![Movimentos sociais lotaram a 1ª sessão do legislativo em 2017/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/público2-1024x768.jpg)
A primeira sessão de abertura da legislatura não poderia ser diferente com adjetivos fartos e predicados absolutos, idênticas a tantas outras anteriores.
Com um plenário tomado por integrantes de movimentos populares, novos assessores e familiares a reunião foi festiva mas também afirmação principalmente aos neo vereadores.
União, participação e vontade de trabalhar pelo bem comum foram o que se ouviu nos inúmeros discursos. A maioria elogiou a participação popular na primeira reunião. Por outro lado, o novo gestor entra com o apoio maciço dos representantes municipais.
![Figuras marcantes nas sessões; Sr. Nozinho e sr. João Geraldo, este considerado o 14º vereador/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/Nozinho-e-Sr-João-1024x768.jpg)
Ainda não oficializado como líder do prefeito Mário Marcus (DEM), o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) fez críticas diretas a gestão do prefeito Ivar e situação precária encontrada em diversos setores, em especial na sede da prefeitura. “Está dando dó do novo prefeito. São problemas para todos os lados. A secretaria de fazenda não tem sistema e a garagem está sucateada. O prefeito até colocou a usina de asfalto em funcionamento. A realidade é dura. Mas vamos dar o melhor de cada um para vencer os desafios”.
Já Fernando Bandeira (PTB) pediu que as divergências não superassem o clima de cordialidade entre os pares.
Puxão de orelhas
Geraldo Lafayette (PP) disse que a participação popular é responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos dos vereadores. “Estarei aqui todos os dias. Fui eleito pela cultura mas meu mandato é da população. Gostaria muito, como sempre presenciei aqui, que quando um vereador estiver fazendo uso da palavra os outros escutassem”, assinalou.
Usando uma camisa com a frase “Verás que teu filho não foge a luta”, a mais votada, Carla Sassi (PTB), pediu um voto de confiança ao trabalho que os vereadores iniciam. “Estamos em um novo tempo e queremos a credibilidade. Cobrem mas encham esta Casa”, disse.
![Os dois petistas, Chico Paulo e Pedrinho, escolheram lugar lado a lado/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/vereadores-petistas-1024x768.jpg)
Alan Teixeira, já oficializado líder do PHS, disse que seu mandato nasce da indignação popular contra os políticos corruptos e em favor da dignidade humana. “Vamos cobrar da prefeitura”, pontuou.
Mandato nas ruas
![Nova mesa diretora tem pela primeira vez uma mulher/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/mesa-diretora-1024x768.jpg)
Um dos mais aplaudidos em sua fala, Chico Paulo (PT), fez um discurso inflamado em favor dos movimentos populares e os bairros que ainda convivem com a falta de água, luz e esgoto. Cobrou uma solução para diversas regiões onde não existem serviços básicos. “Não vou ser vereador de gabinete, mas estarei nas ruas. Peço que não sejamos oposição um a outro”, disse. “O prefeito está bem intencionado. O que for bom para o povo, vamos estar juntos”, frisou mostrando um mandato independente, mas em princípio em apoio a futura gestão. “Nunca foi contra prefeito nenhum e não serei agora. Precisamos de uma política diferente”, assinalou Divino Pereira (PSL).
![Oito novos vereadores entraram no mandato com desafios/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/vereadores-da-nova-legislatura-1024x768.jpg)
![Os veteranos escolheram um local mais próximos/CORREIO DE MINAS](http://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2017/01/novos-vereadores2-1024x768.jpg)
Pedro Américo (PT) defendeu os interesses coletivos como princípios nas votações dos projetos. Carlos Nem (SO) fez um discurso de afirmação da participação popular como soberana na Câmara. “Infelizmente o ex prefeito deixou só pedaços”, criticou. Darcy da Barreira (SO) pediu mudanças e lembrou que “a cidade está apagada”.
O último a discursar foi o presidente Sandro José (PSDB). “Nossa vontade é de valer a vontade da população”, afirmou.