O Cônsul da Eslováquia em Belo Horizonte, Renato Werner Victor de Queiroz, visitou Congonhas, nesta sexta-feira, 6 de março, para propor o estabelecimento de um intercâmbio em diversas áreas, como a cultura, a gastronomia, a inovação e tecnologia, com o município. Após conversa com o prefeito Zelinho e os secretários municipais Christian Souza Costa (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia), Sérgio Rodrigo (Comunicação e Eventos e diretor presidente da Fumcult) e Luiz Fernando Catizane (Saúde, a comitiva formada ainda pelos advogados Gustavo e Hudson, conheceu o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e o Museu de Congonhas.
Gastronomia
Após a visita, o cônsul da República Eslovaca justificou o interesse por Congonhas. “A cidade tem uma riqueza única que fazemos questão de mostrar para toda a União Europeia, através da Eslováquia. A Eslováquia tem uma culinária tradicional, o mesmo ocorre com Minas Gerais. O que queremos é realizar um intercâmbio cultural no âmbito da gastronomia, levando à culinária mineira, mais especificamente as quitandas de Congonhas para que aquele país e a Europa possam conhecer. No caminho de volta, considerando a relação bilateral que estamos estabelecendo, traremos pratos como o Bryndzové halušky, feito com um queijo considerado por aquele país patrimônio imaterial, feito à base do leite de ovelha, composto ainda de massa de batata, e outras iguarias típicas de lá para que Congonhas conheça”, comentou.
Mas a ideia do Governo de Congonhas e os representantes daquela nação do coração da Europa é criar uma agenda positiva para que esta relação ultrapasse o âmbito da gastronomia. “Queremos adentrar pela área da cultura, porque aqui existe um patrimônio riquíssimo e pretendemos contribuir para que turistas europeus sejam atraídas pelo interesse de conhecê-lo. Entendemos também que existe uma grande possibilidade de fazermos um intercâmbio comercial na área da tecnologia e da informação. Tomamos conhecimento de que Congonhas está estabelecendo um ecossistema de tecnologia e inovação. A Eslováquia está muito desenvolvida nesta área, então podemos trocar conhecimentos, informações e promover a ida profissionais de um país ao outro. Os eslovacos podem contribuir para a estrutura do sistema que está sendo estabelecido em Congonhas. Startups brasileiras poderão ser projetadas para o mercado europeu, formado por 600 milhões de consumidores em um raio de 2 mil quilômetros. Trabalharemos para sair do campo das ideias e tornar esta parceria uma grande realidade”, concluiu.