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Temporal faz desabamento na Praça Barão de Queluz: “Há males que vem para o bem e que venha o museu céu aberto”.

Por João Vicente*

A ventania, ocorrida na última quinta-feira (14), que jogou ao chão as colunas e o pergolado da Praça Barão de Queluz, em Lafaiete (MG), mostrou que aquela obra foi mal planejada pelo setor de engenharia do município, tanto na construção das colunas, quanto a colocação do pergolado.

 Percebeu-se que as colunas foram construídas sem a colocação de sapatas e o pergolato foi instalado sem levar em conta os intempéries e o risco de desabamento era certo e liquido pelas intempéries. Na verdade,  uma  tragédia anunciada. Mas, contudo, como diz o ditado popular, há males que vem para o bem por dois motivos: primeiro ninguém se machucou e segundo com a reforma que será necessária. Abre-se a possibilidade, ao realizar a reforma o projeto do museu céu aberto Batalha de Queluz pode ganhar força e a cidade ganhar um espaço público atrativo e de convivência social para a população.

Estou convencido que o conjunto arquitetônico da Praça e da matriz formam um espaço cultural vivo com a capacidade de promover entretenimento  das diversas manifestações culturais que a cidade produz, tais como o teatro, musica, dança e lazer. Imaginam, uma Pça museu céu aberto sobre a presença de Queluz no Movimento de 1842 e, em sintonia com a Matriz, promover cultura e arte, garantindo assim aos munícipes e visitantes dentro do calendário cultural do município, o direito ao lazer, à  cidadania.  

Estive na encenação da Paixão de Cristo e fiquei mais convencido ainda, que aquele espaço é fantástico para realizar eventos culturais. Que venha a reforma, junto com ela, o projeto museu céu aberto “ Batalha de Queluz”. Como alguns sabem, em 2022 comemorara-se os 180 anos desta batalha, que faltou pouco para mudar o rumo político do Movimento Revolucionário de 1842 em Minas Gerais.

*coordenador do Projeto Memória Viva de Queluz

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