Após várias semanas sem óbitos por Covid-19, Lafaiete voltou a ter uma vítima fatal nesta quarta-feira (3). O registro acende o alerta para manutenção dos cuidados, mesmo com o avançar da vacinação. Com base em informações da Secretária Estadual de Saúde (SES-MG), o Jornal Correio de Minas fez um levantamento que revela os momentos de pico da pandemia.
Em relação ao número de casos confirmados, em 2020, dezembro foi o mês com mais registros. Neste período, Lafaiete contabilizou 904 pessoas que testaram positivo. Nos meses seguintes de 2021, o que se viu foi um recrudescimento da doença e Lafaiete teve seu recorde de casos confirmados em março, totalizando 2.656 positivados em um único mês, número superior ao total de confirmados entre abril e dezembro de 2020. Nesse intervalo, 2.576 pessoas testaram positivo para a doença. O resultado foi que, em abril, a cidade assistiu a maior mortalidade por covid-19, chorando pela vida de 69 pessoas, mais que duas mortes diárias, em média.
Avanço na região
O avanço da pandemia também teve reflexos significativos em Congonhas e Ouro Branco. Em 2020, durante o pico, registrado no mês de dezembro, as cidades haviam registrado, respectivamente, 706 e 292 casos de Covid-19. Já em 2021, Congonhas teve o recorde de casos em Janeiro, quando a cidade contabilizou 1.234 casos de Covid-19 e o pico de mortes ocorreu em abril. Apenas nesse mês, foram 23 pessoas que perderam a vida para a doença. Ouro Branco também viu crescer o número de testes positivos que, em 2020, teve seu recorde em dezembro, com 292 casos, mas, em 2021, registrou pico de 724 casos confirmados apenas em março, quase 250% de aumento em relação ao pico anterior.