A ideia da moeda digital é de facilitar as transações financeiras e diminuir a circulação de espécie
De maneira experimental, o Banco Central emitiu as primeiras notas de reais digitais. A ideia da moeda digital é de facilitar as transações financeiras e diminuir a circulação de espécie.
Depois de implementar o Pix, em novembro de 2020, o BC criou o Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas (LIFT) com o intuito de divulgar a nova modalidade.
O contrato de diretrizes necessário para etapa inicial do desenvolvimento da moeda digital foi enviado para 47 empresas bancárias. No entanto, apenas nove delas aceitaram os termos, sendo Aave (AAVE), Santander Brasil (SANB11), Febraban, Giesecke + Devrient, Itaú Unibanco (ITUB4), Mercado Bitcoin, Tecban, Vert e Visa do Brasil (VISA34).
Embora seja confundido com uma criptomoeda, o real digital tem funções diferentes, uma vez que esses possuem ativos e precisam ser minerados para a coleta. Já o real digital funcionará de forma parecida com as stablecoins, ativos rastreáveis que funcionam como dinheiro em espécie.
“Quando as transações financeiras migram de um ambiente bancário regulado para o blockchain, a primeira preocupação é a segurança. Como evitar fraudes e lavagem de dinheiro, por exemplo”, disse o diretor de inovações da ABBC (Associação Brasileira de Bancos Comerciais), Euricion Soares Pinho.
De acordo com o BC, uma das funcionalidades do real digital é a criação de aplicações que podem contribuir para o monitoramento de fluxos financeiros com informações detalhadas, ajudando o combate a lavagem de dinheiro e preservando a LGPD (Lei Geral de proteção aos Dados).
Com essa nova disponibilização no mercado financeiro, o Brasil já está avançado em comparação a alguns países da Europa, como por exemplo os Estados Unidos, que ainda está em fase inicial de estudo para disponibilização do dólar digital.
Na China, Bahamas e Nigéria a moeda já está em circulação.
FONTE TERRA