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GARIMPANDO NO ARQUIVO JAIR NORONHA – NOTÍCIAS DE CONSELHEIRO LAFAIETE – 44

Avelina Maria Noronha de Almeida

[email protected]

Advogado e político brasileiro Joaquim Saldanha Marinho

                             Imagem da Internet

 

CREIO que muitos lafaietenses não saberão reconhecer quem é a pessoa da foto. No entanto, ele tem um papel proeminente na HISTÓRIA LAFAIETENSE e deve ser uma figura histórica conhecida. Em nossa terra por um fato acontecido no período que estou  focalizando., que é a segunda metade do século XIX.

 

Primeiro vou apresentar seu perfil histórico em geral:

 

JOAQUIM SALDANHA MARINHO foi um importante político do período colonial. Nasceu em 4 de maio de 1816 em Olinda, Pernambuco, mas teve uma atividade muito ampla em várias partes do Brasil Colônia.  Bacharel da Faculdade de Direito do Recife em 1836.Foi presidente da Província de Minas Gerais no período de 1865 a 1867, Presidente da Província de São Paulo, de 24 de outubro de 1867 a 24 de abril de 1868, e deputado pela província de Pernambuco.

Durante o império, foi Deputado Geral (equivalente dos atuais deputados federais) por cinco legislaturas (de 1848 a 1849, de 1861 a 1863, de 1864 a 1866, de 1867 a 1868 e de 1878 a 1881). Também foi eleito senador e foi signatário do Manifesto Republicano em 1870.

Imagem da  Internet

            “Na sua gestão como Presidente da Província de São Paulo aplacou as lutas políticas entre Liberais e Conservadores. Tal fato foi decisivo para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que aglutinou as necessidades dos fazendeiros necessitados de transporte para suas mercadorias (que se dividiam naquelas duas correntes) e para levantamento dos capitais necessários à construção do trecho inicial da ferrovia, de Jundiaí a Campinas. Foi também fundamental à fundação da Companhia Paulista sua interpelação aos ingleses da São Paulo Railway, detentores da concessão imperial, que não manifestavam interesse em prolongar a ferrovia além de Jundiaí.” 

           

            Foi também  sociólogo e jornalista. Suas principais obras foram:

  • Direito Comercial (1869)
  • O Governo e os Bispos(1874)
  • A Igreja e o Estado(18731874, em quatro volumes, sob o pseudônimo de Ganganelli)
  • A Monarquia e a Política do Rei(1884)

Faleceu no Rio de Janeiro, em 27 de maio de 1895, aos 79 anos.

 

Imagem da Internet:        Mapa com a localização da Rua Saldanha Marinho

 

Alguns podem não  não saber a causa de sua importância para a nossa cidade. Eis a causa:

 

2 de janeiro de  1866 – Pela Lei Provincial número 1276 do Presidente da Província de  Minas Gerais, Joaquim Saldanha Marinho, foi a Real Villa de Queluz elevada a cidade conservando o mesmo nome.

 

PARA ILUSTRAR O ARTIGO, AS TRÊS ESTROFES FINAIS DE UM POEMA”  MINHA  TERRA” que fiz em homenagem à minha terra:

As casas vão se espalhando,

descendo pelas ladeiras,

rodeando o Bananeiras.

De Cidade a estão chamando.

 

Muitas lutas, muitas glórias!

Hoje a cidade, de um filho

tem o nome e tem o brilho

de conquistas e vitórias.

 

É, nas escolas, criança

e jovem: tem clubes, praças…

É gente de várias raças,

cheia de vida e esperança!

 

No próximo GARIMPANDO NOTÍCIAS vou falar sobre a importância de uma VILA ser elevada a CIDADE.

(CONTINUA)

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