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Carreta na Padre Lobo: situação chega ao limite e povo apela para construção de batentes para segurança das casas

Há mais de 3 horas os moradores da Padre Lobo assistem ao mesmo filme trágico. Hoje, dia 17, por volta das 12:00 horas, uma carreta bitrem com 45 toneladas, oriunda de Brás Pires, com destino Rio Claro (SP) não conseguiu subir o morro íngreme da Rua Ruh de Souza. A situação ficou ainda mais tensa quando um caminhão que puxava a carreta não aguentou o peso e bi trem voltou e bateu em batentes. A carreta chegou fazer um “L”  na via e por muito pouco não atingiu a casa da senhora Efigênia Bonifácio. Da residência ele ouviu o barulho e já acostumada com o problema chegou a janela e viu a carreta já parada. “Olha isso vai dar uma tragédia. Uma dessas carretas vai voltar e acontecerá coisa pior. Chega, temos que por um ponto final nesta situação de uma vez por todas. Ou arruma outra via para elas passarem ou bloqueiam as carretas entrarem na cidade”, desabafou.

Crônica anunciada: por pouco carreta ao voltar não atingiu a casa/CORREIO DE MINAS

O morador ao lado, Arlindo Couto, já perdeu as contas das vezes que as carretas não conseguiram romper a rua e bloquear o trânsito. “Está virando calamidade pública. Quem vai nos socorrer nesta situação. Já passou da hora de resolver esta pendenga sem fim. Toda semana é a mesma coisa e os moradores estão refém de uma tragédia”, disparou. Ele reclamou que ligou para Guarda Municipal por volta das 11:53 e somente depois de 2 horas os guardas chegaram. Como o peso é exagerado somente um guincho para puxar a bitrem, mas enquanto isso a população corre perigo.

Cansados de esperar uma solução, os moradores estão construindo com recursos próprios batentes para proteger as casas, caso uma carreta volte “Gastei R$1 mil para construir os batentes. È pelo menos uma segurança para minha casa e minha família”, disse Derci Rodrigues.

Entre os moradores a revolta é grande. “Virou caso de polícia. Ou a prefeitura intervém e assuma sua responsabilidade ou vamos para a rua”, alertou Arlindo. O vereador Fernando Bandeira que estava no local disse que vai propor uma audiência pública para debater o problema. Ele cobrou que o município agilize a celebração do convênio com a PM para melhor e ampliar a fiscalização do trânsito. “Sem o convênio a PM está impossibilitada de fiscalizar o trânsito e guarda municipal não muito restrita e não tem estrutura para este serviço”, sugeriu.

Moradores apelam e constroem batentes para tentar segurar carretas/CORREIO DE MINAS

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