Vereador questiona a demora na implantação do prontuário eletrônico; há 2 anos secretaria recebeu 55 computadores e 100 notebooks

Em março de 2020, por meio de um Termo de Ajusta de Conduta (TAC), entre a Gerdau, Ministério Público e Prefeitura, Lafaiete recebia um valor de cerca de R$415 mil.

Os recursos foram direcionados a Agência de Desenvolvimento (Adecol) que à época adquiriu e repassou a Secretaria Municipal de Saúde 55 computadores com acessórios e 100 notebooks.

Os equipamentos foram destinados a implantação do prontuário eletrônico. O projeto previa a interligação de todo o sistema de saúde quando o histórico dos pacientes (consultas, exames, cirurgias, receitas, etc) estaria armazenado virtualmente facilitando a consulta online em quaisquer unidade.

O banco de dados agilizaria o atendimento e gerando uma economia ao SUS. A previsão era de quem em 60 dias estaria funcionando a nova ferramenta tecnológica que mudaria de patamar da saúde de Lafaiete.

Repercussão

Na Câmara esta semana, o Vereador Pastor Angelino (PP) apresentou um requerimento que desencadeou uma ampla discussão em torno da demora na implantação do sistema.

No documento aprovado pelos seus colegas, o vereador questiona por quais fatores e qual o prazo previsto para a implantação do prontuário. “Mais que a tecnologia a nosso alcance, o sistema vai mudar nossa saúde para melhor, facilitando o acesso, otimizando recursos e facilitando a vida de nossa população ainda tão carente na saúde. Isso seria a soma da eficácia e eficiência em favor de nosso paciente”, avaliou.

Após o debate, a Comissão de Saúde da Câmara vai levar o assunto ao debate junto a pasta agora comandada por Darci Tavares.

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