A semana foi marcada mais uma vez por críticas de vereadores a situação dos PSF”s em Lafaiete. O vereador Fernando Bandeira (PTB) usou a Tribuna do Legislativo para denunciar a falta de toner para impressoras. “Recebi esta semana que falta toner em um PSF, mas prefiro não citar o local. A gente sabe do esforço do secretário Leo no comando da pasta, mas tem certos produtos que não podem faltar nos PSF’s”, discorreu Bandeira. Em seguida, Pedro Américo (PT) aproveitou a denúncia e frisou a falta também de outros materiais como curativos, papel higiênico, como também a água em banheiros. Segundo ele, funcionários promovem as chamadas “vaquinhas” para adquirir produtos.
Contra ataque
A maior repercussão foi a declaração do vereador Carlos Nem (SO) que na última terça feira, dia 28, usou a tribuna e afirmou que teria consertado, com recursos próprios, os aparelhos de pressão estragados no PSF do Museu. “Como que um posto pode deixar faltar um aparelho. Deixar estragado. Um posto de saúde tinha que ter no mínimo três aparelhos de medir pressão”, frisou na Tribuna.
Mas a denúncia provocou reação tanto do prefeito Mário Marcus (DEM), que considerou a fala como leviana e de auto promoção, como também do comando da pasta da saúde que divulgou nota a imprensa sobre a polêmica. O texto pede que o vereador apresente os valores do conserto para que seja ressarcido. A secretaria afirmou há aparelhos de pressão arterial disponíveis para uso e que o PSF do Museu não repassou o problema do feitos dos aparelhos.
“”Informamos que a Coordenação da Estratégia Saúde da Família (ESF), ao assumir a gestão 2017/2020 encontrou as Unidades de Saúde em situações precárias, e desde então, estamos tentando reorganizar o sistema e os processos de trabalho. Diante do exposto, informo que os reparos estruturais já foram listados e solicitados ao setor responsável.
Quanto ao referido aparelho de pressão, houve um engano na conduta da equipe visto que há aparelhos de Pressão Arterial disponíveis no Departamento de Atenção Básica. Ao solicitar uma explicação da funcionária que repassou o aparelho ao referido vereador, a mesma informou que o vereador estava na unidade como usuário, acompanhando o filho em uma consulta e protocolando exames, e ao perceber o defeito do aparelho se prontificou a arrumá-lo.
A equipe da unidade do museu não entrou em contato com esta coordenação e não repassou o problema do defeito do aparelho de pressão, é sabido que em virtude da grande demanda é normal que o aparelho apresente defeitos, pois são em média mais de 60 aferições por dia, o que compromete a vida útil do aparelho, sendo assim, sabemos que a troca destes são de suma importância e devem ser realizados com frequência impedindo a paralisação do procedimento. Sendo assim, agradecemos a boa vontade do vereador e solicito ao mesmo que repasse a esta coordenação o custo das despesas realizadas com o conserto do referido aparelho”.