O diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, integra a comitiva que representará o Brasil no Congresso Internacional Sobre as Devoções ao Bom Jesus de Matosinhos, que está sendo realizado nesta semana, na cidade de Matosinhos, em Portugal.
A data do evento coincide com o Dia de Portugal, celebrado em 10 de junho. Sérgio Rodrigo vai apresentar o projeto do Museu de Congonhas e as ações da instituição, no dia 13 de junho. “Em 2018, retomamos a geminação com a cidade portuguesa, dos laços de união que existia no passado com o acordo de cooperação.
A Comitiva foi em junho ver o jubileu em Portugal e em setembro eles vieram a Minas conhecer o Jubileu de Congonhas. Em Minas são 24 cidades devotas ao Bom Jesus de Matosinhos. Este encontro em Portugal reunirá as cidades em países que mantém essa devoção. Congonhas, por possuir a maior devoção no Brasil, é a convidada a do evento”, explica Sérgio.
A devoção ao Bom Jesus do Matosinhos em Minas Gerais é atribuída ao português Feliciano Mendes responsável pela construção do famoso Santuário do Bom Jesus, em Congonhas, patrimônio cultural da humanidade. Na segunda metade do século 18, Feliciano Mendes contraiu uma grave doença cujo nome não se sabe, mas que segundo a tradição teria sido motivada pelos árduos trabalhos de mineração.
As preces do devoto ao Senhor de Matosinhos para alcançar a cura foram atendidas e, a partir daí, Feliciano passou a se dedicar inteiramente à construção da Igreja. Não uma igreja comum como as centenas que existiam espalhadas pela capitania das Minas, mas, um santuário, como os dois que existiam na região em que nasceu, nas proximidades de Guimarães, norte de Portugal – O Santuário de Braga e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, nos arredores do Porto.
Foto de Capa: Museu de Congonhas (Eliane Gouvea)