Na sessão ordinária, os vereadores voltaram a reclamar do tratamento dispensado as demandas apresentadas ao prefeito Mário Marcus (DEM). O tucano Lúcio Barbosa mostrou-se indignado com a situação na qual ele solicitou a capina no bairro Satélite. “São coisas simples de resolver, o que falta é boa vontade. A gente cobra, mas não é atendido. O povo do Satélite está pedindo socorro. A ponte da Francisco Lobo também é outra demanda. Acredito no prefeito e que ele vá atender aqueles mais pobres que o elegeram e acreditaram na mudança”, assinalou.
Sempre mais equilibrado em suas posições, o vereador Alan Teixeira (PHS) usou a tribuna para criticar o governo municipal. “No geral o município é bem conduzido. Sinceramente não estou sendo escutado nas demandas. Há mais de 6 meses pedi para pintar faixas em uma escola na Padre Lobo e até hoje nada. No Jardim Europa, solicitei para melhora o acesso dos moradores e nada. O prefeito esteve lá comigo. É um desrespeito com os moradores. No Satélite o bairro é puro mato.
Na Francisco Lobo, a ponte não demora a ceder. A gente sabe o que pode ser esperado e o que não pode ser esperado”, pontuou Alan que vem apresentando requerimentos mais contundentes de cobranças de informações ao Executivo. Na semana passada, ele solicitou a documentação detalhada do processo de licitação de reforma do Viaduto Duartina Nogueira e o envio de informações em mídia digital. A obra custou cerca de R$333 mil.
“A gente não quer tirar casquinha, mas sabemos das coisas que estão acontecendo. Quando de se trabalha de forma multi mãos, as coisas tendem a dar certo. Carregar um piano com 3 ou 4 pessoas é mais fácil do que carregar sozinho. É a reciprocidade. Quando falamos é porque somos a voz do povo. Não podemos aceitar que umas 10 ou 15 pessoas mandem na cidade. Tomara que a próxima gestão trabalhe com a participação popular”, disparou, Sandro José (PSDB).