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Homem morre de infarto devido à pressão de quadrilha de extorsão de dinheiro

.Um homem que, era vigilante noturno sofreu um infarto fulminante, ele morreu e deixou filhos e esposa, isso aconteceu em Bom Sucesso, perto de São João Dei Rei (MG).

Quando um dos filhos teve acesso ao celular do pai, que tinha apenas 56 anos, descobriu que ele foi a óbito devido à pressão que estava sofrendo de uma quadrilha de criminosos, que estava extorquindo dinheiro dele desde novembro de 2019.

O filho fez uma pesquisa no celular e descobriu também que ele havia já havia enviado R$13.450, 00 sendo que o último depósito foi no sábado (27), três dias antes de infartar, no valor de R$ 600,00.

O filho levou ao conhecimento da Polícia Civil de Bom Sucesso e foi constatado que Elson Nascimento havia caído em um golpe que vem fazendo vítimas por todo o Brasil e que inclusive, um jovem mineiro de 22 anos da cidade de Manga, no Norte de Minas, se matou depois que não aguentou a pressão dos criminosos, se enforcando no último dia 16 de novembro.

Os criminosos criam perfis falsos no Facebook com fotos sensuais de garotas, que são chamadas por eles mesmos de “novinhas”, e passam a puxar conversas com homens de todo o país, preferindo vítimas que, na visão deles, aparentam ter alto poder aquisitivo. Fazendo-se passar pela “novinha” os bandidos informam um número de WhatsApp para a vítima e começam conversas eróticas, enviando fotos sensuais da suposta garota, para que o interlocutor também envie fotos suas.Alguns dias depois, um homem faz contato e se identifica como sendo delegado de polícia, fala com a vítima e diz a ele que a família da menina, que é menor de idade, está na delegacia e que ele, o delegado, percebeu que ele não tem o perfil de uma pessoa devassa e aconselha a vítima a conversar com a família.

Outro criminoso entra falando como se fosse o pai da suposta menor e fala que prefere fazer um tratamento médico-psiquiátrico para a sua filha que denunciá-lo como pedófilo, mas que para fazer o tratamento ele não tem condições de arcar com as despesas sozinho e pede dinheiro.

A vítima acaba efetuando um depósito numa conta que normalmente é da Caixa em nome de uma pessoa que ele diz ser parente, mas que na verdade é família de preso e a partir daí tem início o pesadelo.

Frequentemente o suposto delegado volta a fazer contato com a vítima e fala que a família quer mesmo denunciá-lo, pois não está tendo condições de dar continuidade ao tratamento e aconselha a conversar com o pai da suposta menor, quando vêm também as ameaças de falar com a família da vítima, que normalmente é casada, levando-a ao desespero e novos depósitos são efetuados, normalmente em outras contas, de outras famílias de presos e assim vira uma bola de neve.

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