A Gerdau encerrou o segundo trimestre de 2019 com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) – de R$ 1,6 bilhão. A margem Ebitda subiu de 14,6% para 15,5% refletindo a estratégia da Companhia de focar em ativos com maior rentabilidade nas Américas. A margem Ebitda da Operação de Negócio América do Norte, por sua vez, cresceu para 11,1% no período, em comparação com 9,2% no exercício anterior.
Ao longo do segundo trimestre de 2019, a Gerdau investiu R$ 424 milhões em ativo imobilizado (CAPEX), sendo R$ 196 milhões em manutenção geral, R$ 96 milhões em manutenção de Ouro Branco e R$ 132 milhões em expansão e atualização tecnológica.
Considerando os seis primeiros meses do ano, foram destinados R$ 729 milhões para as operações da Gerdau globalmente, principalmente dedicados à manutenção das unidades.
A assertividade do plano de desinvestimentos concluído pela Gerdau em 2018 também influenciou positivamente o lucro líquido, que totalizou R$ 373 milhões entre abril e junho de 2019, assim como o endividamento da Empresa. A relação entre dívida líquida e Ebitda diminuiu de 2,7x para 1,9x na comparação entre o final do segundo trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) atingiram R$ 354 milhões, seu melhor patamar na série histórica, representando 3,5% da receita líquida no segundo trimestre.
A receita líquida da Gerdau somou R$ 10,2 bilhões entre abril e junho, 16% a menos sobre o mesmo período do ano anterior em função da redução de 22% dos volumes vendidos, resultado da venda de ativos com menor rentabilidade. Cabe destacar que, no segundo trimestre, foram concluídos os preparativos e a formação de estoque para a parada de manutenção do Alto-forno 1 da usina de Ouro Branco, que está ocorrendo entre os meses de julho e agosto.