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Em carta entregue aos vereadores, desempregada reclama da demora no atendimento na policlínica e falta de medicamentos; prefeitura rebate críticas

Na semana passada, uma usuária do transporte público entregou uma carta aos vereadores relatado as péssimas condições dos ônibus em Lafaiete. Por duas vezes em um único dia, o mesmo veículo estragou com ela e demais passageiros quando tiveram que seguir a pé até o destino final e os valores das passagens não foram devolvidos.

Luciene fez um desabafo aos vereadores através de carta

Na terça feira, dia 15, durante a sessão da Câmara, a doméstica e desempregada, Luciene Rosa Oliveira, moradora do Jardim América, levou uma carta escrita a mão em que contou o drama vivido por ela na policlínica. Segundo Luciene, ela foi até a pronto socorro no dia 14 com fortes dores no abdômen e foi atendida por dois médicos de plantão quando solicitaram dois raixo x, um do abdômen e outro do tórax. O fato aconteceu por volta das 11:00 horas.

Por volta das 16:00 Luciene ainda afirmou que não fora atendida, passava por fortes dores desde a sexta feira e estava sem tomar qualquer medicação. Em seguida voltou a médico inicial quando ele falou que ela teria primeiro que curar de uma gripe. Hoje, terça feira, quando foi procurou pelos medicamentos, Luciene deixou o setor sem os remédios prescritos.

Após lido o relato pelo vereador Pedro Américo (PT), o líder do governo na Casa, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) disse que encaminharia a denúncia a secretaria municipal de saúde. Em contato com o secretário, Alessandro Gláucio, ele afirmou que apuraria o caso.

Fiscalização

O vereador Pedro Américo cobrou a contratação de vigias na policlínica. Segundo ele, um funcionário foi agredido com um soco e outro fisicamente.

Prefeitura responde

Nossa reportagem procurou a secretaria municipal para responder aos questionamentos de Luciene. “A paciente acima citada foi atendida pelos médicos plantonistas Dr. Wagner e Dra. Stephanny que solicitaram exames de RX para melhor investigação da queixa informada. Os exames não demonstraram alterações, ou seja, as imagens obtidas encontravam-se dentro dos padrões da normalidade. Avaliaram então não haver necessidade, no momento, de medicação parenteral. Sendo assim, foi prescrito medicação sintomática, por via oral. A paciente foi então liberada e orientada a retirar a medicação prescrita na Farmácia Central do Município”. Ainda segundo a gerência, “em razão do grande movimento na unidade e, devido à necessidade de alguns pacientes da realização de exames complementares diagnóstico, algumas pessoas sentem-se insatisfeitas com a “demora” de resultados dos mesmos. Todos sabemos que para a realização de exames é necessário um tempo entre a coleta, a preparação, interpretação e a confecção dos resultados”.

Quanto a falta de medicação e o fechamento da porta de entrada da Farmácia Central , seguem os devidos esclarecimentos.

Informamos que a Farmácia Central tem horário de início e encerramento das atividades. Quando do horário de encerramento do setor, a porta de entrada é fechada para organização das atividades e ainda assim, todos os pacientes que estão na sala de espera são atendidos, não importando a quantidade de pessoas que se encontram no local.

No caso específico da paciente acima citada, em momento algum, nos foi informado da dificuldade que ela enfrentava e quando do fechamento da porta, após as 16:00h, ela levantou e foi embora e não esperou o atendimento para dispensação da medicação, agindo inclusive de maneira desrespeitosa com os funcionários e pacientes que aqui estavam.

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