Já são mais de oito horas de julgamento do caso envolvendo o jovem, agora réu confesso do assassinato da namorada. Na fase final, defesa e acusação duelam para convencer os jurados.
O promotor Fábio Martins iniciou sua fala tentando se antecipar a possíveis teses da defesa. Ele ressaltou que não se pode alegar insanidade do réu, uma vez que não foi apresentada uma avaliação médica para tanto.
Também foram afastadas pelo promotor as alegações de que o réu é uma pessoa depressiva. “Não houve procura de tratamento por parte da família e o réu é uma pessoal capaz de responder por seus atos”, alegou. Ele ainda elencou diversas qualificadoras e apresentou laudos, evidenciando o sofrimento vivido pela vítima.
Responsável pela defesa, o criminalista Silvio Lopes ponderou que a sentença deve ser dada de forma justa.”Na ausência de prova cabal, qualquer alegação defensiva se sobrepõe. Ninguém presenciou o ocorrido “, afirmou passando a combater as qualificadoras apresentadas na denúncia. Ele ainda questionou os enquadramentos legais apresentados na acusação.
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