28 de abril de 2024 01:18

Conselheira fala do racismo esturante e elogia mudança de atitude na Câmara de Lafaiete

Conselheira fala sobre o racismo estutural e elogia mudança de atitude na Câmara de Lafaiete
A Conselheira dos Conselhos de Educação e da Promoção da Igualdade Social de Congonhas, Alice Rodrigues Veira, esteve presente na Tribuna Popular no dia 10 de novembro

Ela pontuou sobre as mudanças do racismo ao longo da história. “Nos anos 30, ele era de uma forma e nos anos 80 se tornou mais radical.Hoje é mais sutil e muitas das vezes não percebemos, normalizou. Ele está nos detalhes. Esse é o racismo estruturante”, comentou.
Segundo ela, não foram os negros ou os brancos que criaram o racismo. “A política nos dividiu em raças ao longo da história. O racismo só ganha repercussão quando sai na mídia. Porém está presente nas ruas, nas escolas”, assinalou.
Alice comentou que as comemorações e reflexões não podem ater-se apenas ao mês de novembro. “A provocação tem de estar presente sempre, pois o racismo está no cotidiano”.
A conselheira propôs o combate do racismo por meio da Câmara de Vereadores, com atitudes, além da implementação de políticas públicas. “Estive aqui há um ano e vejo que o ambiente é mais receptivo. Isso é transformação. Precisamos criar uma história de mudanças e ela começa aqui. Temos o professor Eustáquio presente nesta Casa, mas precisamos ocupar outros ambientes. Precisamos preparar o terreno para as mudanças. É urgente discutir o racismo e isso começa por aqui. O negro precisa estar inserido nas política públicas nas mais variadas áreas, sejam na educação, na habitação, etc. O problema é histórico e precisamos de tolerância com os povos originários”, finalizou.
Alice Rodrigues participou da Tribuna Popular a convite do Vereador Eustáquio Cândido da Silva, como parte de uma série de eventos no Mês da Consciência Negra em Lafaiete.

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