As barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, tiveram o nível de emergência encerrado nesta semana e obtiveram suas Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) positivas, atestando a segurança das estruturas. Com isso, a população do Estado ganha um reforço na segurança antes do período de chuvas.
Segundo a empresa, as emissões das DCEs são resultado de uma profunda transformação na gestão das estruturas de disposição de rejeitos da Vale, direcionada pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosas práticas internacionais do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês).
A empresa assumiu o compromisso formal de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025. Na prática, isso significa que a fiscalização, monitoramento e a transparência das informações relativas às barragens estão sendo aprimorados continuamente. O foco prioritário é a segurança das pessoas, a redução de riscos e cuidados com o meio ambiente.
Na barragem Marés II, na mina Fábrica, em Belo Vale (MG)/REPRODUÇÃO
Na barragem Marés II, na mina Fábrica, em Belo Vale (MG), a Vale empenhou um longo trabalho de estudos e investigações geotécnicas, além de instalar novos instrumentos e desenvolver campanhas geofísicas fundamentais para atestar a segurança da estrutura e obter a DCE. A barragem Marés II foi construída em etapa única e contém aproximadamente 158 mil m³de sedimentos.
As ações foram comunicadas aos devidos órgãos, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acompanha os trabalhos nas estruturas.
Segurança e prevenção
As principais barragens da Vale são monitoradas 24 horas por dia e 7 dias por semana pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa, além de receberem inspeções regulares de equipes internas e externas, que agem prontamente quando são necessárias ações preventivas ou corretivas.
Além disso, com objetivo de desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, a Vale, em parceria e alinhamento com as Defesas Civis Municipais, cumpre um cronograma de testes de sirenes e exercícios simulados para orientar a população em caso de emergências envolvendo barragens. A empresa já implementou 93 Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBMs) em estruturas localizadas em Minas Gerais e no Pará, nas unidades de negócios Ferrosos e Metais Básicos no Brasil.
Entre as atividades previstas nos PAEBMs, estão o cadastro de todos os residentes e estabelecimentos localizados nas Zona de Autossalvamento (ZAS) de barragens, instalação de sinalização de emergência, definição de pontos seguros, orientação da população sobre rotas de fuga, simulados internos e externos e testes do sistema de alerta das estruturas.