Moradores e comerciantes tomam as ruas de Piranga neste momento para protestar contra o caos no trânsito na cidade e cobrar ações efetivas da Prefeitura. Diversos vereadores e representantes de moradores fazem duros discursos contra a administração e cobrando uma solução imediata.
Insatisfeitos com os prejuízos causados pelas obas na Rua do Mercado e Benedito Valares, que praticamente inviabilizaram o trânsito na cidade, os manifestantes querem uma resposta imediata do Prefeito José Carlos (PSDB).
A ASCOPJ (Associação Comercial e Industrial de Piranga) protocolou um documento na prefeitura ontem (29) em que, indignada com a falta de informação em torno das obras, cobrou da administração limpeza nas ruas para evitar o acúmulo de poeira e manutenção de servidores para orientar o trânsito na cidade que é passagem de pelo menos 200 carreta/dia oriunda de diversas partes de Minas e do Brasil.
Os comerciantes pediram também a colocação de placas informativas de orientação sobre o trânsito cujas carretas trazem perigo de uma “tragédia anunciada”. A Associação Comercial pediu também uma placa com o engenheiro responsável pela obra com início e termino do calçadão.
No documento, a associação comercial fixou o prazo de 24 horas para as providências. Como tempo determinado venceu hoje (30), por volta das 14:00 horas, e as sugestões não foram acatadas e muito menos respondidas, os comerciantes foram
às ruas para valer suas reivindicações.
Prejuízos
A cidade vive um caos urbano. “Há dias a cidade enfrenta grandes transtornos e dificuldades dentro da cidade. O trânsito se tornou um tormento sem condições de assegurar segurança os moradores e impedindo o trânsito. Junte-se a isso a obra da prefeitura que trouxe barro e lama pelas ruas. Os comerciantes são os mais atingidos pela obra que impacta na economia da cidade. “Não somos contra as obras apenas o rumo que foi tomado, o início delas, a falta de planejamento para não interferir no direito do outro, sendo que uma obra que deveria ser executada ininterruptamente e para evitar prejuízos a terceiros”, diz o documento entregue a prefeitura. “Nós comerciante sentimos todos os dias o preço pago pela continuidade desta obra”, atacam os comerciantes.
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