AGENDE-SE: Vem aí o maior e mais gostoso festival de quitandas do Brasil alinhando renda, tradição e resgate

O Festival mais gostoso do ano está se aproximando! De 17 a 19 de maio, acontecerá, na Romaria, o 22º Festival da Quitanda de Congonhas. E nesse ano com uma grande novidade: as quitandas também serão expostas no sábado a tarde.

O evento gastronômico mais delicioso do Estado apresentará a população, visitantes e turistas, as maravilhas das quitandeiras(os) de Congonhas e região. As noites de sexta-feira e sábado serão dedicados aos caldos e à viola, preparando o público para a chegada do inverno.

Quitandas tradicionais e artesanais serão comercializadas em diversos stands, resgatando e preservando a culinária mineira, no sábado e domingo. Os carros-chefes do evento, o cubu e o chá de congonha, serão oferecidos gratuitamente aos visitantes.

Apresentações culturais e musicais, que remetem às tradições rurais das cidades do interior mineiro, vão embalar a festa. Será realizado, ainda, o tradicional concurso de quitandas nas categorias Prata da Casa (melhor quitanda de Congonhas), Comércio Especializado (melhor quitanda entre padarias e confeitarias participantes) e Melhor Stand (melhor ornamentação da barraca).

Fomentar a cultura e a gastronomia e promover o desenvolvimento econômico com a oportunidade de melhorar a oferta de seus produtos e serviços. O 22º Festival da Quitanda de Congonhas alinha as tradições do campo e as antigas receitas com o cunho social e fonte de renda.

VALORIZAÇÃO

Criado em 2001 e idealizado pela vereadora Patrícia Monteiro, o Festival da Quitanda atrai turistas de todo o mundo. A Prefeitura agora celebra a assinatura da Lei nº 57/2023, que institui a isenção de quaisquer despesas e a criação de cotas para os participantes do Festival da Quitanda.
A Prefeitura quer valorizar e incentivar a economia na participação das quitandeiras e produtores rurais locais, fortalecendo e promovendo a identidade cultural de Congonhas.

Por Letícia Tomaino

Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora, protagonista feminina da Inconfidência Mineira

A poeta e heroína mineira, Bárbara Heliodora, ganhará uma homenagem especial no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. E hoje, acontece a cerimônia de recebimento dos despojos da importante mulher da conjuração mineira. O evento acontece na  Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a partir das 18h.

Os restos mortais de Heliodora estavam sepultados em São Gonçalo do Sapucaí e foram exumados no último dia 6. Segundo uma matéria do G1, após séculos de incerteza sobre seu local de sepultamento, sua presença foi confirmada na igreja matriz da cidade de São Gonçalo. Agora, após um século, estão foram devolvidos à mesma igreja em uma caixa, antes de serem levados ao Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A permanência dos despojos na igreja matriz até hoje, 19 de abril é motivo de orgulho para a família de Bárbara Heliodora, que a considera um exemplo a ser seguido.

Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora
Busto de Bárbara Heliodora em São Gonçalo do Sapucaí. Foto: Reprodução/EPTV

No dia 21, haverá o translado de seus despojos da igreja para o Museu da Inconfidência, lugar em que ela ganhará um destaque entre os inconfidentes.

QUEM FOI BÁRBARA HELIODORA?

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, uma figura notável na história do Brasil colonial, foi poetisa e ativista durante a Inconfidência Mineira de 1789. Nascida em 1759, na cidade de São João Del Rei, Bárbara teve uma vida marcada por sua participação ativa nos eventos políticos de sua época.

Casou-se com o poeta e advogado Inácio José de Alvarenga Peixoto em 1781. Alvarenga Peixoto, um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira, foi posteriormente condenado ao degredo perpétuo na África. Bárbara Heliodora faleceu em 24 de maio de 1819, em São Gonçalo da Campanha do Rio Verde, hoje São Gonçalo do Sapucaí, sendo sepultada na igreja matriz.

Além de seu papel como esposa de um inconfidente, Bárbara Heliodora também é lembrada por seu engajamento pessoal no movimento. Sua influência sobre Alvarenga Peixoto foi destacada por diversos historiadores, que a consideram uma peça-chave na manutenção da convicção e determinação do marido em participar da luta pela independência do Brasil.

Após a descoberta da participação de Alvarenga Peixoto na Inconfidência, Bárbara enfrentou dificuldades e perdas significativas. Seus bens foram confiscados e seu marido foi degredado para Angola, onde veio a falecer. Bárbara Heliodora, então, passou a viver com seus filhos e uma irmã, enfrentando o estigma de ter sido associada a um movimento considerado subversivo pelo governo colonial.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

O teatro patrimonial como instrumento de participação e cidadania

Tive a grata oportunidade de experienciar o teatro aplicado à educação patrimonial que, em minhas pesquisas, registro como Teatro Patrimonial. Acredito empiricamente na capacidade educativa do teatro como mecanismo apropriado para envolver a população e modificar a percepção dos moradores diante da urbanidade, permeada por especificidades culturais e sociais que vão além da edificação tombada. Trata-se de um método em que a cidade se torna essencialmente uma engrenagem educadora e que visa valorizar o patrimônio cultural na amplitude conceitual que o termo exige na contemporaneidade. Nesse sentido, o Teatro Patrimonial é uma proposta interdisciplinar desenvolvida no ambiente informal de ensino com a perspectiva de intervir na realidade social por meio da teatralização dos monumentos históricos e das práticas cotidianas de seus interlocutores. Na atualidade, o conceito de Teatro Patrimonial, que foi aplicado como método em municípios da região, tornou-se referência para pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outras instituições de ensino superior.

A primeira experiência que tive com práticas teatrais centradas na preservação do patrimônio cultural ocorreu na cidade de Ouro Branco a partir da necessidade de estimular o envolvimento comunitário em ações preservacionistas. Em 1998, quando foram iniciadas as mobilizações para restaurar a Casa de Tiradentes, conhecida também como Fazenda das Carreiras, ficou constatado que era necessário o envolvimento comunitário para garantir não apenas a restauração do monumento, mas também a utilização sustentável da edificação, patrimônio cultural de Minas Gerais. O planejamento urbano de Ouro Branco contribuiu para a segmentação socioeconômica e gerou uma segregação socioespacial que muitos podem considerar natural, mas não é.

Chega a ser constrangedor constatar como a maioria das pessoas está mais predisposta a perceber a realidade global de astros hollywoodianos do que se engajar, ou meramente se interessar, pelos problemas de seu bairro, de sua rua. A preservação do patrimônio cultural necessita do envolvimento e da participação dos cidadãos. No entanto, eis que surgem questões emblemáticas e de respostas em dissonância com o contexto histórico de Ouro Branco. Como reunir uma população tão heterogênea e desmembrada geograficamente por aspectos de ordem econômica e social?  Como estabelecer uma gestão cultural centrada na participação comunitária? Essas indagações foram e continuam sendo essenciais para garantir o desenvolvimento de espetáculos com temática preservacionista e interdisciplinar.

Durante o processo de restauro da Casa de Tiradentes, montagens e releituras dramáticas da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, ganharam as ruas e as praças da urbe. A obra poética, que narra fragmentos históricos da Conjuração Mineira, foi apresentada na maioria dos bairros e nos distritos da zona rural, mostrando a relevância cultural de Ouro Branco no contexto histórico nacional. Com o êxito da experimentação teatral centrada em ações preservacionistas, foi produzido um espetáculo de rua que incluiu os principais grupos artísticos da cultura popular. Com o título criado para defender a ideia de inclusão da cidade no contexto do Ciclo do Ouro, o espetáculo Ouro Branco no Circuito foi estruturado como um cortejo aos principais monumentos do centro histórico, como meio de desenterrar as memórias subterrâneas da população. Dessa forma, consolidou-se a prática do Teatro Patrimonial, alicerçado na apropriação sistemática de espaços que passam a representar novas alternâncias de significados simbólicos e de percepções que estimulam o sentimento de pertença na comunidade.

Não é de hoje que o teatro é considerado um instrumento didático para tratar de problemas sociais que colocam em pauta questões como preservação do meio ambiente, participação social e o protagonismo de grupos historicamente vulnerabilizados. A iniciativa de incluir a população para interpretar a história de uma cidade gera impactos diretos na preservação da identidade cultural.  Com a inserção de atores da comunidade, interpretando e refletindo sobre contextos locais, abre-se um campo amplo de possibilidades de apropriação e de utilização dos espaços públicos. Uma população com sua identidade cultural preservada, com a sensação de pertencer ao lugar, assegura novas possibilidades de participação na realidade social e nas decisões políticas. É necessário recorrermos ao Teatro Patrimonial como mecanismo capaz de ampliar a percepção da população diante dos problemas humanos e urbanos. Um teatro que amplia a função social da preservação do patrimônio histórico e que evidencia nossa identidade cultural a partir de uma perspectiva pedagógica, participativa e, portanto, cidadã.

Leia o artigo na integra:

Artigo Científico STUTZ, Éverlan (1)

Éverlan Stutz é jornalista, graduado em Artes Cênicas pela UFOP, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC Minas, mestrando no Programa de Pós-graduação em Turismo e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Ouro Preto.  

A Fantástica Fábrica de Música Encanta Conselheiro Lafaiete

Na noite de sexta-feira, 5 de abril, o Ginásio Poliesportivo de Conselheiro Lafaiete se rendeu à magia e ao encantamento do musical “A Fantástica Fábrica de Música”. Um grande público lotou o local para presenciar essa experiência teatral que abordou o poder da música e seus elementos – ritmo, melodia e harmonia – e como eles devem tocar em nossas vidas e relações.

Com texto de Adalberto Neto, direção de Roberto Bomtempo e direção musical de Roger Henri, o musical encantou pessoas de todas as idades. A peça contou com a participação de crianças e adultos, que foram conduzidos pelo personagem do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827). Através da magia do palco, Beethoven surge em nosso mundo para conduzir essa aventura musical que celebra a universalidade da música.

A idealização do musical é de Gustavo Nunes e Rose Dalney. A produção é da Turbilhão de Ideias (“Cassia Eller, o musical”) e Miniatura 9 (“Musical Mamonas”), com produção local da Rubim Produções. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, LGA Mineração e conta com o apoio da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e patrocínio da LGA MINERAÇÃO.

O Secretário Municipal de Cultura, Geraldo Lafaiete, deu as boas-vindas à companhia teatral e ao público presente, e agradeceu à produção pela escolha de Conselheiro Lafaiete para receber este magnífico espetáculo.

Roteiros preciosos integram 17 cidades mineiras entre serras, sabores e história

Rota turística pretende conectar cidades mundialmente conhecidas com outros destinos que passam despercebidos em Minas Gerais. Projeto visa dar visibilidade a tesouros históricos escondidos do grande público

Sobre lombos de burros ou a pé, os bandeirantes desempenharam um papel significativo na exploração e desbravamento de Minas Gerais entre os séculos 16 e 18. Originários principalmente de São Paulo, esses tropeiros eram conhecidos por suas buscas por riquezas minerais, como ouro, prata e pedras preciosas, além de sua atuação na expansão territorial do Brasil colonial. Apesar de sua importância na história da colonização do Brasil, a atuação dos bandeirantes também foi marcada por conflitos com povos indígenas e outras comunidades, além de práticas consideradas violentas e controversas.

E nessa busca incansável por riquezas, os bandeirantes desempenharam um papel crucial na descoberta e exploração das minas de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, o que teve um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social da região. Suas expedições desbravaram caminhos, estabeleceram rotas e contribuíram para a formação de povoados e vilas que mais tarde se tornaram cidades importantes. Exploradores intrépidos, a presença deles foi fundamental para o surgimento de povoados históricos como a antiga Vila Rica ( Ouro Preto) e o Arraial do Tejuco ( Diamantina).

Cerca de 300 anos depois, esses caminhos outrora trilhados por bandeirantes como Antônio Dias, Pascoal Moreira Cabral, Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais e Antônio Rodrigues Arzão deram lugar ao Circuito do Ouro. Trata-se de uma região turística que engloba 17 municípios, com afinidades culturais, históricas e naturais, e uma grande proximidade geográfica entre eles. Algumas cidades estão situadas na região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto os mais distantes estão a, no máximo, 170 quilômetros da capital mineira.

Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis
Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis Circuito do Ouro/Divulgação

Esta região, marcada pelo Ciclo do Ouro em Minas Gerais, foi o berço da Inconfidência Mineira e é o cenário de histórias e lendas incríveis. Além disso, é uma referência em arquitetura. De acordo com Márcia Martins, diretora-executiva do Circuito do Ouro, é possível desfrutar de uma excelente gastronomia, aventuras e uma natureza deslumbrante, além de uma variedade de eventos que atraem desde os mais jovens até os mais experientes. Para facilitar a exploração da região, O Circuito do Ouro é dividido em roteiros. No total, são quatro rotas para que o visitante possa conhecer mais sobre Minas Gerais.

“O papel do Circuito do Ouro é promover os municípios organizados através desses quatro roteiros, sendo cada um com a sua temática. A ideia é mostrar ao visitante que o circuito tem muito mais do que se espera daquele óbvio, do que as pessoas esperam de Minas Gerais. Então a gente vai além, o turista vai sair da concentração do eixo das cidades mais famosas, a gente consegue mostrar que outras localidades tem várias possibilidades, então a gente costuma falar que o Circuito do Ouro vai além do pão de queijo, ele vai além do histórico-cultural, nós temos várias possibilidades de natureza e aventura, inclusive nas cidades que são o Patrimônio da Humanidade”, observa Márcia.

A diretora-executiva do Circuito do Ouro explica por que os roteiros são organizados em temas e o diferencial para quem visita a região Central de Minas Gerais: “ a gente indica um roteiro específico, por exemplo, natureza, aventura e gastronomia, ou sabores e aromas. Opção também para quem quer conhecer um pouco de história. Quem quer conhecer um roteiro da origem aí da cozinha mineira, religiosidade, gastronomia, né? Um exemplo de turismo da fé, temos um roteiro que liga dois grandes santuários, que é a Piedade e o Caraça. No Ruralidades e Personalidades a gente tem grandes nomes, grandes artistas que trabalharam no nas cidades como Vieira Servas em Nova Era e o próprio Carlos Drummond de Andrade, em Itabira. A região sente orgulho de ter personalidades contemporâneas como Dona Terezinha, do pastel de São José, que ajudou a salvar a Matriz de Nova Era. Nós temos vários artistas, pequenos artesãos, então, assim, várias oportunidades de visita às fazendas. Além de toda a história do tropeirismo em Ipoema. A ideia é que as pessoas consigam consumir essa região, além do óbvio que espera, porém, de um jeito diferente, de um jeito mais gostoso, com base naquilo que ela quer, do desejo dela, e a gente quer mostrar que ela pode encontrar tudo isso aqui.”, finaliza Márcia Martins.

Roteiros

Minas Gerais possui diversos roteiros maravilhosos! São tantas histórias que recheiam o estado cercado por serras, trilhas, sabores, rios, lagos e cachoeiras. É inegável o peso histórico da região do ouro para o mundo e, o quanto é fascinante visitar lugares que parecem um verdadeiro túnel do tempo. Para facilitar a circulação, a região é apresentada de maneira prática e segmentada. Com isso, você consegue organizar melhor a sua viagem, saindo do óbvio e aproveitando o que tem de melhor dos roteiros do Circuito do Ouro.

Entre Serras da Piedade ao Caraça

 Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras
Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras Gladyston Rodrigues/EM

Saindo de Belo Horizonte pela BR-381, a primeira parada deste roteiro comeca em Caeté no Santuario de Nossa Senhora da Piedade. Independente de sua crenca ou religiao, voce vai poder desfrutar de um visual belissimo e garantindo várias selfies! E descendo a serra vai poder conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso e provar o famoso ‘queijão do Morro Vermelho’, que na verdade é um doce. Seguindo para Barao de Cocais você vai conhecer registros da pre-história de 6 mil anos a.C e experimentar as quitandas e a famosa goiabada cascão, patrimônio imaterial da cidade. Em Santa Barbara pinturas de Mestre Ataide, o lindo trabalho das Tecelãs de Brumal e conhecer um pouco mais sobre Santo Antonio, padroeiro da cidade. Catas Altas finaliza o roteiro, com charme, tranquilidade, vinho de jabuticaba aos pés da serra e, claro, você também pode visitar o Santuário do Caraça.

Entre Cenários da História

 Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil
Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil Edesio Ferreira/EM

As cidades que compõem este roteiro são Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Elas abrigam um conjunto de patrimônios impressionantes, que abriga igrejas, casas e centros históricos. Essa herança nos proporciona uma arquitetura espetacular, assim como muita cultura, artes e ofícios tradicionais da região — jóias, pinturas e música clássica e barroca. O acervo histórico presente na região se une às belezas naturais: serras, cachoeiras, fauna e flora. Somado a isso, encontramos uma cultura com experiências e vivências tradicionais singulares, como a construção de esculturas e objetos em pedra-sabão, inclusive, projetos de artistas contemporâneos. O conjunto impressiona.Unindo as atrações dessas quatro cidades, o roteiro Entre Cenários da História propõe uma viagem diferente de todas as que você já viveu: uma volta ao passado. A proximidade entre elas permitiu a criação de um roteiro com deslocamento fácil e rápido, feito por estrada. Isso o torna ideal para fazê-lo só, em família ou com amigos!

Entre Trilhas, Sabores e Aromas

 Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010
Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010 Mineirosnaestrada.com.br/Reproducao

Para se surpreender com a gastronomia e desfrutar de passeios junto à natureza, o roteiro ideal é composto por Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Sabará, Raposos e Santa Luzia – ele oferece experiências únicas! Nesse roteiro você vai conhecer a produção da queca, uma tradição inglesa mantida em Nova Lima ! Uma outra delícia do roteiro é o pastel de angu de Itabirito que você pode harmonizar com molho de jabuticaba de Sabará. E para os aventureiros, Rio Acima e Raposos apresentam cachoeiras lindíssimas, cada trecho das trilhas para se chegar a cada uma delas vale muito a pena. Em Santa Luzia, cidade renomada por suas tradições religiosas, há muito para explorar. Além das suas características religiosas marcantes, como o Convento de Macaúbas, um refúgio de paz e devoção onde as freiras vivem em comunhão com a natureza, há também uma rica cena gastronômica a ser apreciada. O recém-inaugurado Museu da Cozinha Mineira. Vale a pena vivenciar essa experiência!

Entre Ruralidades e Personalidades

Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu
Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu Carlos Altman/EM

O poeta Carlos Drummond de Andrade, de Itabira, é uma das grandes personalidades mineiras. E, por isso, Itabira, sua cidade natal, está repleta de homenagens ao grande escritor. Além do Centro Histórico, que reúne os casarões centenários, os paredões e as ruas com o calçamento da época, Itabira é a sede do Museu de Território Caminhos Drummondianos e do Memorial Carlos Drummond de Andrade. Montanhas, matas, riachos, cachoeiras e outras belezas naturais podem ser encontradas nos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo, para onde vão os amantes de esportes radicais e aqueles que querem conhecer mais sobre a história do tropeirismo em Minas. Terminamos o roteiro em Nova Era, fundada em 1703 como um arraial. Localizada na bacia do Rio Piracicaba, a cidade se encontra entre a Região do Ouro e do Vale do Aço.

Sobre a Associação Circuito do Ouro

Circuito do Ouro teve sua origem como um fórum de turismo no Santuário do Caraça na década de 1990. No início dos anos 2000, adquiriu personalidade jurídica, tornando-se uma uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem a responsabilidade de organizar o turismo regionalmente, promovendo o diálogo e desenvolvendo projetos em colaboração com entidades públicas e privadas, além de apoiar e impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região por meio da atividade turística. Atualmente, a associação tem como presidente a diretora de turismo de Nova Era, Sandra Coelho, e como vice-presidente a turismóloga de Ouro Preto, Fabiana Nonato, ambas com mais de dez anos de experiência no mercado turístico. Os municípios associados, além de participarem das políticas públicas de turismo orientadas pela instância de governança regional, que é responsável por orientar as cidades seguindo as diretrizes da Secretaria de Turismo e Cultura de Minas Gerais – SECULT e do Ministério do Turismo, também se beneficiam do plano de trabalho estratégico da entidade.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

‘Toscana brasileira’: conheça o lugar que conta com uma rota incrível de vinhos, azeites e queijos

A região se destaca não só pela beleza mas pelos produtos que o clima frio proporciona

Situado na região da Serra da Mantiqueira, a 185 quilômetros de distância de São Paulo capital, São Bento de Sapucaí é um lugar muito conhecido pela Pedra do Baú, que recebe diariamente visitantes para apreciar a vista que uma altitude de 1.950 metros proporciona da área.

Entretanto, o local não se resume apenas a isso e o título popularmente atribuído de ‘Toscana brasileira’ sintetiza as delícias que a região tem a oferecer, como vinhos, queijos, cervejas e azeites. A região alta e fria é propícia para o cultivo de uvas que, por sua vez, integram a produção local de vinhos, fomentando o enoturismo.

É por lá que se encontra a Vinícola Villa Santa Maria, cujos 90 hectares recebem por volta de 55 mil turistas por ano e contém, atualmente, 70 mil parreiras que produzem vinhos de inverno dos tipos Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc, Merlot, Syrah, e Viognier.

A cidade também conta com a Oliq, produtora de azeites. Com mais de 10 mil pés de oliveiras de tipos diferentes, a área pode ser visitada pelo valor de R$ 59 por pessoa, com direito a vista das plantações e dos maquinários, além da degustação de nove tipos diferentes de azeite, tanto de forma pura quanto misturados a bolos, frutas e pães.

Conheça mais sobre as rotas gastronômicas da região através da matéria ‘São Bento do Sapucaí além da Pedra do Baú: conheça rota do azeite e do vinho’, por Ana Lourenço, disponível aqui.

 

FONTE ESTADÃO

Ciganos: quem são, origem, como vivem, cultura

Os ciganos são uma comunidade étnica originária da Índia. São conhecidos pela sua musicalidade e seu estilo de vida nômade. Também são chamados de romani.

“Os ciganos são uma comunidade étnica diversa, conhecida por sua cultura vibrante e história nômade. A etimologia do termo “ciganos” é controversa, possivelmente derivando da palavra “egípcios”, refletindo uma crença equivocada sobre suas origens. Sua cultura é marcada por música, dança, artesanato e tradições orais transmitidas de geração a geração, promovendo laços familiares e comunitários fortes.

Tradicionalmente organizados em torno de valores familiares e hierarquia comunitária, os ciganos enfrentam desafios como discriminação, exclusão social e acesso desigual à educação e oportunidades econômicas. Com presença significativa em países como Romênia, Turquia e Bulgária, os ciganos lutam pela preservação de sua cultura e identidade étnica em meio a adversidades históricas e contemporâneas.”

Resumo sobre ciganos

  • Os ciganos são uma comunidade étnica diversa que tem origem na Índia medieval.
    O termo “ciganos” tem uma série de origens controversas, uma delas reflete a crença errônea de que os ciganos eram originários do Egito.
  • Os ciganos têm uma cultura vibrante, marcada por música, dança, artesanato e tradições orais, e laços familiares e comunitários fortes. São historicamente nômades.
  • A sociedade cigana é organizada em torno de valores familiares e hierarquia comunitária.
    Muitos ciganos seguem várias religiões, outros mantêm crenças espirituais e práticas religiosas específicas dentro de suas comunidades.
  • A economia cigana inclui trabalho sazonal, artesanato, comércio itinerante e empreendedorismo.
  • Os países com o maior número de ciganos são: Romênia, Turquia, Bulgária, Hungria e Eslováquia.
  • No Brasil, existem comunidades ciganas em diferentes regiões. Elas chegaram ao país ainda no período colonial.
  • Os ciganos migraram para a Europa, onde enfrentaram discriminação, perseguição e desafios sociais e econômicos ao longo da história.

Quem são os povos ciganos?

Os povos ciganos, também conhecidos como romani, são um grupo étnico originário do noroeste da Índia que migrou para várias partes do mundo ao longo dos séculos. Eles têm cultura, língua e tradições distintas e um estilo de vida nômade.

O termo “cigano” é frequentemente usado de forma genérica para se referir a diversos grupos étnicos que compartilham uma origem comum, mas há uma variedade de subgrupos dentro da comunidade cigana, cada um com sua própria identidade cultural e linguística.

Os ciganos são conhecidos por sua habilidade musical, especialmente no que diz respeito ao violino e à guitarra, e muitas vezes ganham a vida como músicos ou artesãos. Sua cultura é rica em tradições orais, mitologia e crenças espirituais. É importante reconhecer a diversidade dentro da comunidade cigana e evitar generalizações, pois existem diferenças significativas entre os diferentes grupos étnicos e suas experiências históricas e culturais.”

“Origem e significado do termo “cigano”

A etimologia do termo “cigano” é incerta e controversa. Existem várias teorias sobre a origem da palavra, mas nenhuma é definitiva. Algumas das teorias mais aceitas são:

  • Da palavra “egípcio”: quando os ciganos começaram a chegar à Europa Ocidental, no século XIV, foram erroneamente associados ao Egito. Os primeiros viajantes e observadores europeus pensavam que eles vinham de lá, então passaram a chamá-los de “egípcios” ou “gitanos”, uma corrupção de “egípcios”.
  • Do latim medieval, ciganus: significa “nômade” ou “viajante”. Usada para descrever os ciganos devido ao seu estilo de vida itinerante.
  • Do grego, atsínganos: significa “impuro” ou “intocável”. Poderia ser uma referência às práticas religiosas ou culturais dos ciganos que eram vistas como estranhas ou diferentes pelos povos europeus.
  • Do persa, zigeuner: significa “comedor de carne de porco”. Essa palavra pode ter sido usada pejorativamente pelos persas para descrever os ciganos, que supostamente não seguiam as leis dietéticas islâmicas.
  • É importante observar que nenhuma dessas teorias é conclusiva, e a verdadeira origem da palavra “cigano” ainda não foi definitivamente estabelecida. Além disso, o termo é muitas vezes considerado pejorativo ou ofensivo por alguns membros da comunidade romani, que preferem ser chamados pelo nome de seu próprio grupo étnico.”

Como é a vida dos ciganos

→ Cultura dos ciganos
A música cigana é uma parte integral da sua cultura, muitas vezes caracterizada por melodias apaixonadas e ritmos vibrantes. Instrumentos tradicionais como o violino, a guitarra, o acordeão e o tambor são comumente usados nas performances musicais. Além disso, a dança também desempenha um papel significativo na cultura cigana, com estilos como o flamenco espanhol sendo influenciados pelas tradições ciganas.

A transmissão oral de histórias, mitos, lendas e músicas é uma parte fundamental da cultura cigana. Essas narrativas ajudam a preservar a identidade e os valores do povo romani ao longo das gerações.

Os ciganos são conhecidos por suas habilidades artesanais em uma variedade de áreas, incluindo trabalho em metal, tecelagem, cerâmica e fabricação de joias. Muitos produtos artesanais ciganos são altamente valorizados por sua beleza e qualidade. Eles frequentemente usam essas habilidades para criar produtos e vendê-los durante suas viagens.

Embora nem todos os ciganos sejam nômades hoje em dia, a vida itinerante ainda é uma parte importante da identidade cigana para muitos. A viagem de lugar a lugar não apenas fornece oportunidades econômicas como também promove o senso de liberdade e independência. Alguns simplesmente estão seguindo tradições ancestrais.”

“Os laços familiares são altamente valorizados na cultura cigana, com uma forte ênfase na solidariedade e no apoio mútuo entre os membros da comunidade. As decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

Ao longo da história, os ciganos enfrentaram discriminação e perseguição, o que levou a um forte senso de identidade cultural e resistência dentro da comunidade. A preservação de suas tradições culturais desempenha um papel crucial na afirmação da identidade cigana.

→ Sociedade cigana
A sociedade cigana é tradicionalmente organizada de acordo com valores familiares e comunitários, com uma estrutura social que enfatiza laços familiares fortes e uma forte coesão comunitária.

A família é o centro da vida social cigana. A estrutura familiar geralmente é extensa e multigeracional, com várias gerações vivendo juntas ou em proximidade física. O respeito pelos pais e idosos é fundamental na cultura cigana, e as decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

A sociedade cigana frequentemente opera com uma estrutura hierárquica, em que os anciãos e líderes comunitários têm influência significativa nas decisões e na resolução de conflitos. O respeito pela autoridade é valorizado e esperado.

A tradição desempenha um papel central na vida social dos ciganos, e as práticas culturais e rituais são valorizadas e respeitadas. Isso inclui celebrações religiosas, festivais, músicas, danças e outras expressões culturais que são transmitidas de geração a geração.”

“A solidariedade entre os membros da comunidade cigana é uma parte fundamental da vida social. Os ciganos, muitas vezes, se apoiam mutuamente em tempos de necessidade, compartilhando recursos e oferecendo apoio emocional e prático uns aos outros.

→ Religião dos ciganos
A religião entre os ciganos é diversificada e pode variar amplamente entre diferentes grupos e regiões. Existem muitos ciganos que se identificam como cristãos, e sua prática religiosa pode variar de acordo com a denominação cristã predominante na região.

Alguns ciganos seguem o catolicismo, enquanto outros são protestantes ou ortodoxos. Eles podem incorporar elementos de sua cultura e tradições em suas práticas religiosas, como cerimônias de casamento ou funerais.

Em algumas regiões, especialmente na Europa Oriental e na Ásia Central, existem comunidades ciganas que são muçulmanas. Elas seguem os ensinamentos do islã e observam seus rituais religiosos, como as cinco orações diárias, o jejum durante o Ramadã e a peregrinação a Meca.

Algumas comunidades ciganas mantêm suas tradições religiosas hindus, refletindo suas origens na Índia. Elas podem praticar rituais, adorar divindades e seguir costumes e festivais hindus. Outros ciganos têm crenças espirituais que incorporam elementos de várias tradições religiosas, bem como crenças e práticas específicas da cultura cigana. Isso pode incluir crenças em magia, superstição, cura espiritual, leitura de cartas de tarô e outros métodos de adivinhação.

Em algumas comunidades ciganas, há um sincretismo religioso, no qual elementos de diferentes tradições religiosas são combinados ou mesclados para formar uma prática religiosa única. Por exemplo, pode-se combinar elementos do cristianismo com crenças espirituais ciganas.

→ Economia dos ciganos
A economia entre os ciganos é historicamente caracterizada por sua adaptabilidade e pela combinação de diferentes formas de subsistência. Uma parte significativa da economia cigana historicamente envolveu trabalho sazonal, como colheita de frutas, agricultura temporária ou trabalho em feiras e mercados.

Além disso, muitos ciganos são hábeis artesãos, produzindo uma variedade de produtos artesanais, como joias, roupas, tapetes, cestas e ferramentas. A tradição de comércio e a negociação são fortes entre os ciganos. Eles frequentemente se envolvem em negócios itinerantes, vendendo produtos artesanais, roupas, utensílios domésticos e outros bens em feiras, mercados ou diretamente nas comunidades onde viajam.

Devido à marginalização social e econômica enfrentada por muitos ciganos ao longo da história, a economia informal desempenha um papel significativo em suas vidas. Isso pode incluir atividades como coleta de lixo, reciclagem, venda de mercadorias usadas ou outras formas de trabalho informal para sustentar suas famílias.

→ Educação dos povos ciganos
A educação dentro das comunidades ciganas pode variar significativamente dependendo da região, das práticas culturais e das políticas educacionais do país em questão. No entanto, há alguns padrões e desafios comuns que muitas comunidades enfrentam em relação à educação.

Historicamente, muitas comunidades ciganas enfrentaram barreiras no acesso à educação, devido a fatores como pobreza, discriminação, segregação e falta de infraestrutura educacional adequada em áreas onde vivem. Isso pode resultar em altas taxas de analfabetismo e baixos níveis de escolarização.

Algumas comunidades ciganas têm tradições culturais que valorizam a aprendizagem informal e a prática sobre a educação formal. Isso pode significar que algumas famílias priorizam habilidades tradicionais, como artesanato, música ou negócios familiares, em vez de educação formal.

O estigma e a discriminação enfrentados por muitas comunidades ciganas podem criar um ambiente hostil nas escolas, o que desencoraja a participação e o engajamento dos alunos ciganos. Isso pode levar ao abandono escolar precoce e à falta de acesso a oportunidades educacionais.

Qual é a língua falada pelos ciganos?

O idioma romani é uma língua importante na cultura cigana, embora sua forma e dialetos possam variar significativamente entre os diferentes grupos ciganos ao redor do mundo. O romani pertence ao ramo indo-iraniano da família linguística indo-europeia. Além do romani, os ciganos, muitas vezes, falam as línguas dos países onde vivem.

Como vivem os ciganos no Brasil?

Embora seja difícil determinar com precisão quando exatamente os primeiros ciganos chegaram ao país, acredita-se que tenha sido durante o período colonial, principalmente por meio da imigração de ciganos portugueses e espanhóis.

Ao longo dos séculos, os ciganos se estabeleceram em diferentes regiões do Brasil, contribuindo para a diversidade étnica e cultural do país. A história cigana no Brasil é marcada por períodos de aceitação e integração, assim como por períodos de discriminação e marginalização.

Durante o período colonial e imperial, os ciganos enfrentaram estigmatização e foram frequentemente sujeitos a políticas de assimilação forçada, incluindo a proibição de suas práticas culturais e religiosas. No entanto, eles também encontraram maneiras de preservar suas tradições culturais e identidade étnica ao longo dos séculos, mantendo práticas como a música, a dança, o artesanato e crenças espirituais.

Muitos ciganos no Brasil mantêm suas próprias comunidades e continuam a viver de acordo com suas tradições culturais e valores familiares. Atualmente, eles ainda enfrentam desafios, incluindo discriminação, acesso desigual a serviços básicos e estigmatização social.

No entanto, também há esforços em andamento para promover a inclusão e proteção dos direitos dos ciganos, com organizações da sociedade civil e governamentais trabalhando para combater o preconceito e promover a igualdade de oportunidades para os ciganos no Brasil.

5 países com o maior número de ciganos

É importante observar que os dados específicos sobre a população cigana podem variar entre diferentes fontes e podem não estar completamente atualizados. Com base em estudos recentes, os países com os maiores números de ciganos são:

Romênia: de 1,5 a 2 milhões de pessoas. Representam uma parte significativa da população da Romênia, com comunidades espalhadas por todo o país.

Turquia: de 2 a 5 milhões de pessoas. Os ciganos na Turquia são conhecidos como “roma” ou “romanlar” e representam uma das maiores minorias étnicas do país.

Bulgária: de 700.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Bulgária são uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios significativos em termos de discriminação e acesso igualitário a serviços.

Hungria: de 600.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Hungria, conhecidos como “roma” ou “romák”, constituem uma parte significativa da população do país, e a situação deles tem sido objeto de preocupação em termos de Direitos Humanos e integração.
Eslováquia: de 500.000 a 700.000 pessoas. Os ciganos (ou “rom”) na Eslováquia representam uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios socioeconômicos significativos.

História dos ciganos

A história dos ciganos é rica e antiga. Os ciganos têm suas origens na região do noroeste da Índia, onde viviam no período medieval. Acredita-se que tenham deixado a Índia por volta dos séculos IX e X, possivelmente devido a pressões políticas, conflitos internos ou perseguição religiosa.

“Os ciganos viajaram por várias rotas, atravessando Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África, antes de chegar à Europa. Entraram na Europa pela primeira vez no século XIV, possivelmente através do Império Bizantino e dos Bálcãs. Os ciganos foram documentados pela primeira vez na Europa Ocidental na década de 1400, quando foram mencionados em crônicas e registros oficiais. Ao longo dos séculos seguintes, espalharam-se por todo o continente europeu.

Ao longo da história europeia, os ciganos foram frequentemente alvo de preconceito, discriminação e perseguição. Rotulados como estrangeiros, vagabundos, feiticeiros e criminosos, foram sujeitos a leis que restringiam sua liberdade de movimento, religião e trabalho.

Apesar das adversidades, os ciganos conseguiram preservar sua cultura, língua, tradições e identidade étnica ao longo dos séculos. Transmitiram essas características de geração a geração, mantendo uma rica tradição em música, dança, arte, artesanato, mitologia e crenças espirituais.

Atualmente, os ciganos estão espalhados por todo o mundo, com comunidades em muitos países da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e outras regiões. No entanto, continuam a enfrentar desafios sociais, econômicos e políticos, incluindo discriminação, exclusão social, pobreza e falta de acesso a serviços básicos.

A história dos ciganos é uma história de resiliência, adaptabilidade e luta por reconhecimento e igualdade de direitos, destacando a importância de se compreender e respeitar sua cultura e identidade.”

Problemas enfrentados pelos povos ciganos

“Os ciganos frequentemente enfrentam discriminação e preconceito em várias formas, incluindo acesso desigual à educação, ao emprego, à moradia e a serviços de saúde de qualidade. Estereótipos negativos e percepções equivocadas sobre sua cultura e identidade contribuem para essa discriminação.

Muitas comunidades ciganas enfrentam exclusão social, sendo marginalizadas e isoladas do restante da sociedade. Isso pode resultar em falta de oportunidades de emprego, educação inadequada e acesso limitado a serviços básicos.

A pobreza é um problema significativo entre os povos ciganos, com muitas famílias vivendo em condições precárias de moradia, com acesso limitado a água potável, eletricidade e saneamento básico. A falta de oportunidades econômicas contribui para essa situação.”

“Em muitos países, os ciganos enfrentam segregação e desigualdade sistêmica, com políticas que os discriminam e os colocam em desvantagem em comparação ao restante da população. Isso pode incluir políticas habitacionais que os colocam em assentamentos precários ou a segregação em escolas e locais públicos.

Os ciganos também enfrentam altos índices de violência e assédio, tanto por parte de indivíduos quanto de instituições. Isso pode incluir ataques físicos, ameaças verbais, discriminação no sistema judicial e violência policial.”

“Créditos das imagens

[1]Yavuz Sariyildiz/ Shutterstock

[2]Solar Studio/ Shutterstock

[3]Prometheus72/ Shutterstock

Fontes

NOGUEIRA, Adeilson. Ciganos: a história de um povo. Clube de Autores: 2022

QUEIRÓS, Bartolomeu. Ciganos. Global Editora, 2004″

FONTE BRASIL ESCOLA UOL

AHBLA promove Feira Internacional de Literatura, Arte e Cultura em Queluzito neste final de semana

Queluzito – MG – 24 de janeiro de 2024 – A Academia Hispano-brasileña de Ciencias, Letras y Artes (AHBLA) promove, no próximo dia 28 de janeiro, a Feira Internacional de Literatura, Arte e Cultura em Queluzito, Minas Gerais. O evento reunirá escritores, poetas, artistas e agentes culturais de todo o Brasil e de Portugal.

Na programação, estão previstos lançamentos de obras infantis, literatura, romances e também livros voltados ao desenvolvimento humano. Além disso, haverá apresentações culturais, recitais de poesia e muito mais.

O evento inicia-se às 10h e encerra às 15h, no Hotel Fazenda da Lagoa, em Queluzito. A entrada é gratuita e toda a região está convidada a participar desta grande festa da literatura, arte e cultura.

O evento é promovido pela AHBLA e tem o apoio da Associação das Micro e Pequenas Empresas da Região das Vertentes e Vale do Piranga (AMPERV).

Confira a programação completa:

10h: Abertura

10h30: Lançamento de obras infantis

11h30: Lançamento de livros de literatura

13h: Apresentações culturais

14h: Lançamento de livros voltados ao desenvolvimento humano

15h: Encerramento

Sobre a AHBLA

A AHBLA é uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Espanha. A academia reúne profissionais de diversas áreas, como literatura, arte, cultura, ciência e educação.

Sobre a APERV

A AMPERV é uma associação que representa micro e pequenas empresas da região das Vertentes e Vale do Piranga. A entidade tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social da região.

Impulsionada pela cultura, economia da criatividade é um dos principais geradores de empregos em Minas Gerais

Descentralização dos recursos e recorde da Fundação Clóvis Salgado também marcaram a cultura no estado em 2023; área de fomento movimentou R$ 5,1 bilhões na economia criativa

Em 2023, a cultura pulsou em todas as regiões de Minas Gerais, mobilizando milhões de moradores, turistas e trabalhadores após o difícil período da covid-19, e foi motriz de geração de emprego, renda e desenvolvimento da economia criativa. Se 2022 significou a retomada, 2023 ficou marcado por números que não deixam dúvidas: a cultura está mais viva, forte, popular e descentralizada do que nunca em Minas Gerais.

No estado, cultura também é sinônimo de criação de postos de trabalho e crescimento. O setor é responsável por 360.357 empregos no estado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (PDET – Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho).

De dezembro de 2022 a setembro do ano passado, a economia da criatividade, impulsionada pela cultura e pelo turismo, áreas transversais, complementares e indissociáveis na atuação do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), gerou aproximadamente 50 mil empregos, número que corresponde a 26% de todos os 187.866 postos de trabalho criados em Minas Gerais até novembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), colocando a cultura e o turismo como dois dos principais geradores empregos no estado. 

“A economia da criatividade é responsável por mais de 691 mil empregos em toda Minas Gerais. A meta dos programas Mais Turistas e Minas Criativa é criar 100 mil empregos até o final de 2024, e estamos no caminho certo”, ressalta secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira. Em 2023, somente a atividade turística, essencialmente cultural, movimentou cerca de R$ 34 bilhões em Minas.

R$ 5,1 bilhões na economia criativa

No ano passado, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, caminhou de forma ainda mais efetiva rumo a evitar a concentração dos recursos, com o objetivo de democratizar o acesso aos instrumentos de fomento à cultura e fazer com que os recursos cheguem nas mãos dos trabalhadores das mais diversas regiões do estado.

Em setembro, o governador Romeu Zema sancionou a lei Descentra Cultura, que altera o Sistema Estadual de Cultura e propõe uma série de mudanças na legislação do Sistema de Financiamento à Cultura para ampliar o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento cultural aos 853 municípios mineiros, promovendo a descentralização, regionalização e democratização dos recursos da cultura em todo o estado. O Descentra Cultura realizou 977 atividades artístico-culturais em todas as regiões do estado.

Até meados de dezembro do ano passado, 118 dos 132 projetos aprovados em dois editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) já haviam recebido R$ 2,9 milhões. Da lista dos projetos aprovados, as iniciativas com proponentes do interior significavam 86,46%. Ao todo, os três editais lançados via FEC – Luz no Patrimônio, Congadeiros e Afromineiridades – vão destinar R$ 8 milhões aos selecionados.

Outro dado importante e que mostra como a cultura faz a roda da economia criativa girar é que, até 13/12/2023, 285 propostas captaram, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC), um valor total de R$ 129,2 milhões – valor dividido entre 155 projetos de BH, que somaram R$ 77,1 milhões em recursos captados, e 130 iniciativas de municípios do interior do estado, que chegaram a captar R$ 52,3 milhões. 

Especificamente no audiovisual, setor que viu, entre 2014 e 2021, o número de postos de trabalho aumentar 24,45% em Minas Gerais, 19 projetos captaram R$ 5,8 milhões via LeiC. Vale ressaltar que, nos últimos cinco anos, o Governo do Estado investiu em políticas de fomento no audiovisual e destinou recursos na ordem de R$ 96,5 milhões.

O Governo de Minas e a Secult têm importantes parceiros quando o objetivo é investir em cultura. Em 2023, a Cemig destinou, por meio de editais, patrocínios e outros incentivos, R$ 71 milhões a 157 projetos de 43 municípios mineiros. A Codemge, por sua vez, concedeu R$ 1,5 milhão em patrocínios a iniciativas culturais.

O ICMS Patrimônio Cultural, que cria políticas públicas de preservação do patrimônio, é mais um dispositivo que se destaca. De janeiro a setembro do ano passado, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) repassou R$ 106 milhões diretamente aos municípios. Vale ressaltar que, das 853 cidades do estado, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural.

A descentralização também se fez presente na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Dos 777 projetos aprovados na LeiC, 332 (ou 42,73%) vinham do interior. “A descentralização do acesso aos recursos é uma premissa da Secult, facilita a vida dos produtores, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, sobretudo para os municípios que têm dificuldades em chegar aos recursos, compreende a cultura popular e tradicional e inclui e potencializa empresas que patrocinam a cultura. Assim, um maior contingente da população terá acesso aos recursos da cultura. Em Minas Gerais, cultura é sinônimo de desenvolvimento e geração de emprego e renda”, afirma Leônidas de Oliveira.

De acordo com estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada R$ 1 investido em arte e cultura gera R$ 13 em retorno econômico. Assim, em 2023, contando apenas as leis, instrumentos e ações de fomento à cultura, cerca de R$ 5,1 bilhões foram movimentados na economia criativa do estado.

Lei Paulo Gustavo espelha descentralização

A Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 181,3 milhões aos trabalhadores da cultura em Minas Gerais e está na fase de publicação dos premiados, é prova incontestável da participação dos municípios e da descentralização estabelecida como meta pelo Governo do Estado. Fortalecidas pelas políticas públicas criadas nos últimos anos, as cidades do interior foram responsáveis por 63,4% das 5.403 propostas recebidas pela Secult nos editais 02 ao 11. E mais: 98,95% dos municípios (ou 844 dos 853) mineiros aderiram à LPG.

Em maio, foi a vez do Minas Literária entrar no hall das políticas públicas do Governo de Minas e da Secult para a cultura. O investimento inicial é de R$ 9 milhões até 2025. O valor será aplicado em diversas ações para o desenvolvimento cultural e socioeconômico em todo o estado, com foco na leitura, na literatura e nas bibliotecas.

Projeto cuja segunda edição aconteceu em 2023, a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas também expandiu as ações culturais para o interior, onde tem importante envolvimento da população e dos agentes culturais. Em cinco edições no segundo semestre do ano passado, a iniciativa teve adesão de mais de 50 municípios. Equipamentos culturais de Barbacena, Campanha, Contagem, Fernandes Tourinho, Gouveia, Governador Valadares, Guarda-Mor, Ipatinga, Itaguara, Lagoa da Prata, Monte Santo de Minas, Patos de Minas, Piranga, São José do Alegre, Uberlândia e Varginha, entre outras cidades, receberam a programação.

Outro fato que merece destaque no cenário cultural de Minas Gerais em 2023 é a inauguração, em outubro, da unidade da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop) em Guaxupé, a segunda fora de sua cidade de origem. No ano em que completou 55 anos, a Faop, como parte da política de descentralização das ações, alcançou 82 municípios, por meio de cursos de formação e capacitação, visitas técnicas, seminários e parcerias para promoção, prestação de serviços e com protagonismo no projeto Minas Santa, concebido especialmente para valorizar a Semana Santa de Minas Gerais.

Dois mil e vinte e três também marcou o lançamento do edital Afromineiridades, que destina R$ 3 milhões a 113 projetos que contemplam festas populares, circulação de grupos, atividades de formação e de transmissão de conhecimento. O Afromineiridades foi criado em 2022 para promover uma série de ações para a proteção das manifestações culturais do povo negro em Minas, permeando e norteando uma importante política de divulgação da cultura popular.

A iniciativa mais recente do programa é a inclusão do hip-hop em um cadastro que mapeia expressões culturais no estado. Artistas, grupos e produtores de cidades como Belo Horizonte, Alfenas, Caratinga, Cataguases, Brasília de Minas, Açucena, Ervália, Andradas, Araguari, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis e Córrego do Bom Jesus já se cadastraram. Vale lembrar também que, em janeiro de 2023, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes e a Praça da Liberdade sediaram a 2ª edição do Encontro Estadual das Afromineiridades, que reúne manifestações culturais de diversas cidades do estado.

Recorde de público

Outra marca da cultura em Minas Gerais no ano passado e que merece ser celebrada é o recorde atingido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). Os espaços culturais geridos pela instituição, como o Palácio das Artes e os 30 equipamentos que compõem o Circuito Liberdade, no entorno da Praça da Liberdade, receberam um público relevante em 2023: 7,4 milhões de pessoas respiraram cultura nesses locais. Pelo Palácio das Artes, passaram mais de 2,7 milhões de espectadores. Já o Circuito Liberdade, gerido há um ano pela FCS, recebeu cerca de 4,7 milhões de pessoas.

A publicitária Ellen Nascimento perdeu as contas de quantas vezes entrou e saiu de algum espaço cultural no Circuito Liberdade – foram pelo menos 20 visitas, sem contar os dias em que os cafés do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH) ou da Casa Fiat viraram seu local de trabalho. 

“Sempre recomendo o Circuito Liberdade. O Memorial Minas Gerais é, para mim, o segundo ponto cultural que recomendo a todos os turistas que conheço, atrás apenas do Inhotim. Adoro o clima da Praça da Liberdade, sou daquelas que senta no banquinho com uma pipoca e fica imaginando as histórias de quem está ali, as motivações, as dores e as superações de cada pessoa que está ali passeando com seu cachorro, pedindo dinheiro ou vendendo pipoca”, comenta a publicitária.

Apenas no período do Natal, o público que frequentou o Circuito Liberdade foi de 600 mil pessoas. Os números se devem às estratégias criadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, pela Fundação Clóvis Salgado e pelas instituições parceiras nos museus e espaços culturais. Pela primeira vez aberto à visitação de forma permanente cinco dias por semana, o Palácio da Liberdade também se destacou e recebeu 220 mil pessoas.

A efervescência cultural traduzida em exposições, mostras de cinema, espetáculos de dança, música e artes cênicas, projetos de formação, residências artísticas e atividades de extensão ajudam a explicar o recorde alcançado pela Fundação Clóvis Salgado. Em 2023, foram investidos R$ 52,7 milhões para o desenvolvimento de mais de 2,7 mil atividades artístico-culturais, presenciais e virtuais.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Patrimônio histórico de Lafaiete (MG) em ruínas: paisagem, memória e demolição

Atualmente o município possui bem pouco do casario do Séc. XVIII, XIX e princípio do XX, com isso a cidade perde sua identidade cultural ligada à arquitetura. Nesse sentido cabe aqui o conceito de “Não Lugar” elaborado por Marc Augé (1994). Os “não lugares” segundo Augé (1994) são locais que não possuem uma identidade própria e que podemos visualizar em qualquer lugar do mundo.”- (Extraído do artigo , Patrimônio Cultural e Memória, Conselheiro Lafaiete um não lugar?, artigo escrito pela Turismóloga  Kelly Juliane e a professora e arquiteta Renata Maria- Revista Museu/Maio/2019.

Patrimônio edificado no inicio do século XX, arquitetura eclética, demolido, saindo da paisagem urbana e  virando mais uma memória que só poderá ser visto em fotos ou filmagens. (Por João Vicente)

“O passado não é abstrato; ele tem a realidade material como patrimônio, que por sua vez tem consequências materiais para a identidade e o pertencimento da comunidade. O passado não pode simplesmente ser reduzido a dados arqueológicos ou textos históricos – ele é patrimônio de alguém.”Laurajane Smith (é Diretora da Escola de Arqueologia e Antropologia e do Centro de Estudos em Patrimônio e Museu na Australian National University)

     Patrimonio edificado estilo eclético pode ser o próximo da lista.

Hoje deparei com uma triste realidade, realidade essa que sem repetindo desde década de 50 contra os patrimônios culturais  edificados no século XVII, XIX e XX que continuam sendo demolidos em nossa cidade (patrimônios esses que deveriam serem protegidos e  preservados). Não irei me delongar no meu artigo, apenas alertar a sociedade se continuarmos assistindo tudo isso que está acontecendo com o nosso patrimônio arquitetônico cultural em breve a cidade de Conselheiro de Lafaiete vai virar uma cidade fantasma, sem identidade, um não lugar para se viver intensamente o seu lugar, sua aldeia, sua comunidade sem identidade, sem passado e sem memória.  Por fim, se nada for feito por parte da sociedade civil organizada, a história e a memória urbana da cidade,  irão ser conhecidas pelas futuras gerações, somente em papeis de fotografias nas paredes de algumas casas e nos arquivos públicos. Indico a leitura do artigo escrito pela Kelley e a Renata, “Patrimônio Cultural e Memória, Conselheiro Lafaiete um não lugar”? para que os leitores possam fazer suas reflexões a respeito da importância ou não em preservar e manter o nosso patrimônio cultural edificado em pé ou não. Dar a ele (patrimônio edificado) um espaço preservando sua  identidade urbana com a cidade, subjetivamente em um espaço que cumpra sua função social e cultural.

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