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Tragédia em família: vítima de chacina foi jurada de morte há mais de um ano e seu irmão teria sido assassinado em seu lugar; irmã pediu segurança

Leonardo foi encontrado perto de um córrego na zona rural de Cristiano Otoni/Reprodução

A execução em Cristiano Otoni, ocorrida possivelmente por acerto de contas, no fim de semana, na qual 3 jovens foram assassinatos brutalmente, revela a dimensão de um crime bárbaro e de pura covardia. Eles estavam desaparecidos desde a última sexta feira, dia 12, e foram encontrados com vários tiros na manhã de domingo, dia 14, por populares em Cristiano Otoni.

Leonardo do Carmo da Cunha e Breno Mariano Tavares foram encontrados em um córrego e residiam na região da Linhazinha. Já o corpo de Gabriel Gonzaga foi localizado parcialmente carbonizado, próximo a um Kadett incendiado. Os 3 foram enterrados esta segunda feira. Uma quarta vítima, de nome m Douglas, ainda está internada no Hospital e Maternidade São José. Ele foi alvo de um tiro em Piranga onde fora comprar uma arma para a sua defesa.

Tragédia em família

A chacina revela uma tragédia ainda maior para a família de Leonardo Carmo da Cunha, mas conhecido como Leozinho. Ele iria completar 22 anos em março próximo, era casado e deixou 2 filhos.

460 dias separam a morte de Leozinho de seu irmão, Leandro do Carmo da Cunha, de 18 anos. O jovem, mais conhecido como Leandrin, foi assassinado no começo de uma noite de domingo, à rua Adolfo Siqueira, no bairro São João. Leandrin foi alvejado com cinco tiros e não resistiu. O fato aconteceu no dia 9 de outubro de 2016.

Ele e a sua namorada haviam acabado de chegar em casa quando um indivíduo com uma arma de fogo, do portão da residência, efetuou vários disparos. Após o crime, o autor fugiu em um veículo. Ele foi encaminhado para o Hospital e Maternidade São José (HMSJ), onde já chegou sem vida.

Morte por engano

Leandrin foi morto em outubro de 2016 com 5 tiros, possivelmente no lugar do seu irmão Leonardo/Arquivo

Á época, a morte de Leandrin acontecera por engano. Em depoimentos, familiares ressaltaram que ele tinha aparência semelhante ao irmão, o Leozinho, que fora foi vítima de um acerto de contas resultando em lesão corporal, podendo ter alguma relação com o fato.

Uma irmã de Leandrin acrescentou que o veículo Monza utilizado pelo assassino foi visto antes do crime rodando nas proximidades da casa, e inclusive permaneceu parado defronte à residência. Ela disse à polícia que havia recebido uma ligação de seu outro irmão, dizendo que o mandante do crime que vitimou Leandrin é conhecido, acrescentando que ambos possuem contas a acertar, acreditando que devido à semelhança física entre ambos, o irmão possa ter sido confundido. Até hoje a morte de Leandro ainda está sem solução.

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