Em coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (21) os delegados João Marcos de Almeida e Daniel Gomes ressaltaram a ação rápida da Polícia Civil de Minas Gerais que precisou de 24 horas para prender dois suspeitos. Ambos são acusados pelo homicídio de Edison Rodrigues Pamplona, proprietário de um bar no bairro Siderúrgico. Ele foi alvejado com um tiro na região da nuca e morreu no local. O crime ocorreu na terça-feira (19) e gerou grande comoção.
As diligências envolveram todas as equipes da Polícia Civil. As investigações ocorreram de forma contínua e ininterrupta, assim que se tomou conhecimento do crime. De acordo com o delegado Daniel Gomes, foram cerca de 24 horas de diligências culminando na prisão dos dois envolvidos, conhecidos pelas alcunhas “Ceará”, de 20 anos e “Carioca”, de 26 anos. Eles foram localizados em suas residências no bairro Cachoeira, ligado ao bairro onde ocorreu o latrocínio. As equipes, compostas por 16 policiais, localizaram a carteira da vítima e a réplica da arma de fogo utilizada no crime.
Também foram solicitados e cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de possíveis envolvidos. Durante o ato, foi abordado um terceiro indivíduo, alvo de um dos mandados. Ele foi conduzido, suspeito de envolvimento com o fornecimento de uma réplica de pistola para um dos acusados, informação que, conforme a Polícia Civil, foi confirmada por ele próprio em depoimento.
Os suspeitos foram levados para a Delegacia onde prestaram esclarecimentos, tendo confessado o crime, e esclarecido o autor do disparo que vitimou Edison Pamplona. Em depoimento, os suspeitos relataram ainda que escolheram o estabelecimento de forma aleatória e, segundo o delegado, o intuito era roubar o que fosse possível. Ainda conforme ele, os suspeitos não agiram para roubar uma possível arma. Essa era a suspeita do filho da vítima.
Logo após, foram encaminhados ao Sistema Prisional, estando à disposição da Justiça e devem responder por latrocínio (roubo seguido de morte).