Para salvar a vida de bebês: parceria conquista15 leitos de Unidades Neonatal para Lafaiete (MG)

Uma demanda cobrada há vários anos começa a se tornar uma realidade. A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou na tarde desta segunda-feira, 21/08, a aprovação pela vigilância sanitária de 15 leitos de unidade neonatal semi-intensiva, para atendimento aos recém-nascidos. A unidade será instalada no Hospital Queluz, que já é referência em Obstetrícia na Microrregião de Saúde de Conselheiro Lafaiete, abrangendo 12 municípios, com uma média de 1.500 partos realizados por ano.
As obras serão iniciadas imediatamente após a conclusão do processo de licitação para a contratação de empresa especializada para a instalação. Espera-se que já esteja em funcionamento no prazo de sete meses.

A chamada UCI (Nidade de Cuidados Intensivos) é uma unidade semi-intensiva, destinada aos recém-nascidos com risco médio de complicações e que necessitam de assistência contínua.

Para salvar a vida de bebês: parceria conquista15 leitos de Unidades Neonatal para Lafaiete (MG)

Uma demanda cobrada há vários anos começa a se tornar uma realidade. A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou na tarde desta segunda-feira, 21/08, a aprovação pela vigilância sanitária de 15 leitos de unidade neonatal semi-intensiva, para atendimento aos recém-nascidos. A unidade será instalada no Hospital Queluz, que já é referência em Obstetrícia na Microrregião de Saúde de Conselheiro Lafaiete, abrangendo 12 municípios, com uma média de 1.500 partos realizados por ano.
As obras serão iniciadas imediatamente após a conclusão do processo de licitação para a contratação de empresa especializada para a instalação. Espera-se que já esteja em funcionamento no prazo de sete meses.

A chamada UCI (Nidade de Cuidados Intensivos) é uma unidade semi-intensiva, destinada aos recém-nascidos com risco médio de complicações e que necessitam de assistência contínua.

Deputado Glaycon defende manutenção de leitos de UTI

Com o aumento da vacinação contra a Covid-19, tem-se observado redução nas taxas de ocupação de leitos de UTI destinados ao tratamento da doença. Em razão disso, as informações sobre o descredenciamento de leitos têm sido frequentes, o que causou preocupação ao deputado Glaycon Franco.

O deputado, que é médico, observa que há um déficit histórico de leitos de UTI em Minas, em especial na macrorregião centro-sul, à qual pertence a microrregião de saúde de Conselheiro Lafaiete, que atende a 12 municípios e a de Congonhas, que atende a seis municípios.

Os dados apontam que, com a pandemia, o número de leitos de UTI passou de 2.072 para 4.687, tendo sido criados 2.615 novos leitos, a maioria em hospitais já estruturados que, segundo informações ainda não confirmadas podem cair para cerca de 100 apenas.

As instituições de saúde pública envidaram esforços, adequando os prédios, adquirindo equipamentos e contratando profissionais. Esse esforço pode ser perdido se esses recursos não forem aproveitados para a redução do déficit de leitos e a ampliação da rede de unidades de terapia intensiva.

Glaycon, enviou pedido à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, por ofício dirigido ao secretário Fábio Bacheretti, de que os leitos de UTI Covid-19 que forem desativados sejam transformados em leitos de UTI de outros perfis, como UTI Coronariana, UTI Pediátrica, UTI Neonatal e também em leitos de UTI Convencional, o que fortalecerá a rede. O pedido também foi encaminhado ao presidente da Comissão de Saúde da Assembleia de Minas, solicitando as mesmas providências.  

A decisão principal é do Ministério da Saúde, mas segundo Glaycon, “… não podemos ficar em silêncio. Não podemos esperar fechar para pedir a conversão dos leitos de UTI em outras modalidades. Vou empregar todos os esforços possíveis para que esses leitos sejam mantidos e tragam melhorias para o sistema de saúde de nossa região.”

Morte de idosa por falta de leitos de CTI revolta vereadores: “a saúde está uma bagunça”, dispara Pastor Angelino; denúncia será levada a assembleia de Minas

A morte da idosa, Maria da Graças, de 69 anos, que permaneceu 4 dias internada na policlínica a espera de uma vaga em um CTI de hospital revoltou os vereadores na sessão desta quinta-feira (27). Eles não pouparam críticas a SUS Fácil, responsável pela gestão de vagas como também cobraram uma posição da Secretaria Municipal de Saúde.

A matéria da morte da lafaietense Maria da Graças moradora do Bairro Jardim do Sol foi postada com exclusividade pelo site CORREIO DE MINAS. Ela foi sepultada na tarde de ontem (26), no Cemitério Jardim do Éden, sob revolta de amigos e familiares.

“A saúde está um caos, uma bagunça. Temos de ter um pouco de empatia e se colocar no lugar do outro. Entender que poderia ser um de nossos familiares, um de nós, alguém da família do senhor prefeito. Senhor prefeito, vamos melhorar a saúde da nossa cidade. A nossa Câmara está disposta a somar”, cobrou o vereador Pastor Angelino.

Damires Rinarlly (PV) engrossou o coro dos descontentes com a situação da morte da idosa. Ela lamentou a morte da paciente e relatou o falecimento de um bebê no município por falta de UTI neonatal.

O vereador Erivelton Jaime (Patriota) afirmou que a morte de Maria das Graças é descaso e desumano. Ele lembrou que o SUS Fácil é um programa da Secretaria de Estado de Saúde que garante atendimento ágil e qualificado, mas segundo ele em Conselheiro Lafaiete não funciona. “Não funcionou na nossa cidade. É uma verdadeira falta de vergonha. Falta de respeito”, afirmou o vereador que pediu que a falta de UTI para a idosa seja esclarecida.

Já o vereador Pedro Américo (PT) criticou a demora no atendimento na Policlínica Municipal e dependência de Lafaiete em relação do SUS Fácil, em Barbacena.

Denúncia

Sandro José (PROS) afirmou que no SUS Fácil a regulação é inoperante. O vereador pediu que a Câmara Municipal enviasse a denúncia ao deputado Glaycon Franco (PV), ao presidente da Assembleia de Minas, Agostinho Patrus (PV) e outros a órgãos de saúde. “Isso é uma cosia que vem acontecendo rotineiramente Uma briga constante dos nossos cidadãos pedindo em nossos gabinetes a intervenção para que posa conseguir as vagas na UTI e não conseguem. A gente sabe que tem vaga, mas a gente sabe que é um descaso e não é dos funcionários de Conselheiro Lafaiete. É da regulação”, afirmou Sandro.

O vereador Giuseppe Laporte (MDB) cobrou ações da administração municipal em prol da melhoria no atendimento à população na área de saúde. “Tem que ter uma solução. Inaugura posto de saúde, mas falta médico”, criticou.

Vado Silva (SD) destacou a necessidade de o Hospital São Camilo voltar para o prédio onde está funcionando o Hospital de Campanha e cobrou que a Prefeitura estude a possibilidade. “Podia separar uma área com 10, 15 leitos e voltar o São Camilo”, cobrou o vereador. O presidente da Câmara, João Paulo Fernandes Resende autorizou a busca de informações para esclarecer o motivo da idosa não ter sido atendida com a vaga de UTI.

Nossa reportagem questionou a Prefeitura sobre a demora para conseguir um leito de CTI no Sus Fácil.

Deputado Glaycon Franco

Sempre atento às questões relacionadas ao sistema de saúde pública, o deputado estadual Glaycon Franco, busca incessantemente por dados e informações junto à Secretaria de Estado de Saúde. Neste episódio lamentável, Glaycon Franco se solidariza com a família enlutada e reafirma seu compromisso em busca de uma saúde mais humanizada e eficiente.

Com Informações do site LAFAIETE AGORA

https://www.youtube.com/watch?v=Z4XduOkMk_I

Prefeitura de Congonhas e HBJ inauguram leitos com suporte ventilatório

O prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (Dinho), juntamente com parte de sua equipe, esteve no Hospital Bom Jesus, na manhã desta quinta-feira (19) para a inauguração de 15 novos leitos para tratamento semi intensivo, com suporte ventilatório. O encontro foi acompanhado pelo diretor-clínico do Hospital, Dr. Luiz Carlos, além de outros membros do hospital e sete vereadores locais.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Thomás Alvarenga, o prefeito determinou que todos os esforços fossem empenhados para melhorar a assistência aos pacientes que utilizam leitos para tratamento da Covid-19 no Município, o que ocorreu de forma definitiva. Com o funcionamento destes leitos, a taxa de ocupação na cidade vai diminuir nas próximas semanas.

Além disso, cidades da microrregião de Saúde de Congonhas também serão beneficiadas com os novos leitos. Ainda de segundo o secretário, todo processo ocorreu por meio de um convênio entre a Prefeitura e o Hospital Bom Jesus, com aprovação do Legislativo, que possibilitou toda adequação para a implantação dos novos leitos bem como aquisição de equipamentos.

Também participaram desta inauguração Ângela Maria Goulart Baptista e Rosiany Araújo de Paula, integrantes da Superintendência Regional de Saúde de Barbacena e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, que anunciaram o custeio imediato destes leitos junto ao HBJ. Isso porque, os novos leitos preenchem todos os requisitos necessários exigidos, reduzindo os investimentos do Município.

Texto e fotos – Daniel Palazzi – SECOM – Prefeitura de Congonhas

Pela 3ª semana seguida Macro Centro-Sul permanece na “Onda Verde”

O Comitê Extraordinário Covid-19, grupo de trabalho que acompanha a pandemia, aprovou o avanço da macrorregião Leste para onda verde do Minas Consciente.

O progresso para a fase mais flexível do plano de retomada gradual e segura das atividades econômicas foi possível porque os índices de monitoramento da doença estão apresentando melhorias há três semanas seguidas.

Assim, a macro Leste se junta ao Centro, Centro-Sul, Oeste, Sul, Sudeste, Vale do Aço, Jequitinhonha, Norte e Noroeste, que já estavam na onda verde.

Na onda amarela permanecem Nordeste, Leste do Sul e Triângulo do Norte.

Já o Triângulo do Sul é a única localidade que continua na onda vermelha devido ao aumento da incidência da doença e alta na ocupação de leitos. Por conta da situação mais delicada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) irá fazer um acompanhamento mais profundo na macrorregião para tentar reverter o cenário.

Panorama em Minas

Os números gerais relacionados à pandemia em Minas seguem em tendência de desaceleração. A incidência teve queda de 18% nos últimos 14 dias; a positividade, que indica como está a circulação do vírus, atingiu o menor patamar desde fevereiro. Outro dado, que também reflete maior controle do coronavírus, diz respeito às solicitações de internação que diminuíram 32% em um mês. Hoje, o número de pacientes aguardando leitos é de 33.

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fàbio Baccheretti, destaca que o avanço da vacinação tem gerado um efeito cascata em todos os indicadores.

“Com o aumento da imunização, temos percebido que tudo está melhorando. As curvas de hospitalizações e a ocupação de leitos estão caindo. O vírus está circulando menos, mas isso não significa que devemos baixar a guarda. É importante que todos procurem a imunização e tomem todas as doses. Todas as vacinas são eficazes e salvam vidas’’, ressaltou.

Variante Delta

Quanto à preocupação com a circulação da variante Delta no estado, o secretário de Saúde informou, durante a reunião do Comitê Covid, que nove microrregiões estão realizando testes genômicos para mapear a mutação do vírus.

Conforme a última atualização da pasta, até essa quarta-feira (11/8), eram 11 confirmações.

Os casos estão sendo investigados junto aos municípios para avaliação do histórico dos pacientes e seus contatos. Dessa forma, ainda não é possível afirmar que existe transmissão comunitária da variante Delta em Minas.

As ações de vigilância e monitoramento foram reforçadas a fim de coibir a disseminação da variante no estado.

Com queda na taxa de ocupação dos leitos Covid, Prefeitura fará adaptações para desafogar filas de outras patologias

O município de Barbacena atravessa uma situação favorável na ocupação de leitos exclusivos para tratamento da Covid-19.  Após enfrentar o pico da doença no município e em paralelo uma forte campanha de imunização, Barbacena viu a considerável queda no quantitativo de leitos ocupados.

Em paralelo a isso, a taxa de ocupação de outras patologias chega a atingir 100%, como por exemplo, na cardiologia e oncologia, referências do hospital Ibiapaba.

Desta maneira, após um entendimento da Secretaria Municipal de Saúde (SESAP), Hospitais do Município com leitos Covid (Santa Casa, IMAIP e Ibiapaba CEBAMS) foi realizada de forma estratégica a desabilitação de alguns leitos exclusivos Covid-19, em contrapartida viabilizando-se o incremento de maior oferta assistencial nas respectivas referências das instituições hospitalares.

Considerando esta estratégia, mediante o cenário favorável que se apresenta, com a redução na taxa de ocupação de leitos Covid, e viabilizando a necessidade de estruturar as especialidades médicas nas referências hospitalares, o número de leitos Covid ficaram da seguinte forma:

Hospital Ibiapaba: Não haverá mais atendimento exclusivo de Covid-19.

Hospital Policlínica IMAIP: O hospital terá 16 leitos exclusivos clínicos para Covid-19 e mantém 20 leitos UTI exclusivos Covid.

Hospital Santa Casa: Na Santa Casa será ofertado quatro leitos clínicos e 10 leitos de UTI exclusivos Covid.

17 leitos de UTI da Maternidade São José começam a funcionam na próxima 3ª feira; região ganha 37 leitos para COVID-19

Hospital de campanha de Lafaiete conta com 10 leitos de UTI / DIVULGAÇÃO

Mais uma alvissareira notícia para a saúde de Lafaiete e região. A partir da próxima terça-feira (14) começam a funcionar os 17 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) instalados em uma ala anexa do Hospital e Maternidade São José para tratamento exclusivo aos pacientes de Covid-19. A informação foi confirmada pelo Diretor Administrativo, Giovanni Viggiano a nossa reportagem.
Os equipamentos necessários ao pleno funcionamentos das UTI’s já estão sendo instalados e as unidades funcionarão enquanto perdurar a pandemia provocada pelo coronavírus. Assim, Lafaiete conta com 27 novas UTI’s para o tratamento de covid-19.

Habilitação
Foi publicada ontem (8) a portaria nº 1717, do Ministério da Saúde, em que habilitou, para 90 dias, os 10 leitos de UTI do Hospital de Campanha que funciona no prédio do São Camilo, em Lafaiete. Pelo ato foram habilitados 138 novos leitos em Minas Gerais. O valor mensal do repasse é de R$480 mil, através do Fundo Municipal de Saúde.

Hospital Bom Jesus já funciona com novos 10 leitos de UTI / DIVULGAÇÃO

Ocupação
Segundo o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de ocupação no Hospital de Campanha era de 7 internados na UTI e de 5 nos leitos clínicos.

Congonhas

Ontem, (8), a prefeitura de Congonhas celebrou a conquista de 10 leitos de UTI no Hopital Bom Jesus para tratamento de pacientes diagnosticados com COVID-19. Assim a região ganha uma estrutura hospitalar de 37 novos leitos de UTI.

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Lentidão no credenciamento de leitos de UTI pelo Ministério da Saúde preocupa Glaycon Franco

No instante em que a pandemia de Covid-19 se aproxima da etapa que os especialistas classificam como mais difícil, a principal preocupação da Macrorregião Centro-Sul de Saúde, sediada em Barbacena e da qual fazem parte a maioria dos municípios do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes, é pela demora no credenciamento de leitos de UTI pelo Ministério da Saúde. A apreensão foi manifestada pelo deputado estadual, Glaycon Franco (PV) ao secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, que esteve novamente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) participando de reunião especial convocada para discutir o avanço do contágio pelo novo coronavírus e suas consequências.

Deputado Estadual Glaycon Franco/ Reprodução

Dirigindo-se ao secretário, o deputado explicou que somente o município de Conselheiro Lafaiete está com 27 pedidos de credenciamento de leitos em aberto: 10 para a estrutura de campanha montada nas instalações físicas do hospital de campanha  e 17 para o Hospital São José. Além desses, outros 20 leitos de UTI aguardam credenciamento na cidade de São João Del Rei. Como as prefeituras estão enfrentando dificuldades para desenrolar os procedimentos burocráticos, o deputado perguntou que providências a Secretaria de Saúde poderia adotar para concretizar o credenciamento dos leitos com a maior brevidade possível.

Carlos Eduardo respondeu que, justamente em razão do estreito contato estabelecido pela Secretaria com o Ministério da Saúde, Minas Gerais, apesar de já ter pedido mais de 1.000 credenciamentos, obteve o credenciamento de somente 328 leitos de unidades de terapia intensiva para atendimento a pacientes de Covid-19 e o Governo Federal prometeu para breve o credenciamento de mais 200, não antecipando, contudo, onde as novas vagas serão abertas.

Ainda de acordo com o secretário, sabendo de antemão que os municípios enfrentariam dificuldades, a Secretaria de Saúde elaborou uma resolução e um projeto para que hospitais que não tenham ainda obtido o credenciamento junto ao Ministério possam optar pelo credenciamento estadual, que não terá limitações e é transitório, valendo até sair a liberação federal. O objetivo é afastar qualquer risco de desassistência. Carlos Eduardo Amaral fez questão de enfatizar que os hospitais que habilitarem seus leitos no sistema SUSFÁCIL serão remunerados pelos serviços prestados.

Aumento do Contágio

Nos últimos dias, aumentou, significativamente, o registro diário de contaminações pelo novo coronavírus em todo o território mineiro e o número de óbitos por Covid-19 não para de subir. Nas recentes entrevistas que tem concedido, o governador admite que o estado trabalha com a possibilidade de recuar na flexibilização das medidas de isolamento social na tentativa de conter a explosão de novos casos. Já tendo sido decretado o “lockdown” em vários municípios.

O agravamento do cenário estadual motivou o deputado Glaycon Franco a questionar o secretário Carlos Eduardo Amaral se a pasta da Saúde já dispõe de conclusões cientificamente embasadas para determinar quando, exatamente, ocorrerá o pico da pandemia, cuja chegada parece iminente. Glaycon também pediu informações sobre por quanto tempo a curva de contaminações permanecerá no ponto máximo e em que momento acontecerá o tão esperado declínio.

Embora confirmando que a projeção oficial é de que o pico seja atingido no dia 15 de julho, Carlos Eduardo Amaral reforçou que a Secretaria trabalha para que isso não ocorra, já que provocaria o que o governo de Minas luta para evitar: o esgotamento da capacidade assistencial da rede pública de atendimento. Com este objetivo, estão sendo realizadas reuniões com os prefeitos e secretários das macrorregionais de saúde para reforço das orientações e dos cuidados relacionados ao isolamento. Sobre por quanto tempo perdurará o platô da curva de contágios, o secretário reconheceu que é algo difícil de estimar, pois há o risco de haver novas ondas de infecção, um fenômeno já verificado em outros países e que obrigará os mineiros a conviver com um novo modelo de normalidade até que a doença entre em declínio. Concluindo as respostas às interpelações do deputado Glaycon Franco, o secretário estadual da Saúde previu que a tática de avanço e recuo irá se repetir algumas vezes no enfrentamento à pandemia até que o novo coronavírus seja finalmente declarado sob controle.

Minas Gerais tem 90% dos leitos de UTI ocupados e se aproxima de lockdown

Nesta quarta-feira (24), Minas Gerais registrou o número recorde de mortes por coronavírus em um dia, sendo 51 óbitos. Além disso, 90,36% de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já estão ocupados, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a taxa de ocupação dos leitos clínicos está em 74,57% no estado. Entretanto, os leitos de UTI específicos para a Covid-19 tem taca de ocupação de 16,28% e o leitos clínicos com a mesma especifidade é de 10,90%.

Com isso, o governador Romeu Zema (NOVO), em entrevista à TV Globo, declarou que tem 90% de chance de decretar um lockdown em Minas Gerais e, além disso, irá orientar a Polícia Militar (PMMG) a abordar as pessoas que não utilizarem máscaras ou descumprindo o isolamento social.

Entretanto, o secretário de Estado adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, afirmou, em entrevista coletiva, que, mesmo com 31.343 casos e 771 óbitos confirmados por coronavírus, que lockdown não é cogitado neste momento.

“O lockdown só se cogitaria em uma situação muito grave, em que a gente precisaria providenciar o fechamento e em caso de descontrole. Hoje temos optado pelo diálogo com gestores municipais. Neste momento, apesar do protocolo já preparado e pensado desde o início, dependendo apenas de de ajustes para sua implantação na prática, por ora, não cogitamos lockdown”, declarou Cabral.

A ambiguidade entre as duas declarações mostra a instabilidade que Minas Gerais vive durante o tempo de pandemia. Um estado que há pouco tempo atrás, era considerado como exemplo de combate à Covid-19 e tinha feito leitos até demais, hoje, vive o desgoverno e a verdade escancarada de uma administração que não testa a sua população de maneira adequada.

Estado que menos testa

Apesar da taxa de ocupação de leitos em UTI em Minas Gerais estar próximo de 90%, o estado está realizando poucos testes para diagnosticar a doença. Até a última segunda-feira (22), Minas Gerais tinha 28.918 casos confirmados e 688 mortes, entretanto, de acordo com uma pesquisa realizada pelo G1, Minas é o estado com menos testes em casos suspeitos de infecção pelo coronavírus.

Segundo a pesquisa, o número de testes realizados no estado diz respeito a metade dos feitos pelo Rio de Janeiro, com cerca de 318 exames a cada 100 mil habitantes. Em contrapartida, o estado que realizou mais testes foi o Amapá, com 4.433 análises por 100 mil habitantes, seguido por Amazonas, com 3.344 exames por 100 mil habitantes. (Mais Minas)

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