Uma das maneiras que muitas pessoas estão encontrando para viajar de forma segura nessa pandemia é por meio de uma casa móvel, também chamado motorhome, impulsionadas pela busca por um novo estilo de viagens e de experiências, esse estilo tem sido um fenômeno crescente em diversos destinos do mundo inteiro.
Os brasileiros estão descobrindo isso cada vez mais, principalmente por essa liberdade. Além disso, uma viagem como essa faz com que o passageiro ganhe muito tempo também, porque ele não há check in e check out em hotéis ou em aeroportos. Nem mesmo desarrumando e arrumando mala.
Nutridos pela paixão mútua entre si e apaixonados por motos, o casal José Eustáquio, aposentado da Gerdau, e Maria do Carmo, também aposentada na área de saúde, se conheceram em um encontro de motociclistas, há 2 anos, em Aracitaba (MG).
Nossa reportagem se deparou com o casal em sua ambulante no centro de Lafaiete quando surgiu esta entrevista inusitada e surpreendente, como é a vida do casal.
Durante pandemia eles adquiriram mini trailer quando iniciaram as aventuras pelas estradas cujos destinos eram lugares históricos da região como Ouro Preto, Lavras Novas, Chapada e foram até Paraty e Aparecida do Norte.
Há cerca de um ano eles compraram um motorhome já visando longas viagens sem compromisso com o tempo. Nele, o casal aventureiro pôde com mais conforto a viver uma vida de nômade. Apelidado de “Serena-Minha Casa, Minha”, o ambiente interno do veículo lhe reserva o básico para poderem empreender seus roteiros turísticos como banheiro, chuveiro, cama, geladeira, ar condicionado, minicozinha e recentes instalaram energia solar. A água para consumo, limpeza e banho é estocada.
Logo na primeira etapa, neste ano, em 8 meses eles rodaram mais de 10 mil km apreciando a natureza, os povoados, as histórias locais, sua gente, as praias, o rico patrimônio histórico por onde passaram pelo Sul da Bahia, litoral do Espírito Santo.
O casal conta ficaram encantados com um local que chama-se “Paraíso”, na Praia de Sargi, perto de Itacaré, na Bahia. Descolados, eles ficaram por um mês apreciando, conhecendo os costumes, as tradições e belezas naturais.
De volta a Congonhas, onde tem residência fixa, o casal se planeja para outra aventura por Goiás, Mato Grosso do Sul ainda janeiro, mas sem prazo de volta. “Onde gostamos, paramos e às ficamos dias ou semanas. Sem pressa, este é nosso estilo. Um vida cigana. Vivendo cada momento com total intensidade para extrair o máximo das belezas. Vivendo sonhos, ouvindo histórias, contando histórias e juntando amor”, afirmou o casal.