A crise econômica que afeta o Brasil por conta da pandemia tirou a fonte de renda de milhões de brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 13,5 milhões de pessoas estavam desempregadas no terceiro trimestre de 2021.
Na tentativa de amenizar essa situação, o governo criou programas de transferência de renda, com destaque para o Auxílio Emergencial. A iniciativa fez seu último repasse em outubro do ano passado, já que não se tratava de uma medida permanente.
R$ 400 para desempregados
Outra medida tomada pelo governo foi substituir e ampliar o Bolsa Família. Hoje, seu substituto Auxílio Brasil atende mais de 17,5 milhões de famílias de todo o país com um benefício mínimo no valor de R$ 400. Os critérios para receber os pagamentos são os seguintes:
- Fazer parte de um família em situação de extrema pobreza (renda mensal por pessoa de até R$ 100); ou
- Fazer parte de um família em situação de pobreza (renda mensal por pessoa de R$ 100,01 até R$ 200), desde que composta por pelo menos uma gestante, nutriz, criança ou adolescente; e
- Estar com os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico).
Levando em conta os critérios de renda definidos pelo programas, os desempregados podem ter acesso aos repasses. O primeiro passo é se inscrever no CadÚnico, o que pode ser feito no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo.
O governo ainda não confirmou quando incluirá novos beneficiários no Auxílio Brasil, mas é possível que isso ocorra logo. A justificativa é que o plano do Ministério da Cidadania, pasta que cuida da iniciativa, é manter a fila de espera do programa zerada.