Uma grande noite encerrou, ontem (26), a 2ª edição do projeto “Poesia e Música no Museu”, em Congonhas com a presença do astro da PMB e da Jovem Guarda, o tremendão Erasmo Carlos. “Ele é uma das figuras mais importantes da cultura do Brasil e que não podemos perder”, disse o Curador, o professor Júlio Diniz.Ainda se recuperando de um acidente ocorrido em Ipatinga, o Erasmo chegou ao palco carregado pela seu staff já muito aplaudido pelo público quando cantou um de seus sucessos “ Mesmo que seja eu”.
Mostrando simpatia, carisma e receptividade, Erasmo contou um pouco de sua trajetória humana e musical quando nasceu na Bahia e veio morar com a mãe no Rio de Janeiro, no Bairro Tijuca. Ali que ele cresceu e conheceu a nata da música brasileira como Tim Maia, Roberto Carlos, Jorge Bem Jor.
Encantado pelos quadrinhos, a bossa e rock, Erasmo fez seus primeiros versos musicais e aprendeu com Tim Mais os primeiros acordes (lá, ré mi) com os quais tacava diversas canções da época, entre as quais um dos ídolos, Elvis Presley.
O pós guerra desencadeou diversos movimentos musicais pelo mundo afora embalados pelo sonho de liberdade e auto afirmação da juventude. Junto com Roberto Carlos e Wanderléa nasceu a Jovem Guarda que virou uma febre nacional através do rádio. “Devo muito a esta parceria. Foi um fenômeno. Tive a honra e sorte de sermos amigos. Foram uma honra e sorte”, comentou ao opinar sobre o colega Roberto Carlos. Em meio aos sucessos, Erasmo discorreu sobre sua carreira de cinematográfica.
Já no final, Erasmo foi questionado sobre a alienação da Jovem Guarda diante da ditadura militar. “Éramos alienados mesmos pelo o que se passava pelo Brasil. Foi mais tarde que descobri tudo o que passava no país” assinalou.
Com a canção, “Minha cara de mau”, o tremendão encerrou o evento em meios aos aplausos efusivos da plateia.
Confira a seguir os vídeos:
https://youtu.be/B4xzxLf7_sI
Confira também as fotos do evento:
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