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Homem urina em chão de boate, é repreendido e atira contra frequentadores

Conforme a Polícia Militar, ninguém ficou ferido e havia cerca de 300 pessoas no local

Um homem, de 34 anos, foi preso na madrugada desta terça-feira (28) após disparar ao menos quatro vezes contra pessoas com quem brigou em uma boate na avenida Saramenha, bairro Guarani, região Norte de Belo Horizonte, quando foi questionado por ter urinado no chão do estabelecimento. Conforme a Polícia Militar, ninguém ficou ferido e havia cerca de 300 pessoas no local.

Quando os agentes chegaram na boate, o suspeito e a namorada dele, de 21 anos, estavam deitados no chão, com munição e a arma próximo a eles, rodeados por outras pessoas que frequentavam a festa. Em testemunho, a mulher contou que o companheiro estava bêbado e se irritou com pessoas que o repreenderam por urinar em local inapropriado. Houve troca de socos, chutes e garrafas de vidro foram atiradas contra os clientes.

Ele saiu da festa junto à mulher e dirigiu até a casa dele, no bairro Planalto, onde pegou a arma. Durante o trajeto de volta à balada, a namorada ligou para o cunhado, de 29 anos, pedindo ajuda para que o irmão dele “não fizesse uma besteira”. A chegarem no espaço, contudo, o suspeito disparou quatro vezes – três contra as pessoas com quem brigou, e uma contra a fachada da boate. Este, ocorreu quando seu irmão tentou desarmá-lo.

A perícia da Polícia Civil foi acionada e constatou ao menos três perfurações. Policiais militares apreenderam a arma e encaminharam o suspeito à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte para atendimento. O homem confessou o crime e a intenção de atirar contra as pessoas com as quais ele se desentendeu. Ele foi levado à Delegacia de Plantão Digital e está à disposição da Justiça.

O homem alegou aos policiais que é caçador e, portanto, a arma estaria devidamente registrada. No boletim de ocorrência, todavia, costa que nenhum documento fora apresentado para sustentar a alegação. O suspeito deve responder por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e dano material.

FONTE O TEMPO

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