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Vallourec prevê investir mais de R$ 1 bi no país

Os investimentos do grupo francês Vallourec nas operações brasileiras, anunciados na última quarta-feira pela matriz, podem chegar a R$ 1 bilhão nos próximos dois anos, segundo o vice-presidente da companhia na América do Sul, Alexandre Lyra, em conversa com o Valor.

“Inicialmente serão investidos €100 milhões somente para viabilizar essa transferência de produção da Alemanha para o Brasil, fora isso, haverão outros investimentos para modernização e expansão do parque atual, que podem superar R$ 1 bilhão nos próximos dois anos”, disse Lyra.

Segundo o executivo, esta será a terceira onda de forte investimento nas unidades brasileiras desde 2011, e segundo ele, a decisão da matriz de reestruturar a operação global, trazendo a produção alemã para o Brasil se deu porque a operação brasileira é bem integrada e conectada com as unidades da Europa e Estados Unidos, para onde, inclusive, presta diversos tipos de suporte.

“Esse investimento também é uma prova de confiança nas operações locais e também no país, tanto por parte do grupo quanto dos acionistas”, completou Lyra.

A Vallourec é uma empresa francesa que fabrica tubulação para a indústria de óleo e gás, com grande atividade no Brasil e mais de 7.200 funcionários, onde também opera no segmento de mineração, siderurgia e tem uma unidade de manejo florestal. São cinco unidades em Minas Gerais, duas em São Paulo, e uma no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. A previsão, segundo o executivo, é da abertura imediata de ao menos 200 vagas de emprego, mas o número total de vagas com a operação implementada ainda não se consegue quantificar.

A companhia opera no Brasil desde 1952, antes da fundação da Petrobras, quando o governo de Getúlio Vargas projetava a criação da estatal e foi à Europa convidar empresas para operarem no Brasil e assim viabilizar a extração de petróleo.

As ações da empresa mostraram uma recuperação na sexta-feira e fecharam em alta de 9,65% na Bolsa de Paris, a €6,82, após recuo de 14% no pregão de ontem.

FONTE: Valor Econômico

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