Segundo informações de bastidores, governo federal teria solicitado recursos para pagar valores retroativos
Uma nova rodada do auxílio emergencial pode estar prestes a ser liberada. Contudo, os pagamentos devem atender apenas cidadãos que não receberam os valores quando tinham direito a eles, ou seja, serão pagas apenas parcelas retroativas.
Pelo menos foi essa a informação divulgada pelo Ministério da Cidadania após o presidente Jair Bolsonaro enviar um novo Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional. O texto solicita a abertura de um crédito especial de R$ 2,8 bilhões.
De acordo com a pasta, o montante será destinado a homens solteiros com filhos e que estavam inscritos no auxílio emergencial em 2020. Na teoria, esses cidadãos deveriam ter se encaixado no grupo que recebeu o benefício dobrado, junto com as mulheres chefes de famílias monoparentais.
No início do programa, ficou definido que somente essas mães de família teriam direito ao benefício em dobro. A decisão de incluir os homens nessa mesma situação foi vetada por Bolsonaro, mas o Congresso derrubou o veto.
Esse seria o motivo do pedido de crédito especial: viabilizar os pagamentos do auxílio retroativo para esses pais de família.
Valor e data dos pagamentos
Cada cidadão deve receber um valor diferente, já que a quantia vai depender do número de meses em que ele ficou sem receber o adicional. Por exemplo: se o beneficiário tinha direito ao valor dobrado entre abril e agosto, ele deve ganhar R$ 3 mil (5 parcelas de R$ 600).
Ainda não há previsão sobre a data dos pagamentos, mas informações de bastidores afirmam que o governo quer terminar os depósitos antes do Natal. O que resta agora é aguardar a tramitação do PL no Congresso.
FONTE CAPITALIST