Lamim vive um momento histórico e único na sua história administrativa desde a sua emancipação política, ocorrida em 30 de dezembro de 1962.
Isso porque ontem (18), o candidato mais votado nas eleições de 15 de novembro, Roberto do Juca, tentou no Tribunal de Justiça reverter uma decisão na qual ele foi condenado, mas o colegiado indeferiu seu pedido.
Com a decisão cessa-se a tentativa de Roberto assumir a Prefeitura no dia 1º de janeiro, já que também na primeira e segunda instâncias sua candidatura foi indeferida por crime ambiental cujo prazo de prescrição ainda não venceu.
Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a possibilidade real é de que o futuro presidente da Câmara, a ser escolhido no dia 1º de janeiro, assumirá o comando da Prefeitura, até decisão final. Isso porque até a posse não haveria tempo hábil para o julgamento no TSE.
Caso, o TSE reverta a decisão, Roberto do Juca assumirá a Prefeitura. Caso contrário, a cidade terá novas as eleições em data a ser definida pelos órgãos eleitorais. A cidade tem pouco mais de 3 mil eleitores.
Disputa
Com os desdobramentos das decisões nos tribunais, abre-se um novo capítulo nas eleições na qual, segundo informações apuradas por nossa reportagem, 3 candidatos estão na disputa interna para a Presidência do Legislativo, cadeira por hora, a mais cobiçada pelos concorrentes.
A base de Roberto do Juca elegeu 7 dos 9 vereadores, o que garante, caso não haja um racha, o comando da Casa. Estão na contenda, o vereador Waldiney (PP), o mais votado nas eleições com 258 votos e no seu 4º mandato e duas mulheres.
Ariane Pedrosa (PL), atual vice-prefeita, mas rompida com o Prefeito Marcão, marchou com a oposição e foi eleita vereadora com 155 votos. Ela foi prefeita 2009/2012.
Mirene do Marcinho foi a segunda mais votada em Lamim com 251 votos e entra no seu 5º mandato consecutivo. Ela também entra na disputa para ocupar a cadeira de presidente.
Nos bastidores as conversas e negociações estão a pleno vapor. Aguardemos os fatos que transforam a Lamim no epicentro da política regional.