Nas últimas semanas, muito tem se falado no Benefício Extraordinário pago pelo governo federal. Algumas pessoas ficaram confusas, acreditando que trava-se de um novo programa social, mas não é bem isso. Ele nada mais é do que um valor extra pago exclusivamente aos beneficiários do Auxílio Brasil.
Após lançar o substituto do Bolsa Família em novembro de 2021, o Ministério da Cidadania anunciou que cada família receberia pelo menos R$ 400 dali em diante. Em dezembro, a publicação da Medida Provisória nº 1.076 no Diário Oficial da União possibilitou que isso se tornasse realidade.
O texto da MP instituiu o Benefício Extraordinário entre os meses de janeiro a dezembro de 2022, garantindo que todas as famílias ganhem no mínimo R$ 400. Isso significa que o pagamento pode até superar esse valor, mas nunca ficar abaixo dele.
Como funciona o Benefício Extraordinário?
Todas as famílias que recebem menos do que o patamar citado ganham um complemento mensal para alcançá-lo. Ou seja, se o beneficiário do Auxílio Brasil tem direito a R$ 250 mensais, seu Benefício Extraordinário será de R$ 150 para que ele alcance os R$ 400 prometidos.
“A garantia do repasse mínimo de R$ 400 é essencial para minimizar as consequências econômicas e sociais da pandemia da Covid-19. Além disso, o Auxílio Brasil é um programa social robusto, com atenção em vários níveis e a previsão de trilhas de emancipação para que os beneficiários tenham caminhos para alcançar independência e melhorar sua qualidade de vida”, disse o ministro da Cidadania, João Roma.
Para ter direito ao complemento, basta estar inscrito no programa social e cumprir todos os critérios de elegibilidade, como ter cadastro ativo no CadÚnico e renda per capita de até R$ 210.