2 de maio de 2024 21:42

Serva de Deus Isabel Cristina, que teve morte trágica há 40 anos, foi beatificada em solenidade neste final de semana

Isabel teve o martírio reconhecido pelo Papa Francisco em 2020, mas devido à pandemia de Covid-19, a solenidade precisou ser adiada por dois anos

A cerimônia de beatificação de Isabel Cristina, que foi assassinada aos 20 anos em 1982, na cidade de Juiz de Fora, aconteceu neste final de semana (10 e 11), no Parque de Exposições de Barbacena. A celebração solene com o rito de beatificação foi presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal emérito de Aparecida (SP).

Neste sábado, a missa de beatificação aconteceu no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, no bairro João Paulo, em Barbacena. Já no domingo (11), aconteceu a missa em Ação de Graças pela beatificação no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos. 

Após a solenidade houve a transladação dos restos mortais da Beata Isabel Cristina para a Capela dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, finalizando com o Canto do Te Deum. O túmulo da beata estava localizado no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena, e recebeu a visita de diversos fiéis, devotos da Serva de Deus, que rezavam e pediam graças em seu nome. 

Isabel teve o martírio reconhecido pelo Papa Francisco em outubro de 2020, mas devido à pandemia de Covid-19, a solenidade precisou ser adiada por dois anos. Com a beatificação da Serva de Deus Isabel Cristina, Minas Gerais terá seu quarto beato na Igreja Católica, último passo antes da canonização. Depois de Padre Eustáquio, Nhá Chica e Padre Victor, será a vez da barbacenense.

Nascida em 29 de julho de 1962, em Barbacena. Isabel se mudou para Juiz de Fora em 1982, para fazer um cursinho pré-vestibular para medicina. Em primeiro de setembro do mesmo ano, um homem contratado para montar um guarda-roupa no apartamento onde ela morava com o irmão, tentou violentá-la sexualmente. Isabel resistiu à violência, no entanto foi assassinada com diversas facadas pelo agressor.

Segundo a Arquidiocese de Mariana, Isabel teve uma vida normal, participativa dentro da igreja, dos grupos de jovens e da Sociedade São Vicente de Paulo. A mineira sonhava em fazer medicina para ajudar crianças carentes. Devido à forma como foi morta, mas principalmente como viveu, um grupo de pessoas se motivou a entrar com o pedido do processo para a beatificação de Isabel, finalizado neste final de semana, na cidade natal da mais nova beata.

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