Giovanni Martins, 20 anos, conquistou o Prêmio Mérito do Júri no concurso Jovens Solistas, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte
O oboísta o Giovanni Martins estudou durante 10 anos na Casa de Música de Ouro Branco. “Foi lá que conheci a música erudita e comecei a traçar a minha carreira”, conta. Hoje, aos 20 anos, o ex-aluno –
promissor desde a infância – comemora mais um prêmio.
Na terça-feira – 30 de junho – ele foi um dos vencedores do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte. Giovanni ganhou na categoria Mérito do Júri (as outras eram Votação Popular e Prêmio Revelação). Músicos de todo o Brasil se inscreveram e passaram por etapas até a grande final.
“Quando saiu o edital do concurso fiquei animado, principalmente porque neste momento de pandemia que vivemos muitas vezes falta vontade para estudar, bate aquela saudade dos ensaios e dos palcos. Então o concurso foi um incentivo a mais para praticar”, revela o oboísta.
Diferente de outras competições que Giovanni participou (ele foi vencedor por duas vezes do Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, por exemplo) que contavam com apresentações ao vivo e bancas examinadoras, o concurso deste ano foi feito virtualmente. “Por causa da pandemia tive que gravar um vídeo e enviar. O problema é que nos dias da gravação me machuquei, então só consegui tocar a música uma vez”, conta Giovanni.
Mas apesar do susto deu tudo certo. Quando o resultado saiu, o oboísta – que concorreu com 14 finalistas – comemorou muito. Além do prêmio de R$2 mil, ele pode ser chamado para participar como solista de um concerto da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte quando a pandemia passar.
Atualmente Giovanni cursa música na Universidade Federal da Paraíba, mas não se esquece do caminho traçado que o conduziu até o sucesso alcançado hoje. “Junto com a conquista tem que vir a gratidão.
Então agradeço a minha família que sempre me apoia, a Casa de Música, onde comecei minha jornada e até hoje me acompanha, e a todos meus professores, principalmente Alexandre Barros, de Belo Horizonte, e o Ravi Shankar, que atualmente é meu professor na Paraíba”, conta.