Com a antecipação do 13º salário de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cresce cada vez mais a expectativa de liberação do abono extra ou 14º salário. O benefício é visto como uma ajuda adicional para quem é aposentado, pensionista ou recebe algum benefício da Previdência.
Recentemente, a proposta que trata do tema recebeu parecer favorável pela Comissão de Finanças e Tributos (CFT). A movimentação dá fôlego à medida, que tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados.
Se aprovada na Casa, ela então seguirá para o Senado Federal e depois para posse do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), onde receberá a sanção para entrar em vigor.
Valor do 14º salário
Desde a sua criação, o Projeto de Lei (PL) 4367/20, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), tem recebido algumas modificações para continuar atual, sobretudo diante do cenário econômico presente.
Enquanto esteve na Comissão de Finanças e Tributos, foi definido que o 14º salário terá valor de até dois salários mínimos. Até então, a previsão era liberar o mesmo valor pago pelo 13º aos segurados do INSS.
Caso seja aprovado, o benefício terá um impacto financeiro de R$ 39,26 bilhões em 2022 e de R$ 42,15 bilhões em 2023.
Data de liberação do 14º salário
Em relação aos pagamentos, ficaram definidas as seguintes datas:
- Pagamento do 14º salário referente a 2020 será depositado em março de 2022;
- Pagamento do 14º salário referente a 2021 será depositado em março de 2023;
Além das datas, também foi definida quais as fontes de recursos para bancar o programa.
Elas terão origem nos ganhos de dividendos arrecadados pela União nos setores bancários, de combustíveis e de energia, na revogação de isenções fiscais para empresas e no aumento temporário das alíquotas de um tributo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), para bancos e empresas de combustíveis e energia.