As novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos segundo o órgão
A ômicron não será a última cepa do coronavírus. Quem afirma é a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, embora as infecções estejam diminuindo em alguns países, os números de transmissão ainda são altos ao redor do mundo e podem fazer com que novas variantes apareçam.
Segundo reportagem do site da emissora CNBC, as novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos. Mas a OMS acredita que o número deve ser muito maior, já que muitos casos não são identificados.
Ainda de acordo com a CNBC, Maria Van Kerkhove, líder técnica do coronavírus da OMS, afirmou que “está ouvindo muitas pessoas dizerem que a ômicron será a última variante e que a pandemia acabará depois disso”. “Esse não é o caso, porque o vírus está circulando em um nível muito intenso ao redor do mundo”, afirma.
Segundo a especialista, “não é hora de relaxar medidas sanitárias”, como o uso de máscaras e distanciamento. “Esta não será a última variante preocupante”, afirma.
Tedros Adhanom Ghebreysus, diretor-geral da OMS, afirmou que novas infecções estão chegando ao topo em alguns países, dando uma esperança de que o pior da ômicron já passou. Ainda assim, ele afirma que “nenhum país está fora dos riscos ainda” e alertou que os sistemas de saúde ainda estão sob pressão.
FONTE VALOR INVESTE