25 de abril de 2024 07:41

Instagram exibe anúncio oferecendo falso certificado de vacinação contra a Covid-19

O Instagram exibiu recentemente um anúncio oferecendo falsos certificados de vacinação contra a Covid-19. O caso, que aconteceu na Austrália, onde o registro está sendo exigido como meio de comprovação de imunização, foi visto por um usuário da rede social que printou a publicidade e encaminhou ao tabloide The Guardian Austrália.

O certificado é digital – bem parecido com o do Brasil – e fica disponível no telefone dos australianos a partir de um app, o Service NSW. No falso anúncio, que surgiu entre os Stories, o documento também ficaria disponível no celular, no entanto, a partir do aplicativo ‘Medicare Express’ ou da conta ‘myGov’.

De acordo o site gringo, o veículo entrou em contato com o Facebook, dono do Instagram, para averiguar o caso. Após o contato, a conta fake foi excluída. Um porta-voz do Instagram confirmou a suspensão da conta por violar as diretrizes da empresa sobre fraude e engano. Contudo, a rede social não comentou qual valor a empresa recebeu com a publicidade e nem quantas pessoas a publicação alcançou.

Instagram exibe anúncio oferecendo falso certificado de vacinação contra a Covid-19. Imagem: Reprodução/Instagram
Instagram exibe anúncio oferecendo falso certificado de vacinação contra a Covid-19. Imagem: Reprodução/Instagram

Falta de segurança sobre os certificados de vacinação na Austrália

A reportagem destacou ainda que, as falsificações de certificados de vacinação contra a Covid-19 na Austrália têm sido possíveis devido o governo não ter implementado medidas de segurança e verificação sobre o documento.

Em entrevista ao podcast Full Story, o desenvolvedor Richard Nelson contou que a facilidade para elaborar certificados falsos é tanta que pode ser feita em 10 minutos.

A taxa de vacinação da Austrália atingiu 70% da população com mais de 16 anos na quarta-feira (20). Ainda de acordo com o tabloide, até agora, não houve relatos de pessoas tentando apresentar certificados falsos e, os principais problemas em locais partiam de pessoas que não estavam totalmente vacinadas ou que não tinham o documento comprobatório da vacinação.

FONTE OLHAR DIGITAL

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