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“Nossa pré-candidatura a deputado federal segue firme”, assinala Dr. Júlio

A Câmara de Lafaiete (MG) vota hoje (19), por volta das 18:30 horas, em sessão extraordinária, o parecer prévio do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) pela rejeição das contas de 2006, quando então era prefeito Dr. Júlio, filiado ao PT. A justificativa se baseia em um gasto a menos de 0,3% na área da educação que prevê o teto mínimo na casa de 25% do orçamento. São necessários 9 votos pela derrubada do parecer.

Em entrevista a nossa reportagem, Dr. Júlio assinalou que há um equívoco entre sua pré-candidatura com a aprovação ou rejeição do parecer pelo Legislativo. “Sei que o momento não é favorável e há uma confusão entre as eleições e votação do parecer, seja lá qual for o resultado. Isso não será impedimento para o registro e sigo firme no propósito em ser candidato a deputado federal”.

Júlio Barros considerou excesso de rigor nas diferenças de gastos na educação. “Há um certo rigor normativo na decisão do tribunal. Houve um manejo de verbas e provamos que não houve dolo, desvio ou apropriação indébito já que aplicamos em outras áreas. Estou tranquilo”, comentou.

Para Dr. Júlio a decisão do TCEMG foi política. “Em 2006 vivíamos uma polarização entre PT e PSDB e o Governador era Aécio Neves que tinha a maioria dos conselheiros no tribunal. Acredito que se fosse o atual momento minhas contas seriam aprovadas sem qualquer ressalva”, avaliou.

“Se um grupo ou outro, aposta no viés da rejeição para impactar na minha candidatura estão apostando de maneira errada. Já vive inúmeras adversidades na vida pública e não será esta situação que vai impedir minha candidatura. O viés da impugnação é um equívoco”, provocou.

Após deixar o PT por mais de 35 anos de militância, Dr. Júlio filiou-se a Rede pela qual é pré-candidato nas eleições de 2 de outubro.

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