram momentos vividos com intensidade e que atraíra fiéis de toda redondeza. Essas atividades permaneceram até a primeira década do segundo milênio.

Como o singelo templo passou a apresentar sua estrutura arquitetônica abalada e com a facilidade dos poucos moradores da comunidade frequentarem a localidade vizinha da Vila Cardoso, as atividades foram suspensas por quase 20 anos.

Nessa razão, devido o estado de danificação e juntamente com o Pároco, alguns moradores e pessoas de origem local, fiéis à devoção, se atentaram ao fato e reuniram em um trabalho voluntário em prol da restauração e revitalização da referida capelinha.

Em 2020, sob o direcionamento da Srª Nelma Cardoso e Sr José Adeilson Costa as medidas necessárias foram logo providenciadas. A mobilização das localidades vizinhas e a união permitiu que os trabalhos se iniciassem. A Srª Nelma liderou todo esse trabalho com maestria e competência somando à equipe várias pessoas de boa vontade.

Com o apoio de sua esposa Efigênia, Sr. José Adeilson trabalhou incansavelmente como pedreiro na restauração. Teve como companheiro o Sr. Mário Lionel o qual veio a falecer em janeiro de 2023, mas que muito contribuiu em grande parte nos acabamentos, reboque, assentamento das portas, janelas, lavatório, piso do altar, contra piso, etc. Ao Sr. Mário a nossa gratidão!
Os ajustes ainda continuam, mas finalizando a reforma e em excelentes condições de uso, a Capelinha foi entregue à comunidade com momento festivo e harmônico.
Na tarde do domingo, por volta das 13 horas, a imagem venerada saiu da comunidade da Vila Cardoso em procissão motorizada e cavalgada à frente, rumo ao seu lugar. Na chegada, às 14 horas, realizou-se a celebração da Santa Missa, presidida pelo sacerdote, o Revmº Padre Sérgio que pôde contar com centenas de pessoas prestigiando o belíssimo momento!

Esse dia foi marcado por reencontros emocionantes que na oportunidade muitos saciaram a saudade dos parentes e amigos que há muito não os viam. Estiveram presentes as famílias tradicionais local: os Cardosos, os Paula Pedro (Luiz Ramalho), os Fonsecas, os Lobos e parentes do Sr. Mário dos Santos, um antigo morador.
Contou ainda com a presença aprazível e carinhosa da Dona Margarida, já nos seus mais de 80 anos, alegrando a todos com sua participação. Dona Margarida deixou um legado de catequista, zeladora autêntica e empenhada por longos anos dedicada à capela.

A Srª Nelma em seus agradecimentos, lembrou de muitas pessoas que contribuíram para que tudo acontecesse da melhor forma possível, não se esquecendo daqueles que também zelaram pela capela durante as atividades religiosas.

A partir dessa data se organizarão para que retorne as celebrações e que possam acontecer com mais frequência.

Após a celebração houve leilões e barraquinhas oferecendo aquele tradicional e delicioso arroz temperado, cachorro-quente, refrigerante, etc., proporcionando a todos um agradável momento de prosa.

Nessa razão de contentamento toda a comunidade se une em agradecimento, ao Padre pelo empenho e a todas as pessoas que se dispuseram, direta ou indiretamente, em contribuir tão carinhosamente para essa causa tão nobre e gratificante!

Informações de: Delma Cardoso, Nelma Cardoso e José Adeilson Costa

Monjolos, 30 de abril de 2022

Joia barroca de devoção a Sant’Ana restaurada será reaberta hoje (05) com grande festa popular

Templo do século 18 em Belo Vale demandou um ano de serviços nos elementos artísticos

De volta às missas, aos batizados e casamentos, sob as bênçãos da padroeira e aplausos dos moradores. A Capela Santana, na comunidade de Santana do Paraopeba, em Belo Vale, na Região Central de Minas, reabre as portas aos fiéis amanhã, às 19h, com celebração eucarística solene seguida de barraquinhas e shows. Totalmente restaurado, o templo do século 18 demandou um ano de serviços nos elementos artísticos – a parte estrutural foi contemplada em 2020, em outra etapa. “A população está emocionada e feliz com a conclusão das obras”, disse, ontem, o administrador paroquial da Paróquia São Gonçalo, padre Júnior Luiz de Azevêdo.

Ao entrar na capela consagrada a Santana, mãe da Virgem Maria e avó de Jesus, moradores e visitantes terão dupla e grata surpresa, pois, junto ao restauro primoroso do templo, poderão ver o memorial dedicado à padroeira implantado na sacristia. O espaço agora inaugurado, com parte interativa e peças, conta a história de devoção a Santana ou Sant’Ana. “Queremos dinamizar o turismo religioso na região, que tem uma capela tão importante como a da Senhora Santana”, diz a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Eliane dos Santos.

O serviço, custeado pela Prefeitura de Belo Vale, no valor de R$ 1,8 milhão, e realizado pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez (empresa contratada), contemplou o restauro dos elementos artísticos (retábulo-mor, retábulo colateral, presbitério da capela-mor, pinturas parietais da capela-mor e arco cruzeiro) e o memorial. Esse espaço foi planejado e implantado pelo instituto cultural, pelas mãos da sua presidente, a empresária Angela Gutierrez. “Além de estar à frente de todo o processo de implantação do memorial, Angela Gutierrez doou peças de seu acervo particular”, contou a secretária Municipal de Cultura e Turismo.

O memorial – na verdade, um minimuseu, que só pode ser visitado por 15 pessoas de cada vez – abriga uma lojinha para venda de objetos religiosos referentes à padroeira. “A comercialização será de grande importância para mantermos a capela sempre preservada”, diz o padre Júnior. Ele explica que estará sempre captando recursos para evitar o estado de degradação ao qual o templo chegou. “A situação era precária, e agora, para valorizar o trabalho feito aqui, na estrutura e nos elementos artísticos, devemos nos empenhar ao máximo.”

Satisfeito, o administrador paroquial avisa que haverá missa todo domingo, às 15h, ficando a capela aberta de terça a sexta-feira, das 8h às 12h, e aos sábados e domingos, das 9h às 17h. “Para este sábado, já tem casamento marcado, e os batizados serão no dia 27 deste mês”, adianta o padre.

RESTAURO

No comando do trabalho de restauro da capela vinculada à Arquidiocese de Belo Horizonte, o especialista Adriano Ramos, do Grupo Oficina de Restauro, de Belo Horizonte (contratado pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez), cita as várias descobertas durante os meses de serviço, incluindo a retirada de camadas de tinta branca, na mesa do altar, que fez ressurgir as cores originais. “Desde o início das obras no templo de 1735, foram encontradas outras pinturas.”

No altar, do lado esquerdo de quem entra no templo, localizado na zona rural, com uma visão de 360 graus de montanhas, as pinturas encantam pela delicadeza. Estão lá os motivos fitomorfos (flores e rocalhas) e animais, chamando a atenção o desenho do pelicano alimentando os filhotes, símbolo cristão do sacrifício e da doação. “Esta igreja é muito importante para a região e apresenta várias etapas na sua decoração, perfazendo cerca de 200 anos. Temos do altar-mor, de meados do século 18, a painéis da década de 1940. Estamos, portanto, respeitando todas as fases e mantendo as características originais”, ressalta Adriano Ramos.

Considerado um dos monumentos mais queridos dos moradores do Alto Rio Paraopeba, a capela, que fica a nove quilômetros do Centro de Belo Vale, é ponto de peregrinação de visitantes de todo canto, recebendo cerca de 10 mil pessoas a cada 26 de julho, data consagrada à padroeira. O prefeito de Belo Vale, Waltenir Liberato Soares ( Nequinha), demonstra sua alegria. “Existe um pensamento que diz: ‘Um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, mas um sonho sonhado junto é realidade’. Esse foi mais um grande passo e fica a certeza de que não mediremos esforços para continuarmos investindo na cultura e no turismo de nossa cidade, para que, a cada dia, a cultura local seja mais reconhecida, preservada e mais respeitada”.

HISTÓRIA

Pesquisa do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, coordenado por Goretti Gabrich, que acompanhou os serviços de restauração, mostra que o Vale do Paraopeba foi entrada rumo aos sertões das Minas pela bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Ao longo do caminho, vários integrantes da bandeira estabeleceram povoamentos que se tornaram, com o tempo, pontos de abastecimento e hospedagem para viajantes.

A bandeira conduzida por Paes Leme, acompanhado do mestre de campo Matias Cardoso, do genro Manoel de Borba Gato e do filho Garcia Rodrigues Paes, chegou à região em 1675, como relata Diogo de Vasconcelos: “Passada a estação das chuvas, em março do ano seguinte, dirigiram-se os bandeirantes em direção à Serra da Borda e atravessaram a região do campo, entrando na do Paraopeba (Piraipeba, rio do peixe chato), onde fundaram o segundo arraial (Santana)”.

O estudo diz ainda que “em cada núcleo de povoamento foi colocada uma pessoa de confiança do chefe bandeirante. Seu filho, Garcia Rodrigues Paes, administrou a feitoria de São Pedro do Parahypeba (atual Santana do Paraopeba). Em seguida à fundação da feitoria, Manuel Teixeira Sobreira e seu sócio Manuel Machado fizeram pedido de concessão de sesmaria em São Pedro de Parahypeba, e, em 1735, ergueram a Capela de Santana, conforme provisão de 4 de março de 1750”.

“Em 1823, a capela era filial de Congonhas, tendo como capelão o padre Domingos Ribeiro de Sousa. Em 1865, foi elevada a freguesia pela Lei 1.254, de 25 de novembro, tornando-se então sede da paróquia. Até 1880, devido a razões políticas, a sede da paróquia alternou-se sucessivas vezes entre Santana do Paraopeba e São Gonçalo, vinculando-se, então, definitivamente, a São Gonçalo. O terreno onde se ergueu o templo foi doado legalmente, conforme escritura passada em 2 de setembro de 1925 por Antônio Vieira dos Santos e sua mulher, Nívea da Conceição Braga”, prossegue o levantamento.

O templo apresenta fases distintas: barroca (de 1735 ao final do século 18) e eclética (de 1920 a 1929). Nesse último período, foram feitas reformas substanciais, divididas em dois anos críticos, sendo 1920 o primeiro, de acordo com o Livro de Tombo, quando a capela foi retocada. Em 1929, houve uma grande intervenção, “que transformou a fachada original, abriu os arcos e inseriu ornatos contrastantes nas fachadas, embora inscrição refeita ainda mostre a data de construção, 1735”.

Memória – INFESTAÇÃO DE CUPINS

Em agosto de 2018, equipe do Estado de Minas esteve na Capela Santana, e, guiada pelo então titular da Paróquia de São Gonçalo, padre Wellington Eládio Nazaré Faria, viu a situação então precária do templo, especialmente quanto à infestação de cupins, responsáveis, em grande parte, pela deterioração da construção dos tempos coloniais. Na época, o pároco falou sobre a necessidade do restauro e enalteceu o envolvimento dos moradores no “chamado” à restauração. Já em 11 de abril do ano passado, o clima era outro, com as obras iniciando e dando esperança à comunidade.

FONTE ESTADO DE MINAS

Prefeitura de Ouro Branco reabre processo seletivo na área da educação

A Secretaria Municipal de Educação comunica a REABERTURA DO Edital SME 001/2023 que dispõe sobre o PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO, COM VISTAS AO PREENCIMENTO MEDIANTE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO, DE VAGA PARA O CARGO DE PROFESSOR DE APOIO E PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE, conforme Edital de Retificação Nº02 – 001/2023, e informa que a nova data para inscrição será no dia 10  de fevereiro  de 2023, de acordo com o referido Edital de Retificação.

Clique aqui

Comunicado de Reabertura 

Retificação 

EDITAL Nº 02 – 001/2023 – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2023

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO

EDITAL DE RETIFICAÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação de Ouro Branco – MG, torna pública a retificação do Edital Nº 01 da Seleção Externa do Secretaria Municipal de Educação 001/2023, publicado no site oficial da Prefeitura Municipal de Ouro Branco de 09 de janeiro de 2023, que passa a ter as redações a seguir especificadas, permanecendo inalterados os demais itens e subitens.

Onde se lê:

DISPÕE SOBRE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO, COM VISTAS AO PREENCHIMENTO MEDIANTE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO, DE VAGA PARA O CARGO DE PROFESSOR DE APOIO E PROFESSOR DE ATENDIEMNTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE.

Lê-se:

DISPÕE SOBRE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO, COM VISTAS AO PREENCHIMENTO MEDIANTE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO, DE VAGAS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE; PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS – ACLTA; PROFESSOR TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS – TILS.

Onde se lê:

Art. 1º – Tornar pública a realização de processo seletivo simplificado para provimento de vaga mediante contrato por prazo determinado, para o cargo de PROFESSOR DE APOIO, PROFESSOR DE  EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA – AEE PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA , para exercer a função de TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS. Conforme estabelecido no Anexo I e II – Quadro de Cargos e Vagas deste edital.

Lê-se:

Art. 1º – Tornar pública a realização de processo seletivo simplificado para provimento de vaga mediante contrato por prazo determinado, para o cargo de PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE; PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS – ACLTA; PROFESSOR TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS – TILS. Conforme estabelecido no Anexo I e II – Quadro de Cargos e Vagas deste edital.

Onde se lê:

I – DA INSCRIÇÃO

  1.  A inscrição no processo se dará através de preenchimento da Ficha de Inscrição em local, data e horário conforme especificado:
  • 19  de janeiro  de 2023.
  • Secretaria Municipal de Educação (Rua José Geraldo nº 72 – Centro – Ouro Branco)
  • Manhã: 8h as 11 h e de

13h às 16h

I – DA INSCRIÇÃO

  1.  A inscrição no processo se dará através de preenchimento da Ficha de Inscrição em local, data e horário conforme especificado:
  • 10  de fevereiro  de 2023.
  • Secretaria Municipal de Educação (Rua José Geraldo nº 72 – Centro – Ouro Branco)
  • Manhã: 8h as 11 h e de

13h às 16h

Onde se lê:

V – DOS RESULTADOS

  1.  O resultado da classificação será divulgado no dia 25 de janeiro de 2023, sendo afixado no quadro de avisos da Secretaria Municipal de Educação e na Portaria do Anexo I da Prefeitura Municipal de Ouro Branco a partir de 16:00 horas, bem como no site oficial da Prefeitura Municipal de Ouro Branco www.ourobranco.mg.gov.br.

V – DOS RESULTADOS

  1.  O resultado da classificação será divulgado no dia 16 de fevereiro de 2023, sendo afixado no quadro de avisos da Secretaria Municipal de Educação e na Portaria do Anexo I da Prefeitura Municipal de Ouro Branco a partir de 16:00 horas, bem como no site oficial da Prefeitura Municipal de Ouro Branco www.ourobranco.mg.gov.br.

Onde se Lê:

ANEXO I

QUADRO DE CARGOS E VAGAS

PROFESSOR  APOIOLicenciatura Plena em Educação Especial, Pedagogia, Normal Superior, sucedidas de Pós-Graduação ou mestrado em Educação Especial e Inclusiva20 VAGASR$ 30 horas semanaisR$ 2.884,34Auxiliar o Professor regente no planejamento das atividades especificas de acordo com o aluno.Elaborar e organizar recurso pedagógicos e de acessibilidade que auxiliem na aprendizagemAs atribuições serão exercidas de acordo com o Regimento Escolar 2023 da Secretaria Municipal de Ouro Branco
PROFESSOR DE LIBRASCurso Superior Completo em Pedagogia, Normal  Superior ou demais áreas do conhecimento em  cursos de Licenciatura Plena Certificado de formação em LIBRAS, emitido por  instituições de ensino superior e/ou instituições  credenciadas por órgãos competentes e/ou  Secretarias de Educação. Será aceita a formação  dada por organizações da Sociedade Civil,  representativas da comunidade surda, desde que o  certificado seja consolidado por uma das  instituições credenciadas.  04  VAGASR$ 30 horas semanaisR$ 2.884,34Ser pessoa ouvinte, com fluência em libras para  realizar a interpretação de duas línguas de maneira  simultânea e consecutiva com aprovação em  exame de proficiência.     Garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos ou com deficiência auditiva, desde a Educação Infantil ao 9º ano;Atuar nas salas de aula e salas de recursos para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares em todas as atividades didáticos pedagógicas;Atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades fins da instituição de ensino..
Professor de Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias Assistivas – ACLTALicenciatura Plena em Educação Especial, Pedagogia, Normal Superior, sucedidas de Pós-Graduação ou mestrado em Educação Especial e Inclusiva20 VAGASR$ 30 horas semanaisR$ 2.884,34Auxiliar o Professor regente no planejamento das atividades especificas de acordo com o aluno.Elaborar e organizar recurso pedagógicos e de acessibilidade que auxiliem na aprendizagemAs atribuições serão exercidas de acordo com o Regimento Escolar 2023 da Secretaria Municipal de Ouro Branco
Professor Tradutor e Intérprete de Libras – TILSCurso Superior Completo em Pedagogia, Normal  Superior ou demais áreas do conhecimento em  cursos de Licenciatura Plena Certificado de formação em LIBRAS, emitido por  instituições de ensino superior e/ou instituições  credenciadas por órgãos competentes e/ou  Secretarias de Educação. Será aceita a formação  dada por organizações da Sociedade Civil,  representativas da comunidade surda, desde que o  certificado seja consolidado por uma das  instituições credenciadas.  04  VAGASR$ 30 horas semanaisR$ 2.884,34Ser pessoa ouvinte, com fluência em libras para  realizar a interpretação de duas línguas de maneira  simultânea e consecutiva com aprovação em  exame de proficiência.     Garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos ou com deficiência auditiva, desde a Educação Infantil ao 9º ano;Atuar nas salas de aula e salas de recursos para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares em todas as atividades didáticos pedagógicas;Atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades fins da instituição de ensino..

ANEXO I

QUADRO DE CARGOS E VAGAS

Onde se Lê:

ANEXO II

AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

CargoTítulosPontuação
PROFESSOR DE AEE –Licenciatura Plena em Educação Especial20 PONTOS
Licenciatura  Plena em Pedagogia ou Normal Superior,sucedidas de pós graduação em atendimento Inclusiva ou Atendimento Educacional10 PONTOS
Certificado de participação em cursos, seminários, simpósios,palestras, conferências ou afins,voltados para área da Educação Especial,Educação Inclusiva ou Atendimento Educacional Especializado.Certificado com no mínimo 4 horas.Certificados emitidos nos últimos 5 anos01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 20 PONTOS
PROFESSOR DE APOIOLicenciatura Plena em Educação Especial20 PONTOS
Licenciatura  Plena em Pedagogia ou Normal Superior,sucedidas de pós graduação em atendimento Inclusiva ou Atendimento Educacional10 PONTOS
Certificado de participação em cursos, seminários, simpósios,palestras, conferências ou afins,voltados para área da Educação Especial,Educação Inclusiva ou Atendimento Educacional Especializado.Certificado com no mínimo 4 horas.Certificados emitidos nos últimos 5 anos01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 20 PONTOS
PROFESSOR DE LIBRASCurso Superior Completo em Pedagogia, Normal Superior ou demais áreas do conhecimento em cursos de Licenciatura Plena 20 PONTOS
Certificado de formação em LIBRAS, emitido por instituições de ensino superior e/ou instituições credenciadas por órgãos competentes e/ou Secretarias de Educação. Será aceita a formação dada por organizações da Sociedade Civil, representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja consolidado por uma das instituições credenciadas. (Todos os cargos)01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 30 PONTOS

Lê-se:

ANEXO II

AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

CargoTítulosPontuação
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL  E INCLUSIVA (AEE )Licenciatura Plena em Educação Especial20 PONTOS
Licenciatura  Plena em Pedagogia ou Normal Superior,sucedidas de pós graduação em atendimento Inclusiva ou Atendimento Educacional10 PONTOS
Certificado de participação em cursos, seminários, simpósios,palestras, conferências ou afins,voltados para área da Educação Especial,Educação Inclusiva ou Atendimento Educacional Especializado.Certificado com no mínimo 4 horas.Certificados emitidos nos últimos 5 anos01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 20 PONTOS
PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS – ACLTALicenciatura Plena em Educação Especial20 PONTOS
Licenciatura  Plena em Pedagogia ou Normal Superior,sucedidas de pós graduação em atendimento Inclusiva ou Atendimento Educacional10 PONTOS
Certificado de participação em cursos, seminários, simpósios,palestras, conferências ou afins,voltados para área da Educação Especial,Educação Inclusiva ou Atendimento Educacional Especializado.Certificado com no mínimo 4 horas.Certificados emitidos nos últimos 5 anos01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 20 PONTOS
PROFESSOR TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS – TILSCurso Superior Completo em Pedagogia, Normal Superior ou demais áreas do conhecimento em cursos de Licenciatura Plena 20 PONTOS
Certificado de formação em LIBRAS, emitido por instituições de ensino superior e/ou instituições credenciadas por órgãos competentes e/ou Secretarias de Educação. Será aceita a formação dada por organizações da Sociedade Civil, representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja consolidado por uma das instituições credenciadas. (Todos os cargos)01 PONTO PARA CADA CERTIFICADO DE 8 HORAS OU GRUPO DE CERTIFICADO QUE TOTALIZE 8 HORAS , MÁXIMO DE 30 PONTOS

Secretaria Municipal de Educação informa: Suspensão do Edital 001 2023

11/01/2023 – 15h05

COMUNICADO

A Secretaria Municipal de Educação comunica que, a partir desta data, o Edital SME 001/2023 que dispõe sobre o Processo Seletivo Simplificado de Profissionais da Área da Educação, com vistas ao preenchimento mediante contrato por prazo determinado de vaga para o cargo de Professor de Apoio e Professor de Atendimento Educacional Especializado – AEEE, encontra-se TEMPORARIAMENTE SUSPENSO.

Comunica, também que a nova data para reabertura do referido processo ainda não se encontra definida.

Edital SME 001/2023

DISPÕE SOBRE  PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA EDUCAÇÃO, COM VISTAS AO PREENCHIMENTO MEDIANTE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO,DE VAGA PARA O CARGO DE PROFESSOR DE APOIO E PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

Clique aqui para o Edital SME 001 2023 

Cerimônia civil marca a reabertura da Catedral de Mariana

Restauração da “Igreja da Sé” durou quase sete anos, ao custo de R$10,6 milhões

FONTE AGENCIA PRIMAZ

Na tarde dessa quinta-feira (15), precedida por coletiva de imprensa, aconteceu a cerimônia que marca a reabertura da Catedral de Mariana, único exemplar das catedrais construídas no Brasil, no século XVIII, a manter suas características originais. Com o evento, o templo religioso é devolvido à responsabilidade da Arquidiocese de mariana, depois de passar por restauração completa de seus elementos arquitetônicos, estruturais, artísticos e de instalações, iniciada em fevereiro de 2016. As imagens dos altares laterais ainda vão passar por processos de restauração, assim como o órgão Arp Schnitger vai ter uma parte de sua estrutura reparada na Espanha, para posterior remontagem na Igreja da Sé.

A cerimônia civil de reabertura teve a participação do Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos; do Padre Geraldo Dias Buziani, atual Pároco e Reitor da Catedral Basílica de Mariana; da Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Minas Gerais; Débora do Nascimento França; do representante da ANIMA Conservação, Restauro e Artes, responsável pela restauração dos elementos artísticos, Artur Francisco da Silva Coelho; do Prefeito interino de Mariana, Ronaldo Alves Bento; do Presidente da Câmara municipal de Mariana, Juliano Duarte; e de Cônego Nédson Pereira de Assis, Reitor da Basílica Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas/MG), que ocupava o mesmo cargo na Catedral de Mariana, por ocasião do início dos trabalhos de restauração.

Desafios da restauração

Falando à reportagem da Agência Primaz, Artur Coelho deu detalhes do processo de restauro dos elementos artísticos. “A gente já tinha policromia bem tratada no século XIX e, a partir do projeto original, que era fazer pequenos retoques e reintegrações nas perdas do forro, nós acabamos fazendo pequenas janelas em que a gente começa a fazer remoções pontuais para ver a qualidade do que tem por baixo. Em todas as tábuas do centro do forro, nós fizemos esses quadradinhos em busca das policromias anteriores”.

De acordo com o especialista, a partir desse procedimento, foi “detectada a qualidade da policromia subjacente”, com a constatação que se tratava do mesmo desenho, com diferença apenas a tonalidade da pintura. A partir daí, foi encaminhado um projeto ao IPHAN e à Arquidiocese, tendo sido obtida a autorização para a remoção da pintura mais recente.

Segundo Artur, foram muitas as dificuldades enfrentadas em todo o processo de restauração da Catedral. Entre outros fatores, ele aponta a defasagem entre o projeto original de restauro, desenvolvido em 2016, e a realidade constatada três anos depois, quando foram iniciados os trabalhos relacionados aos elementos artísticos. “O processo de restauração da policromia do forro foi um pouco difícil. “s diagnósticos do projeto original apresentavam defasagem, uma vez que o projeto foi aprovado em 2016, a gente chega aqui em 2019, e muita coisa já estava muito mais deteriorada”, afirmou.

Pintura do forro da nave central, recuperada no processo de restauração dos elementos artísticos
Pintura do forro da nave central, recuperada no processo de restauração dos elementos artísticos – Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Outro aspecto ressaltado por Artur Coelho foi a dificuldade enfrentada por problemas decorrentes de intervenções anteriores, relacionado à presença de cupins nas tábuas do forro da nave central da igreja. “As tábuas centrais do forro onde está o medalhão, nas intervenções anteriores, eles não removeram todos os cupins e acabaram passando uma camada de consolidação, que é cola PVA com pó de serragem, tapando os cupins ali dentro, mas eles continuaram circulando. A parte estrutural, que são as cambotas, também estavam bem deterioradas e acabamos fazendo a substituição total o que levou mais tempo do que o previsto”, revelou.

Artur considerou que a experiência foi marcante, em termos pessoais e profissionais. “Foi uma experiência muito satisfatória. Para falar a verdade, aqui nós superamos desafios, porque não esperávamos encontrar a igreja na situação que ela estava. Isso enriquece muito, isso nos transforma, nos dá novas soluções que foram encontradas ‘in loco’ para sanar diversos problemas. Algumas várias vezes, os forros, as capelas laterais, o que era referente à parte estrutural e a remoções de repintura, isso foi muito delicado. Então, com boa pesquisa, achamos todas as soluções”, finalizou.

Importância da restauração e da reabertura da Catedral de Mariana

O primeiro [sentimento] é, assim, de uma grande emoção neste momento. Porque eu me lembro de quando ela foi fechada em 2016, que era aquela expectativa, aquele sonho de ser restaurada. E agora, a gente poder reentrar, reocupar esse espaço todo restaurado, é uma grande emoção”, declarou Padre Geraldo Buziani à Agência Primaz.

De acordo com o pároco, a simbologia da cerimônia de abertura representa, além da preservação do patrimônio histórico, também se reflete na centralidade geográfica e religiosa da população marianense. “A Sé ocupa um espaço afetivo muito grande no coração dos marianenses, seja pelas celebrações dos momentos fortes, casamentos, batizados, mas também de toda arquidiocese, do clero, porque os eventos principais são sempre aqui. Então, é uma igreja que tem uma forte carga emocional para muita gente, e ela ocupa justamente o centro da cidade, a catedral está no centro”, acrescenta.

Esse aspecto foi ressaltado por Dom Airton, celebrando a reabertura e a possibilidade da volta de fiéis e turistas à Igreja da Sé. “O grande sinal disso é que a igreja, por sua natureza, ela está no meio do mundo, ela está no meio da cidade. Então o templo, que nós chamamos de igreja, que nós chamamos a Igreja da Sé, ou a Sé de Mariana, a Catedral de Mariana, é um grande sinal onde as pessoas se referenciam. Não importa quem seja, a porta está aberta, a pessoa entra, pode sentar, pode fazer a sua oração, pode ficar aqui contemplando, olhando isso tudo”.

Para o Arcebispo, a importância da restauração é mais destacada, levando em consideração as dimensões históricas e culturais. “Todo esse patrimônio tem características religiosas, culturais, espirituais, históricas e arquitetônicas. E não se constrói uma igreja dessa mais, não se constrói. Acho que ninguém tem coragem de começar alguma coisa desse tipo. Por quê? Isso tem que envolver a vida da pessoa. Quem mexeu com isso, no passado, ele se envolveu todo aqui. Então aqui está presente nas paredes, nas obras, na arte que tem aqui, está relatada a história só de um povo, mas de cada pessoa”, afirmou Dom Airton.

Composição da mesa da coletiva de imprensa, que precedeu à reabertura da Catedral de Mariana
Cônego Nédson de Assis (à direita, com o microfone), participou ativamente do processo de restauração – Foto: Igor Varejano, Agência Primaz

Relembrando o processo de restauração e ressaltando a importância da Catedral de Mariana, Cônego Nédson de Assis fez um pronunciamento durante a cerimônia, cujo texto foi obtido pela Agência Primaz, e é reproduzido a seguir, na íntegra.

No livro “Sé de Mariana, monumento de fé, devoção e expressão artística”, assim se expressa Dom Geraldo Lyrio Rocha: “É preciosa a Sé de Mariana!”

De fato, é uma preciosidade que temos em territórios mineiros. O coração do marianense pulsa com a Sé. É a Primaz das Gerais. E, justamente a partir daqui de Mariana, inicia-se a evangelização do interior do país, uma vez que todas as outras catedrais foram erigidas em dioceses próximas do litoral.

O início de sua construção remonta ao ano de 1713, quando começou a ser edificada a nova matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, criada em 1704, por Dom Frei Francisco de São Jerônimo, Bispo do Rio de Janeiro.

Em 1745, com a criação da Diocese de Mariana, a edificação recebe as reformas necessárias para abrigar a catedral. O retábulo-mor perde o camarim, e o chamado pano de boca passou a ser a tela que hoje conhecemos, compondo o retábulo-mor. O motivo para a retirada do camarim é justamente a necessidade de prolongar a capela mor e nela ser instalado o cadeiral dos cônegos.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição, retirada do camarim, foi transferida para um dos altares colaterais e, junto à imagem de São José, compõe a estrutura que hoje conhecemos.

Os altares de Nossa Senhora do Rosário e de São Miguel e Almas, são construídos para se criar o transepto, parte transversal que se estende para fora da nave central, formando com esta uma cruz.

O telhado entre as capelas devocionais foi elevado, criando as galerias superiores. Aqui temos um exemplar, o único restante, do que seria uma catedral construída no Brasil no século XVIII. Pois, dentre as dioceses criadas no Brasil, essa é a que melhor conserva os traços originais. As de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo foram demolidas; as de Olinda, São Luiz e Belém foram bastante modificadas.

Após 300 anos de construção, a antiga Sé de Mariana recebe proposta de restauro pelo IPHAN, que sem dúvida será o mais representativo de todos os tempos, por contemplar a edificação não só na sua estrutura arquitetônica, mas também artística e religiosa.

Em fevereiro de 2016, no dia 14, a Sé teve suas portas cerradas para início das obras.

Depois de passar por criteriosa reforma estrutural, que contemplou todo o telhado da Sé, pisos, estrutura de travamento em madeira das paredes de taipa, foi executada a consolidação de toda estrutura com solo-cimento, o que possibilitou o trabalho arqueológico em todo o entorno da edificação.

Em 22 de janeiro de 2019, quando do início dos elementos artístico, em reunião com o proprietário da empresa ANIMA, o senhor Gilson e o responsável pela restauração, o senhor Artur, optou-se por resgatar ao máximo os traços originais da antiga Sé.

Após criterioso estudo, iniciamos o restauro dos elementos artísticos, com o desejo de devolver à catedral todo o esplendor do período de sua construção. Para tal, alguns elementos deveriam ser removidos. O principal destes foi a pintura, até então conhecida, da nave central, que sobrepunha a pintura original, que se encontrava em excelente estado de conservação, e era bem anterior à que conhecíamos.

A catedral marianense se destaca no cenário nacional, não só por ser a que melhor conserva os seus traços originais, mas também por ser o ponto de referência para a evangelização do interior do país. No cenário estadual, ´sem dúvida a mãe de todas as catedrais do Estado de Minas. As demais dioceses mineiras foram inicialmente daqui desmembradas. Entre essas estão Diamantina, São João Del Rey, Pouso Alegre e Belo Horizonte. No cenário arquidiocesano e municipal, os fiéis nutrem imenso valor efetivo pela catedral. É a Matriz!… É Mãe!…

Todos os dias, pela Sé, passam inúmeros marianenses para participar dos ofícios litúrgicos aqui celebrados, e para a oração pessoal; várias celebrações arquidiocesanas reúnem fiéis das diversas paróquias da Arquidiocese, em torno do mesmo altar, na Catedral marianense. Mesmo com as portas cerradas, muitos são os que se benzem ao passar diante da antiga Sé.

Devolvê-la à cidade e à Arquidiocese de Mariana, é momento de júbilo, de ação de graças, e de muita alegria.

Remontagem do órgão Arp Schnitger e restauração das imagens

Devido a uma infestação de cupins, o órgão Arp Schnitger vai passar por nova restauração na Espanha
Devido a uma infestação de cupins, o órgão Arp Schnitger vai passar por nova restauração na Espanha – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Com investimento de R$10,6 milhões até o momento, a restauração da Catedral de Mariana não está completa, uma vez que o órgão não foi remontado e os altares laterais encontram-se sem suas respectivas imagens.

Na restauração realizada em 1982, foi utilizado madeira compensada em uma parte vital do instrumento, tendo sido detectada infestação por cupins, quando foi iniciada sua remontagem, este ano, como explicou à Agência Primaz o atual Reitor da Catedral de mariana, Padre Geraldo Buziani. “A empresa que desmontou [o órgão], uma empresa confiável que trabalha exclusivamente com órgãos, constatou [a presença de] cupins nos someiros, que é a parte que está abaixo dos tubos, que recolhem o ar. Em 1982, esses someiros foram revestidos de compensado, quando foram reformados em Hamburgo. Lá não tem o problema de infestação de cupim como aqui nós temos na nossa região. Então, com o órgão paralisado sete anos, deu essa infestação de cupins, e não é possível continuar a remontagem”.

A alternativa encontrada foi elaborar um projeto de nova restauração, a ser desenvolvido na Espanha, após a captação de recursos estimados em R$1 milhão. De acordo com Padre Geraldo, considerando toda a logística envolvida, em termos de transporte para a Espanha, trabalho de restauro, retorno ao Brasil e remontagem, a estimativa é que o órgão somente esteja em funcionamento 18 meses após a obtenção dos recursos necessários.

Ausência das imagens dos altares laterais não vai impedir o retorno das celebrações religiosas após a reabertura da Catedral de Mariana
Ausência das imagens dos altares laterais não vai impedir o retorno das celebrações religiosas na Sé – Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Outra questão, é que a restauração das 27 imagens que compõem os altares laterais não havia sido incluída no projeto original em 2016. Porém, este ano, o Conselho Municipal de Patrimônio (COMPAT) autorizou a liberação de R$280 mil, que serão repassados à Arquidiocese para a execução do restauro. “A questão das imagens é um projeto que a gente apresentou para o COMPAT, foi aprovado, e aí esse recurso vem pra Arquidiocese, que vai contratar a empresa para executar o restauro das imagens, no valor, mais ou menos de duzentos e oitenta mil reais, para, se não me engano, umas 27 imagens”, informou Padre Geraldo.

Galeria de imagens da reabertura da Catedral de Mariana

Confira abaixo, mais imagens da coletiva de imprensa e da cerimônia civil ocorrida nessa quinta-feira (15):

Arcebispo de Mariana, em manifestação durante a coletiva de imprensa que antecedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral sem imagem religiosa que será restaurada após a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar mor da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Fita amarela simbólica, instalada na porta principal, para a sessão de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Integrantes da mesa da solenidade de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Abóbada do retábulo mor da Igreja da Sé
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar da caepla da Igreja da Sé
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Representante da empresa responsável pela restauração, durante cerimônia de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar mor da Igreja da Sé
Único altar lateral da Igreja da Sé que já ostenta a imagem tradicional
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral da Igreja da Sé, sem a imagem religiosa que ainda vai passar por processo de restauração
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Preparação da coletiva de imprensa, que precedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Mesa da coletiva de imprensa realizada na Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Momento da reabertura da Catedral de Mariana, com a permissão para a entrada das pessoas que compareceram à cerimônia
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Minas Gerais; Débora do Nascimento França
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Arcebispo de Mariana, em manifestação durante a coletiva de imprensa que antecedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral sem imagem religiosa que será restaurada após a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Continuidade do programa de restauração

De acordo com Dom Airton, nos 79 municípios que compõem a Arquidiocese de Mariana está a maior concentração do patrimônio histórico. “Então, nós temos que ter essa preocupação, a Igreja vai ter sempre essa preocupação. E Mariana, mais do que talvez qualquer outra Igreja no Brasil, está a maior concentração do patrimônio histórico nacional”, afirmou.

Interior da Igreja de São Pedro, com visão do altar mor e das galerias laterais superiores
Interior da Igreja de São Pedro dos Clérigos, cujos sinais de deterioração preocupam a Arquidiocese de Mariana – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Também declarou que o programa de restauração de igrejas vai continuar em Mariana, apontando as ações que estão em estudo. “Isso está tudo na linha [de ação]. Mercês, salvo engano, já está se conversando no COMPAT, e a Confraria dos Anjos também. São Pedro nós já estamos olhando para ela, porque já começa a dar sinais de alguma deterioração. E nós não vamos parar não. Isso aqui é um processo. Acho que um dos grandes elementos agora, de atenção nossa e dos órgãos do Governo, da Prefeitura, é a Igreja das Mercês. É a mais urgente, e isso vai culminar, talvez, no início de Mercês com a entrega [da igreja] de São Francisco”, revelou o Arcebispo de Mariana.

Não vamos parar não. Vamos tocar o carro ‘pra’ frente, como dizem. Mas, agora, nós temos que ficar preocupados também, não tanto com a restauração da Igreja da Sé, mas ficar preocupados, agora, com a manutenção, com a conservação, para não deixar chegar ao ponto que chegou”, finalizou Dom Airton.

Santuário do século 18 fechado há 9 anos é reaberta em Ouro Preto

A reabertura contará com eventos festivos para celebrar o retorno das atividades.

No dia em que os brasileiros reverenciam a memória de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), patrono das artes no país, os moradores de Ouro Preto, na Região Central de Minas, participam da festa de reinauguração oficial do Santuário Matriz Nossa Senhora da Conceição, do século 18. A cerimônia, com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais, começará às 10h.

Satisfeito com o resultado das obras, que demandaram mais de nove anos e contemplaram parte estrutural e elementos artísticos, o pároco e reitor do santuário, padre Edmar José da Silva, explica que as intervenções foram custeadas pelo governo federal e acompanhadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com investimento de quase R$ 10 milhões. “É uma data feliz para a comunidade, pois celebramos o patrono das artes no Brasil e manifestamos nossa gratidão pelo término dos serviços.”

A superintendente do Iphan em Minas, Débora do Nascimento França, que estará presente à cerimônia, destaca a importância das obras, que foram da consolidação estrutural e restauração arquitetônica ao cuidadoso trabalho nos elementos artísticos. “O Iphan, responsável pelo tombamento da matriz em 1939, devolve à comunidade de Ouro Preto um serviço completo.”

No próximo dia 24, às 19h, Dia Nacional de Ação de Graças, será celebrada missa para marcar a reinauguração da igreja, onde estão sepultados Aleijadinho, falecido em 18 de novembro de 1814, e seu pai, o português Manuel Francisco Lisboa, autor do projeto arquitetônico do templo. “Escolhemos essa data porque significa agradecimento. Fazemos o convite a todos e pedimos para que tragam, no dia 24, alimentos não perecíveis para serem entregues aos necessitados”, acrescentou o pároco. As pessoas devem também levar mensagens positivas que serão distribuídas às vésperas do Natal, nas ruas. “Muitas pessoas precisam de uma força, de uma palavra de carinho”, explicou o padre.

Muita Alegria

Na voz da comunidade, está a alegria de festejar a reinauguração do bem cultural e espiritual da primeira cidade do país reconhecida como patrimônio mundial, em 1980. Provedora da Irmandade Nossa Senhora da Conceição e atuante na comunidade de Antônio Dias, em Ouro Preto, Irene do Sacramento, de 80 anos, não contém a emoção. “Estamos tranquilos e aliviados, pois nossa igreja matriz ganhou vida nova, encontra-se livre das infiltrações, do barro que descia do telhado, pelas paredes, na época das chuvas, e dos cupins”.

Ao lado de Irene, o pároco afirma que “o restauro reforçou a segurança e ampliou a beleza”. Animada para comemorar seus 81 anos em 26 de dezembro, Irene conta que acompanhou a restauração em 1949 e outra, não tão completa, 30 anos depois. A atual, que começou em 19 de janeiro de 2013, ficou, na sua avaliação, uma “maravilha”.

A partir de agora, quando o Iphan dá por encerrados os serviços no local, os visitantes poderão ver o espetáculo que é o santuário, no qual, também hoje, ocorre o encerramento da tradicional Semana do Aleijadinho – o mestre do barroco está sepultado sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte. Faz bem aos sentidos o restauro que retirou camadas de tinta do forro e trouxe à luz o retábulo-mor, que abriga a imagem da padroeira, os oito altares laterais, os lustres, os oito painéis, a cimalha, a porta para-vento, na entrada, o arco-cruzeiro e a tarja sobre ele. Atento aos detalhes, padre Edmar mostra o forro do corredor em direção à sacristia, do qual foram retiradas sete camadas de tinta branca.

História

Vinculado à Arquidiocese de Mariana, o Santuário Nossa Senhora da Conceição, também chamado de Matriz Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, foi erguido pelo grupo do bandeirante Antônio Dias no então arraial homônimo, como uma pequena capela devotada a Nossa Senhora da Conceição. Por volta de 1705, a ermida foi ampliada, reflexo do desenvolvimento local e da subsequente demanda pela constituição de uma paróquia própria. A freguesia de Antônio Dias, junto com a de Nossa Senhora do Pilar, passou a compor a recém-fundada Vila Rica, unificando, sob a mesma jurisdição política e administrativa, dois dos principais arraiais de Ouro Preto.

Em 1727, o templo começou a ser reconfigurado e ampliado por Manoel Francisco Lisboa, pai de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Nos anos seguintes, a igreja passou por diversas obras, intervenções e melhoramentos internos até a segunda metade do século 18. A Matriz Nossa Senhora da Conceição, tombada isoladamente pelo Iphan em 1939, foi sede de vários eventos históricos importantes, como a posse do governador Gomes Freire de Andrade, em 1735.

Também abriga os restos mortais de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), patrono das artes no Brasil, sepultado sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte; e de seu pai, Manoel Francisco Lisboa, na capela-mor. Um dos mais importantes exemplares da arquitetura religiosa brasileira – tanto sob o contexto arquitetônico no panorama das matrizes mineiras setecentistas quanto na excepcionalidade da qualidade artística do seu acervo de bens integrados –, a edificação passou por duas etapas de serviços de conservação e restauração.

Memória

De volta aos altares

Referência para todo o país: paralelamente às obras de restauro do Santuário Matriz Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto deu um bom exemplo de conservação e preservação, mostrando que a comunidade é a melhor guardiã do seu patrimônio. Em 2021, o pároco e reitor Edmar José da Silva (foto), há quase três anos à frente da paróquia, criou a campanha de apadrinhamento de 23 imagens sacras do século 18 pertencentes à igreja. A adesão foi tão grande (mais de 200 famílias), que o sacerdote conseguiu os recursos bem antes do prazo programado.

FONTE GUSTAVO WERNECK – ESTADO DE MINAS

Santana dos Montes: Fazenda Paciência, do século 18, reabre e revela histórias de Minas

Construída pelo barão de Queluz em 1742, propriedade em Santana dos Montes tem senzala, Pedra do Amor e até túnel que, conta a lenda, escondeu inconfidentes

Um resgate da história escravagista, indígena e política não só de Minas Gerais, mas do Brasil. Essa é a proposta da Fazenda da Paciência, localizada em Santana dos Montes, que abriu agora em janeiro as portas para o público.

Construída em 1742 pelo Barão de Queluz, a propriedade desde 2001 vem passando por restauração. “Meu objetivo é proporcionar um lazer cultural”, declara Vinícios Leôncio, atual proprietário da fazenda, que tem 200 hectares e 3 mil metros de área construída. No local, foi reconstruída a senzala onde viviam os escravos, com utensílios de tortura usados na época.

Da Bahia, veio uma canoa de madeira da tribo Pataxó. Há também um museu com peças antigas que remontam a história da época, como a máquina de lavar da década de 1930, feita em madeira.

A fazenda guarda algumas curiosidades, como a cachaçaria decorada com 4 mil discos de vinil, uma pedra chamada de Pedra do Amor, que traz uma história interessante. A pessoa que sentasse nela arrumaria um amor. Essas lendas e histórias estão muito presentes em cada parte da Paciência.

Um túnel, que possivelmente escondeu os inconfidentes, foi descoberto há pouco tempo e já está sendo pesquisado por arqueólogos. Além da parte histórica, o público pode se deliciar com a gastronomia. Em homenagem à cultura afro-brasileira, todos os pratos são de origem africana e têm nomes de personagens da época. O “Princesa Aqualtune” (ela foi avó do Zumbi dos Palmares), por exemplo, leva quiabo, cebola, alho, gengibre, camarão em pó, castanha de caju, dendê e limão. Informações: (31) 3726-1247 ou www.instagram.com/hotelfazendapaciencia/.

FONTE ESTADO DE MINAS

Prefeitura e educadores físicos debatem sobre reabertura de academias

O Governo Municipal se reuniu, na manhã desta terça-feira, 4, com profissionais de academias de ginástica para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento desses espaços que, atualmente, encontra-se suspenso devido à pandemia do coronavírus. O retorno da atividade está previsto somente na terceira fase do novo programa Minas Consciente, que entra em vigor nesta quinta-feira, 6.

A partir da implementação do novo plano, passarão a existir somente três ondas: Vermelha (serviços essenciais), Amarela (serviços não essenciais) e Verde (serviços não essenciais com alto risco de contágio). Com a mudança, as academias de ginástica, que eram classificadas como atividade sem previsão de retorno, foram inseridas na Onda Verde, ao lado de outros serviços, como cinemas e teatros.

Ainda não há previsão de quando essa última onda será implementada. A expectativa é de que, na sexta-feira, 7, as duas Microrregiões de Saúde lideradas por Congonhas e Conselheiro Lafaiete adotem a Onda Amarela do novo plano, permanecendo nela por 28 dias.

Participaram da reunião o prefeito Zelinho; o secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro; o coordenador do Centro de Operações de Emergência Municipal (COE), Wesley Rodrigues; e o coordenador da Vigilância Sanitária, Alexandre Seabra Jr. Estiveram presentes, ainda, os profissionais da área Paulo Vitor Silva Augusto, Jonathan Souza Dias, João Victor de Lima Pinto, Régis André do Santos, Felipe Domingos Santos e Rafael Rodrigues.

O prefeito Zelinho pontuou que o Município não pode mais criar suas próprias diretrizes, como estava sendo feito no início da pandemia, e que Congonhas aderiu ao Minas Consciente atendendo à decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). “Se o Estado liberar para cada Microrregião analisar a reabertura dos setores que estão fechados, vamos conversar com vocês e fazer nosso protocolo. No momento, temos que seguir o protocolo do Minas Consciente”, disse, assumindo o compromisso de sempre manter o diálogo e a parceria.

Segundo o secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro, as Microrregiões de Saúde vão considerar a decisão da Macrorregião para a mudança de onda, conforme prevê o novo plano. “A Onda Verde libera praticamente tudo, volta quase que ao normal, mas com certas restrições. E para cada onda tem um protocolo”, acrescentou.

Já o coordenador da Vigilância Sanitária, Alexandre Seabra Jr. destacou: “O Minas Consciente já evoluiu muito. Essas novas fases estão bem evoluídas, tanto que reclassificou as academias. Acredito que, mais pra frente, as academias podem ser transferidas para as ondas mais fáceis de abertura”.

 

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