Uma polêmica que se arrasta há quase 4 anos. Durante a sessão da Câmara, os vereadores elevaram o tom de cobranças exigindo a reversão do terreno do Doces São João, cedido a empresa pela prefeitura.
A novela já dura mais de 13 anos. O projeto de doação deu entrada na Câmara pela primeira vez em 2008 na gestão do prefeito Dr. Júlio (PT). E em 2013, já no governo de Dr. Ivar (PSB), a empresa ganhou mais tempo para iniciar as obras e que hoje área não teve a destinação correta para o desenvolvimento econômica, na geração de renda e emprego.
A discussão inflamou na votação do requerimento em que o Vereador Pedro Américo (PT) cobrou da Controladoria Geral do Município, a cópia da conclusão dos trabalhos referentes a Portaria 006/2020 que objetivou apurar eventual ação ou omissão ao erário público. “De novo o mesmo assunto. A gente desconhece porque ainda faltou coragem para reversão do terreno. E mais, a gente desconhece os critérios usados para doação de terrenos do Distrito Industrial. O Governo tem muitas coisas boas, mas deixou a desejar. Esperamos respeito do Executivo”, disparou o Vereador Alan Teixeira, quase esmurrando a mão na mesa, em sinal de revolta com a gestão municipal.
O Vereador Carlos Nem (PV) também voltou a criticar a letargia da administração na reversão do terreno. “Eu apresentei um grupo de empresários que iriam repor o valor investido aos Doces São João. Infelizmente, não houve interesse do Município e perdemos mais de 10 empregos”, assinalou.
“Nós não culpamos a empresa, mas a omissão do Município”, destacou Américo. Já Chico Paulo (PT) comentou que se houvesse interesse público na questão diversos empregos e oportunidade seriam geradas. “Uma fábrica de blocos gera amis de 10 empregos. Tantos empresários procurando um terreno”, indagou