Moradores de Piranga sofrem com o crescente fluxo de carretas carregadas de minério que cortam as ruas estreitas e impactam no casario colonial e ns igrejas centenárias colocando em risco o patrimônio histórico. Na semana passada, o prefeito e vereadores se reuniram com o representante da Zona da Mata Mineração responsável pelo fluxo das carretas oriundas da mina de Teixeiras, perto de Viçosa.
Entre as medidas para mitigar a poluição sonora, risco e a falta de segurança ficou acordado que somente passariam cerca de 40 carretas/dias em um intervalo de 10 minutos entre elas, como também não circulariam após às 22:00 horas.
Porém as tratativas ficaram no papel e os moradores afiram que a “cidade virou um inferno”. Na quinta feira, por volta 4:30 horas, um carreta carregada de minério travou o trânsito na rua José Euclides, esquina com a Santo Antônio. O barulho acordou todos os moradores que revoltaram com a situação de risco por passam em Piranga. A cena foi registrada pelos moradores.
Diversos abaixo assinados circulam na cidade exigindo providências em face de “uma tragédia anunciada”. Diante da balbúrdia pela qual passa a cidade, a Associação Comercial entrou na polêmica cobrando uma solução, já que até mesmo os comerciantes estão sendo atingidos pelo trânsito pesado. Os abaixo assinados foram entregues a Promotoria.
Na quarta feira (4), acontece na Câmara Municipal. reunião aberta com diversos representantes de Piranga, Lafaiete, Viçosa, Itaverava e outras cidades e Movimento Atingidos pelas Barragens (MAB) para articular e planejar uma ação conjunta contra os impactos da mineradora na região.