Estado possui 16 unidades médicas com obras atrasadas ou paralisadas que poderiam aliviar atendimento na pandemia do coronavírus
Recursos de R$ 1 bilhão da União e do estado de Minas Gerais poderiam ter sido revertidos em 11 hospitais, dois centros de saúde e três estruturas de suporte a unidades hospitalares capazes de reforçar os mineiros contra a pandemia da COVID-19. São unidades identificadas pela reportagem do Estado de Minas em levantamentos dos tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE), que tiveram obras paralisadas ou atrasadas, algumas de 2010, outras deste ano, e que seriam capazes de fornecer ao menos mais 2.030 leitos a pacientes (veja a lista). Desses, 309 acomodações de terapia intensiva para os infectados pelo novo coronavírus em estado mais crítico. Só os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Centros de Terapia Intensiva (CTI) previstos representariam reforço de 11% na oferta de 2.795 atuais de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas. Parte dessas instalações foi ofertada pelo governo do estado em parcerias com a iniciativa privada, podendo resgatar um investimento que desfalca pacientes mineiros.
 coronavírus, segundo Estevão Urbano Silva, seria providenciar condições de higienização ao pessoal do atendimento e aos pacientes. “Os leitos precisam ter espaçamento mínimo de 1,5 metro a 2m entre uma cama e outra, sendo prioridade os apartamentos de um único leito. Mas o principal é prover muita  condição de higienização das mãos, com pias e álcool em gel. A ventilação dos quartos é importante, com janelas abertas que diminuem a dispersão dos vírus”, observa.
coronavírus, segundo Estevão Urbano Silva, seria providenciar condições de higienização ao pessoal do atendimento e aos pacientes. “Os leitos precisam ter espaçamento mínimo de 1,5 metro a 2m entre uma cama e outra, sendo prioridade os apartamentos de um único leito. Mas o principal é prover muita  condição de higienização das mãos, com pias e álcool em gel. A ventilação dos quartos é importante, com janelas abertas que diminuem a dispersão dos vírus”, observa.Outro caso, mas em que o abandono se deu pela administração estadual, é o Hospital Regional de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O município de 280 mil habitantes, que já identificou 63 casos suspeitos da COVID-19, deveria ter recebido uma unidade que disporia de 226 leitos, sendo 40 UTIs e 10 leitos e semi-intensivos, possibilidade de expansões futuras e um heliponto para o trânsito de pacientes críticos. As obras foram iniciadas em 2013, mas pararam em 2016, deixando 69% da estrutura concluída. A região de saúde onde a unidade poderia funcionar beneficiaria uma população de 1,5 milhão de habitantes de 86 municípios.




